Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Um dia sem vocÊ!
Porque quando eu estou com você meu mundo para
e como si ouvesse só vocÊ pra pensar
e como si ouvesse só vocÊ pra amar;
A noite pra mim é a pior parte do dia
é quando si vai toda a minha alegria
e quando eu paro pra pensar aonde é oque você está fazendo
e meu coração bate forte lá dentro;
Você si tornou a inspiração dos meu versos e poesias,
meus desenhos e contos
da minha vida inteira;
Minha vida,meu universo,meu céu,meu ar,você é a pessoa que eu pra sempra irei amar.
Um dia sem você e meio que uma eternidade
meu coração clama a todo instante
"to morrendo de saudade"
Eu vivo numa Terra que tem cheiro de mar, de rio e de lago!
Eu moro no canto, perto do mato fechado ao lado do Shopping Norte.
Eu me deito numa rede no final de tarde para pensar.
Eu voou de bicicleta regozijada do outro lado da rua na casa de mainha, pra comer beiju quentinho e te dá um beijo na testa, na hora de voltar.
Na saída encontro Clarinha, minha sobrinha linda da idade de ninar...no colo de seu pai, meu irmão sanguíneo.
Hoje eu cantei o amor te mandei uma flor que não tem cheiro pra teu coração alegrar... Me arrumei fiquei perfumada e fui deitar.
O Caipirinha no céu
(Cumpadi Caipirinha)
Enquanto isso no céu...
De repente o Caipirinha se viu em um lugar lindo. Se espantou com tudo o que viu e já chegou reclamando.
- Ô de casa!... Ô de casa! Num teim ninguém modi recebê nois aqui não, sô! Iêu tô entranu... Num teim neim portêra... Ô de casa!
Com tanto barulho e reclamação chega um anjo, com cara de anjo, roupa de anjo e jeito de anjo. Era um anjo mesmo!
- Calma Caipirinha! Por que está tão nervoso meu amigo? Aqui é um lugar de paz e tranquilidade. Seja bem-vindo Caipirinha!
- Oia aqui sô! Num sô seu amigo! Tô cum sistema nervosu sim! E como ocê sabe meu nome? Que lugá é esse e como vim pará aqui?
O anjo, calmo como um anjo, tentou acalmar o matutinho.
- Calma! Não fique assim! Aqui você não precisa ficar nervoso, agitado, irritado. Aqui é paz e tranquilidade. É sua nova casa e é aqui que você vai viver agora.
- Como vô vivê agora?! Tava druminu na minha cama, inté sonhanu, e acordo aqui. Que lugá é esse seu moço? Quero vortá pra minha roça, pra minha tapera, o que tô fazênu aqui? Queim que manda, queim é o dono... Quero vortá... Quero vorta... Quero vortá... Quero falá cum dono!
- Daqui você não sai mais Caipirinha. Você veio para ficar para sempre.
- Como ansim, pra sempre? Num vô ficá aqui jeito e manêra!
O anjo então resolveu ser bem claro com o Caipirinha.
- Vem cá Caipirinha, olha aqui comigo uma coisa. Está vendo aquela nuvem ali, ela vai se abrir e você vai se ver... Olha lá!
A nuvem se abriu e mostrou, como uma tela de cinema o Caipirinha em casa, deitado em sua cama e cercado por amigos. Na janela um poleiro de pássaros tocando uma sinfonia triste. Do lado de fora o mugido e o muar de lamentação dos animais.
- Uái sô! Que tô fazêno deitado na minha cama cum minha ropa nova que comprei num viajante modi usá no domingo, na missa. E o pessoá todo em vorta diêu? Os passarinhu e os animá... E a Mariinha chorânu tantu se segurânu na minha mão... O que é isso moço?
- Caipirinha a sua missão na terra foi cumprida. Você hoje está no céu.
- Como?... Eu num pedi! Ninguém ...
- Caipirinha você morreu! - interrompeu o Anjo.
O compadre Caipirinha ficou branco e logo enrubesceu e virou bicho.
- Óia aqui seu anjo, ninguém se arresorve as coisa pru mim, num sabe?!.Num morri nada! Tô aqui vivinho falânu cum ocê. Eu quero vortá pra minha roça agora.
