Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Eu tentei, te juro que tentei
Implorei para que em cada segundo surgissem motivos
Para não estar mais aflita, não ficar mais aflita,
Te juro que tentei.
Acho que nunca pertenci a este lugar,
Eu sei, as pessoas irão julgar, mas,
As pessoas também não suportam ficar aqui, só não entendem.

Eu tentei, te juro que tentei
Acho que amo demais a vida,
Acho que não estou bem,
Acho que andar de um lado para o outro não me faz bem,
Acho que não achei ninguém.

Sei que sou diferente, sei que sempre fui
Sei que, não pertenço a este lugar,
E talvez a lugar algum,
Almas livres presas,
Só encontram uma solução.

Eu tentei, eu te juro que tentei.

Uma mulher quando ama fica estampado no seu lindo rosto
Demonstra no brilho do olhar nao sabe esconder
quando diz eu ti amo sua voz fica ofegante
Ela fica com um jeito lindo como se fosse se jogar nos braços da pessoa amada
É muito lindo esse jeito delas um ser misterioso ao mesmo tempo nao sabe esconder
mas nao sabemos um terço desse ser divino que deus criou.

Não me vejo em nenhum manequim de loja, não quero usar os sapatos das vitrines; não escondo o meu rosto em maquiagem e não gamo em galãs de minisséries.
Eu gosto de beber enquanto leio, de tocar violão sobre as estrelas e de roer as unhas de nervosismo;
Dançar bêbada em uma festa, de sentir o vento frio chocar-se contra a pele e ver os pelos levemente eriçar.
Gosto de romance e de filmes legendados, de sentir o gosto de tantas bocas quanto eu puder beijar...
Gosto de discutir sobre politica e questões que só a mim vão interessar. Gosto de cada detalhe da natureza e sinto raiva de quem passa sem notar.
Eu gosto de ver a lua e de sozinha conversar; gosto de sorrir pro mundo e ao ser retribuída, flertar...
Eu sou uma alma de tanta intensidade, que só pede ao mundo um pouco de lealdade, pra que deixe a antiguidade de normalidade e venha me prestigiar.
Eu tenho tendência ao suicídio e amo a vida mais do que o amar, mas eu quero demais do mundo e o correto é me acomodar.
Talvez por isso tantas pessoas, venham a pé me questionar, suas asas foram cortadas, elas têm inveja de me ver voar.

Se todas as vezes que um filho fizesse algo errado os pais os abandonassem, você já imaginou quantas vezes você seria abandonado?
Pense bem nisso!
Várias vezes erramos, muitas vezes repetimos o mesmo erro.
E nunca fomos abandonados.
Pois tínhamos pais que, apesar de não concordar com o que fazíamos, estavam lá, sempre presente, para nos ensinar, nos aconselhar e nos orientar.
Pais são assim, não desistem nunca dos seus filhos.
Tenho muita saudade dos meus!

Se não fosse pelo teu cheiro no meu travesseiro, eu conseguiria sentir novas flores.
Se não fosse a tua voz que insiste em ser minha consciência, eu ocuparia minha mente com outros amores.
Se não fosse a lembrança do teu sorriso quando acordo, eu poderia fotografar outras paisagens.
Se não fossem os teus braços meu porto seguro, eu faria outras viagens.
Se não fosse a minha música predileta, eu poderia entrar em devaneios.
Se não fosse você a me fazer te esquecer, eu procuraria outros meios.

Medo

Eu tenho medo de sorrir e não ser retribuída
De abraçar e não ser abraçada
De nas lágrimas ser diluída
E no peito ser despedaçada.

Eu tenho medo de dormir e não acordar
De ao abrir os olhos ver escuridão
De não conseguir enxergar
E de entregar meu coração.

Eu tenho medo de morrer na solidão
De não fazer parte da história
De no final ser mais um borrão
De qualquer lembrança na tua memória.