- Você morreu Caipirinha. Sua missão agora é aqui, no céu.
- Morri nada, de jeito argum! Como ocês se arresorve trazê iêu pra cá seim me avisá? Quero vortá, seu anjo! Ta na hora das coieita, ocê num sabe como é a dificulidadi aprepará a terra, semeá, moiá, ficá torcênu pra chuva chegá e dispois coiê... E queim vai cuidá das minhas coisa, tirá leite da mimosa, da rosinha, da maiada e da cherosa? Queim vai cuidá das criação e dos animá.
- Alguém vai cuidar. Não se preocupe - disse o anjo.
- E queim vai cuidá da Mariinha? Ocê tá mangando diêu, se ademorei tanto pra agarrá aquele treim, ocê num sabe comu pelejei, como assuei e como foi a dificulidade pra pegá aquela potranca brava, que me deu tanto trabaio modi aprumá e amansá aquela cabrocha, assuei inté e agora ocê tá dizênu que num tenho mais nada... Queim vai cuidá do Joquinha, num vô dexá a sinhá Mariquinha sozinha cuidanu do mininu! Ocê tá ficânu é abilolado das idéia home!? Eu quero vortá e vô vortá de quarqué jeito.
O anjo, olhando aquela cena, ao ponto de rir...
- Ta quase se escancaranu modi ri das disgraça dusotro é seu anjo! Chama o dono, o casêro, o capataiz, o seu chefe... Chama todo mundo que eu quero vortá! De quarqué jeito eu vorto e num fico aqui jeito argum!
-Não tem como voltar Caipirinha!
-Se eu vim pará aqui, teim o caminho de vorta. E aquele moço lá, de barba e cabelo branquinho. É o Papai Noé disfantasiado?
O Anjo ficou um pouco constrangido...
- Não. Aquele moço ali é o São Pedro. É ele que tem a chave daqui.
- Uái gente num é que é mêmu. Comu é que vô ficá seim as festa junina, São Pedro, São João de sortá balão, Santo Antônho, casamentêro. Fiquei esperâno o ano intêro podi consegui se casá mais a Mariinha e agora ocês vem aqui e... Vô lá falá cum ele!
- Licença São Pedro? Bão?... Bão tameim!... Iscuta aqui ocê... Que história é essa de me trazê pra cá seim me convidá. Num chegô ninhum convite lá na roça. O Zé dos correio faiz tempo que num dá as cara ee neim telegrama chegô! Eu quero vortá... E agorinha!
São Pedro com toda a tranquilidade e paz tenta convencer o Caipirinha.
- Como voltar meu filho. Você já cumpriu sua missão. Você estava chateado com as pessoas que criticavam sua poesia dizendo que sua maneira de falar e escrever deseducavam as crianças.
- Intão ocê intendeu isso São Pedro?
- Foi!... Então eu resolvi trazer você para o céu, pois você andava muito triste.
- Uái, sô! Mais iêu tive cuns pensamentu mió. Ocê sabe aquea lorinha, que tinha dois treinzinho marrado nos canto da cabeça e às veiz inté no coco, que insinava prus baxim as linguage do xis, ninguém se cramô dela. Óia que inté ela veiz inquanu dava uns cocoroti nos baxim.
- Sei sim! - disse São Pedro.
- Intão! E agora as modernidade do tar do orkut e da interneti, que os pessoá iscrevi tudo miudinho, parece que teim priguiça e coloca apilidu nas palavra que nun dá pra intendê. Iêu nun intendo nada... E ninguém tameim crama deles.
Eu sei Caipirinha! – Continuou São Pedro
- Intão! Iêu onti, antis de drumi, tava pensanu ansim como disse. Me arrependi de ficá triste e querê morrê de tristeza. Ocê num viu não??? Num viu que iêu se arrependi??? Ocê drumiu antes diêu né sô?
- Olha Caipirinha... - tentou dizer São Pedro...
- Intão! Drumi feliz e de repente se acordo nesse lugá bunito que só, céu azurzim, tudo arrumadim, cheio das fulô perfumosa, dos passarinhu cantadô, os bichu tudo juntim, montigenti sorrinu e feliz. Aqui num tem chuva, frio, seca... num teim não?
- Não Caipirinha! – Disse São Pedro - Aqui só tem paz, harmonia e tranquilidade para as pessoas viverem felizes. Aqui é como Deus criou. Não é como lá em baixo, onde as pessoas estão destruindo tudo.
- Uài São Pedro. Se Deus é o criadô de tudo, incrusive de nois, modiquê num insinô nois a num istragá as coisa. A num brigá cunsotro cumpadri, a nun distruí as coisa que teim na terra?
- Mas Deus ensinou. Ele disse amai-vos uns aos outros e a si mesmo. Mas as pessoas não entenderam o que quer dizer isso. Deus também deu a cada um dos seres humanos o livre arbítrio. Vocês têm o poder de decidir o que fazer, qual passo dar e como viver. Mas infelizmente vocês não entendem também o que significa isso. Vocês destroem tudo. Se matam. Brigam por causa de um arranhãozinho no carro, por um par de tênis, por coisas tão banais que a própria vida já está banalizada. Mas Deus espera que isso mude.
- São Pedro o que qué dizê banal e banalizada é tipo banana e doce de banana?
- Não Caipirinha. Quer dizer qualquer coisa, coisa à toa, sem valor entendeu?
- Intendi! É mesmo num é!? Os pessoá tão nem um pouco se atolerânu e tudo se acaba nas briga e nas confusão. E como mudá as coisa sô?
-É muito fácil, Compadre Caipirinha, é só abrir o coração e deixar o amor entrar. Amor por vocês mesmos. Amor pelo próximo. Amor pela natureza. Amor pelos animais. Amor por tudo. Deus não perde a esperança.
- Intão neim iêu. Eu quero vortá agora. Num pedi modi morrê e num vô ficá aqui jeito e manêra, São Pedro! Oia... Se eu tivesse cum meu facão aqui, viu seu Pedro, iêu incostava no seu gogó e mermu o sinhô tão bunito e santu iêu ia forçá ocê a se adervovê iêu pra terra.
- Viu Caipirinha – Disse São Pedro - Como as pessoas estão assim... violentas... Você, um matutinho dos bons também tem suas horas de intolerância não é?
- Se adescurpe intão. Prometu num mais sê ansim. Mais pru favô santo, iêu tenho a precisão de vortá, os pessoá tá tudo pedinu modi iêu vortá e continuá a iscreve puisia e contá meus causos, sentá pra uma prosa... Num é justo iêu morrê agora. Iêu já tinha inté se arrependido de pedi pra modi morrê. Se arrependi... Ocê é que drumiu antes di iêu e nun iscutô minhas oração de arrependimento. Ocê São Pedro tenha pena de mim sô. Me adevorve pro meu pessoá. Faiz fazê vortá o tempo. Num sei comu, se avire, mais iêu aqui num fico sô. Num fô ficá feliz. Lá sô mais feliz do que ficano aqui no céu, pru favô São... Ocê num pode sê tão marvado...
São Pedro, já cansado da ladainha do Caipirinha...
- Olha aqui... "Ô treim difícil, sô"...
- Uái, Ocê é bão no caipirêis né são Pedro? – Disse o Caipirinha com ar de gozação.
- Olha aqui seu Caipirinha que parece um boi daqueles bem bravos. Vou te devolver para a terra. Mas é só dessa vez. Fique atento pois da próxima vez te trago pra cá e não tem volta. Pode ir. Conversa com o anjo que ele sabe o que fazer...
O Caipirinha pulou sobre o santo e o abraçou forte e até encheu o rosto dele de beijos e saiu correndo até o anjo, feliz da vida...
- Num disse que vortava... Num disse que ia falá cum home pra modi me fazé vortá... intão...
O anjo, sorrindo, disse ao Caipirinha
- Também pudera... A barafunda que você fez aqui nem São Pedro aguentou. Vai Caipirinha, volta pra sua roça e continua a fazer poesia. Mas não se esqueça do que o santo lhe falou sobre ter mais amor no coração. Senta ali naquele lugar tranquilo, recoste sob aquela árvore e descanse... durma...
- Intão tá. Inté, intão seu Anjo!
E o Caipirinha dormiu... Sonhou... e voltou a fazer poesia.
http://www.planetaliteratura.com/index.php?view=detalhesartigo&codigo=66152
VIDA PERDIDA
(cumpadi Caipirinha!
Pra vancê iêu guardei
Meus mió momentus
Pra vancê iêu ti dei
Todus meu pensamentus
Pra vancê iêu fiquei
Pra vancê se guardei
Vida intêra pra vancê
A minha tie dediquei
Fiz di vancê minha vida
E da sua vida u meu norti
Fui cum ela sonhandu
Sonhei tantu e tão forti
Que inté si isqueci di acordá
Quânu acordei tomei um sustu
Foi um sustu tão forti
Pra iêu foi comu a morti
Quânu ví o sonhu tinha passadu
I muitu tardi si acordei
Procurei pru vancê o restu da minha vida
I nunca mais ti incontrei
BRINCADERA DI RIMÁ
Vâmu brincá di fazê versu e rimá?
É só fazê versu e rimá, acumpanhandu us versu di trais, us anteriô!
Se ocê num sabê iscrevê im caipirêis, num faiz má ... O importanti é brincá!
Intáo?! Vâmu brincá!
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Sô o primêru a iscrevê
E os versu dexá
Queru iTô gostanu di acumpanhá
As rima du pessoá
Tá ficanu muitu ingraçadu
Vê ocis tudo rimá
Mais tá fartânu muita gente
Que faiz parte dessi lugá
Ocêis intão cunvida os amigu
Pra vim brincá di rimántão vê voismicê
Meus iscritus acompanhá
***********************
Vâmu iscrevê uma história
Há quantas mão aguentá
Ela cumeça com a lua
E seu lindu brilhá
**********************
Bão sinhá Rachel
Seje beim-vinda no Recantu
Se achegue mêmu di mansinhu
E cum nois podi ficânu
Abri intão seu coração
E di presenti dê pra nóis
Uns versinhu, uma melodia
Umas rima e umas canção
Inté e um beju nu seu coração!
*********************************
Bão Pessoá?!
(Cumpadi Caipirinha)
Bão pessoá, que sodade de ocêis
Tive passanu pruns bão apertu
Mais num me deixei se intregá
E to aqui otraveiz
Num sô homi de pedi arrego
Nas hora apertada que Deus me dá
Num corro das provação
Memu que seja pesado meu jacá
Nas andança da vida se aprendi
Que o Pai num dá pra nois peso maió
Que os lombo consegue carregá
Intão esse peso foi fácil suportá
To de vorta pra cá
Adispois de descançá
Aos pouco vou inté
Uns causo novo contá
A oceis tudo iêu agradeçu
Pelas preocupação e carinhu
Nunca se senti sozinho
Andanu no meu caminho
Intão, intão e um abraçu
Beim apertadinho
Do cumpadi Caipirinha
*******************************
Nunca desista de seus sonhos,vc é capas de tudo ,até de levanta o mundo,porisso pense muito no futuro,pense q vc não sera vencido por caussa de "mijo",hoje eu luto,sem medo de chegar ao futuro, isso eu te digo meus amigos meu nome é.
ED CARLOS
OBRIGADO.
Uma pessoa feliz
Uma pessoa feliz é uma pessoa de Deus, que toda a hora pula e brinca com os outros amigos, a pessoa feliz é a pessoa que te faz conpanhia, que toda a hora te liga para ver se você está bem, a pessoa feliz é a pessoa que Jesus lhe deu o perdão, a pessoa mais feliz do mundo, pode ser você, eu ou todos ao seu redor a pessoa mais feliz do mundo é aquela que toda a hora está do seu lado te ensinando o que é certo e o que é errado, a pessoa mais feliz do mundo pode ser seu padre, pastor, pai, mãe, ect...
O que importa é ela ser saudável e ficar toda a hora alefgre e feliz, não ficar decepcionada, não ficar triste e não ser como as outras, ser feliz.
Tenho fé
Tenho fé, tenho Deus no coração
Tenho fé, tenho Jesus no coração
Tenho fé, tenho Paz no coração
Tenho fé, tenho Bondade no coração
Tenho fé, tenho os Anjos de Deus no coração
Tenho fé, tudo o que acontece no mundo me ajuda a prevalecer essa fé que habita dentro de mim.
Eu te amo com fome, Rebeca... fome desse amor todo que você um dia me mostrou e que vive me mostrando... esse amor sem roupa alguma... esse amor que sai cru, pingando sentimento pra todos os lados, pro meu lado... amo com pressa, amo sentindo, amo batendo, amo com vontade de amar você...
Eu te amo quando escuto o vento soprar... quando eu paro o meu olhar no ar... te amo na escuridão dos meus olhos fechados...
É, eu te amo..................escutou?
Você me revolucionou.
Jota Cê
-
Sabe do que eu entendo mesmo?
Entendo que esse sentimento me deixa assim: querendo.
Entendo que essa sensação me deixa assim: viciado.
Entendo que esse teu amor me deixa assim: paralisado.
Entendo que essas palavras me deixam assim: consumido.
Entendo que pra te amar, preciso te devorar.
Jota Cê
-
E amor que se preze tem que ser sentido de olhos fechados, pra acontecer o toque de almas e enxergar nessa escuridão que limite não existe mesmo, quando a proposta é só sentir. Às vezes eu fico pensando que quem tem que ter uma força na munheca sou eu, sabe. Porque quando você quer, você quer e me deixa sem reação mesmo. Amo esse seu amor infinito. É nele que mergulho. É nele que eu fico. E é ele que escuto sempre.
Jota Cê
-
Nómadas
Apenas pequenos seres que se intitulam humanos por estarem compostos por “matérias degradáveis”.
“Degradáveis “ são as visões da vida que se encontram na penumbra dos seus pensamentos ora em lógica sem lógica.
Discrepantes sentimentos de encontrar felicidade aonde coabita o inconsciente ora desvanecido consciente, perdido nas ondulações do lago negro.
I Coríntios 13,7 quase falso pela falta de verdade própria daqueles que o dizem verdadeiros selvagens que alimentam-se de carne de caça.Carne de caça fresca que na ausência de gelo humedece e apodrece ao vento dos urubus que sobrevoaram enquanto viva estava.
Alucinantes viagens em magias momentâneas com tempo estipulado sob badaladas do sino.São apenas nómadas, pequenos seres que se intitulam humanos.
10.07.2018
Ivan L R Costa
Queria estar ao teu lado
Queria fazer parte dos teus momentos tristes
E ser um dos motivos da tua alegria
Vivi a vida inteira sem você
Mas agora que se foi
Parece que desaprendi a andar
Você não avisou quando iria chegar
Também não avisou antes de partir
Pagaria caro por mais um momento com você
A eternidade esta em cada segundo
E a tristeza em cada um que passo sem você
Sei que as vezes eu errei
E as vezes acertei
Errei em não perceber que iria partir
Errei em não ter te abraçado quando era possível
Errei em não ter falado oque eu sentia
Errei em não ter largado tudo pra te ver
Mas acertei em ter te conhecido
Acertei em ter sido seu
Pelo menos na maioria das vezes...
Mesmo você não sabendo...
Então Me deixa ir
Me esqueça
Jogue nossas lembranças no lixo
Se agarre a algo novo
Algo incerto
Esquece as lagrimas que secamos juntos
Parece que me apaguei a um certo incerto
Amei por nós dois
Pensei na eternidade
Mas não na reciprocidade
Me vi sozinho
Mas será que eu não estava antes?
Te contei cada segredo
Cada verso
Cada mundo
Cada plano
Agora eu não te conto
Porem minto
Conto nos dedos
As decepções
Que um dia...
Foram alegrias
Eu achava que nada seria tão radiante quanto o sol
Até te ver sobre a luz dele
Te reconheci apenas pelo som da tua voz
Dizem que as pessoas que mais sofreram
Tem os sorrisos mais lindos
Fico imaginando quantas vezes seu coração foi despedaçado
Ou quantas vezes te fizeram chorar
Para que teu sorriso seja tão lindo
Me deixa ser passageiro no brilho dele
E ser residente em teu coração
Me mostra oque te machuca e me diz como ser tua morfina
Me deixa ser marinheiro pra navegar nos teus lábios
Você não acha nossas incertezas se completam?
Me deixa criar um sorriso verdadeiro em teu rosto
Me deixa voar prós seus braços e aterrissar suavemente em seus beijos.
O brilho de seu sorriso mexe com o tempo
Parece que tudo ao meu redor desaparece com sua presença
Existe um abismo nos seus olhos escuros?
Você se importaria se eu me jogasse nessa escuridão?
Ou Talvez esse olhar pertença a outro?
Já te contaram que estar contigo é como música?
Eu admito que ouviria essa melodia sem cansar...
Estar com você é como um réveillon
Porem os fogos
Aqueles lindos fogos
Estão dentro de mim
No réveillon
É triste quando eles se vão
Mas uma hora
Eles irão retornar
Tocando novamente
Aquela linda melodia
Que eu tanto amei
A sensação de tê-la é de mil sóis explodindo no meu desejo
É como o arco-íris no fim de uma grande tempestade
Uma brisa numa tarde quente de verão
Sua voz é como o canto dos pássaros numa manhã qualquer
Ela é linda em todos momentos
Segurar sua mão é como tocar os céus
Fico pensando
Será que você pode ser minha?
Ou você é daquelas que não pertence a ninguem?
Es como um doce desafio
Mas teu olhar é um jogo que não posso vencer
Es a pulsação que me mantem vivo
Es o brilho do meu dia
O sol das minhas manhãs
Es um anjo que se perdeu das pinturas de Michelangelo
Que agora esta tatuada em meu peito
Desculpa se algum dia eu te fiz mal...
Desculpa se um dia eu te fiz chorar...
Desculpa se um dia eu gritei e me estressei ...
Desculpa se um dia eu fui egoísta...
Desculpa não ter sido aquilo que você esperava...
E agora me desculpo porque daqui a alguns instantes deixarei de pedir desculpas
Não chore por mim
Um dia todos tem quer ir
Não é?
Já pensou em como é além desse céu azul?
Milhares de estrelas brilhando
Se tornar uma delas seria algo fantástico?
A dor vai se esvaindo como um feixe de luz
Iluminando e acolhendo aquela alma que tanto sofria
Em um mundo que nunca foi seu
Não chore por mim
Isso não é um adeus
É apenas um até logo
Lembra das vezes que rimos juntos?
Esses dias foram perfeitos
Lembra daquele sol quentinho de fim de tarde?
Ele sera meu abraço agora
Lembra da brisa que tanto gostávamos?
Será meu jeito de dizer que vai ficar tudo bem e que eu amo você
Não chore por mim
Nada dura pra sempre e uma hora eu teria de ir
Um dia todos temos de ir.
Primeiro dia de inverno
A frieza aquece o coração de quem a abraça
Secando cada ferida de um passado de decepções
Soprando para longe lembranças que tive com você
Prometendo uma vida sem dor
Apenas um pouco sem sabor
Para nunca mais sentir o terror
De ver um mundo sem você
Um mundo completamente...
Sem cor...
A minha luz
Ainda me lembro dos dias
Que ainda andávamos de mãos dadas
Lembro daquele sorriso
Me olhando subir essa escada
Lembro das noites em claro
Que passei pensando em você
E de Como iria viver sem te ver
O dia não tem mais a luz
E a noite só a escuridão
Onde foi a menina?
Que iluminou meu coração
Talvez você nem imagine
O tanto que sinto sua falta
Talvez te veja na rua
E talvez
Não sinta mais nada...
Pois a luz que você levou
Outra tomou minha guarda
Levando com a sua luz a angustia
Que em mim ficou cravada
Não terá mais volta ou arrependimentos
Pois aquilo que você me fez se foi com o tempo
Você acha que suas desculpas irão apagar todas as manchas deixadas
Mas você não percebeu que suas palavras agora são nada
Desapareça da minha frente com essa sua luz reprimida
Pois agora acenderei a tocha da minha vida
Seu riso falso não irá me enganar pois na escada dessa vida
eu escolherei alguém melhor para me acompanhar
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