Pensamentos! Meros lapsos do eu
Algo tão impertinente que pulsa
Calibrando o ID e inebriando a ciência
Como um quasar que nasceu

Dar vazão a ideia imensurável
Fingir ser criança e contar as estrelas
Brincar! Um bom gesto infantil
E o verso feliz e palpável

Sou grato as letras pela alegria
Tão repletas de tudo que há
Mirabolantes em toda fantasia

Há! Sinuosas verdades
Que digo em mentiras
Toda minha singularidade

É incrível como é distinta a definição entre a alegria e a felicidade, estes sentimentos podem ser discernidos facilmente no cotidiano,embora muitos pensadores acreditem que a felicidade é o resultado de picos contínuos de alegria.
Observando um jogo de futebol onde não há qualquer interesse pessoal eu notei que de um certo modo eu vibrava com a torcida e conclui que de algum aspecto a alegria é contagiante.É fato que ver alguêm sorrindo,por uma estranho motivo nos alegra.”E como ver o sorriso cativante de uma criança e não sorrir?”
A alegria é algo espontâneo e contagiante é tão sublime que um só palhaço “artista” ou humorista consegue mobilizar o sorriso de centenas de pessoas.
A felicidade já é um tanto mais complexa,ela engloba no minimo três campos distintos de um ser “trabalho,disciplina e espiritualidade” quaisquer pessoa que não tiver feliz em alguma destas áreas,não detêm a felicidade.Porém a uma ideia que além de convencional é muito interessante,quando Abraham Lincoln diz na carta da independência americana que o prazer a felicidade é o prazer inesgotável de aprimorar-se ou busca-la incansavelmente,é sem dúvida a mais completa síntese da felicidade.
Apesar de distintas elas se complementam e os momentos alegres nos proporcionam a grande felicidade de viver.

A capacidade de sentir-se triste é mais explicita que a capacidade de sentir-se alegre.A tristeza é um eco perturbador que vaga incansavelmente pelo vazio das idéias minando cada conceito mal formado,sobre quem sou.e faz refletir sobre a verdade que ha!.Afinal não sou bom como pensei que fosse.minhas convicções não passam hoje de pura hipérbole.
A sagaz ferocidade que este sentimento devora,me coloca no vago e petrificado coração.
A dor é a única companhia que interessa.A morte então já és atraente e ela cativa com seus argumentos elaborados minuciosos,é uma oradora perspicaz!Infalível a uma mente sem estrutura.Aquele já petrificado,já não se vê o sorriso e o mal é só uma consequência do bem.

"Não me detenho no medo
Carcere dos músculos
Sou rocha em cunho
Ou só um vagabundo

Não a duvida na fé
Diferente do medo
Que põe em duvida
Oque você quer

Sou muito mais amor
Do que a razão
Sou cultivador

De sonhos e fé
Não de doutrinas
De minha mente que livre é"

Compreensão (Sidarta Martins)

Eu compreendia
Que precisava entender as pessoas
Hoje compreendo
Que preciso, antes, entender a mim mesmo.

Eu compreendia
Que precisava enquadrar as pessoas
Hoje compreendo
O quanto estou fora de esquadro

Eu compreendia
Que precisa ajustar os passos alheios
Hoje compreende
Como danço fora do compasso

Eu compreendia
Que precisava ensinar meus filhos
Hoje compreendo
O quanto tenho a aprender com eles

Eu compreendia
Que os jovens de hoje são mal formados
Hoje compreendo
O quanto estou mal informado

Eu compreendia
Que as mulheres não entendiam os homens
Hoje compreendo
Como não conheço a mulher e a alma feminina

Eu compreendia
Que a juventude não estava preparada para o ensino superior
Hoje compreendo
O quanto deixei de me preparar para os jovens de hoje

Eu compreendia
Que amava ardorosamente meus pais
Hoje compreendo
O quanto estive longe quando eles realmente precisaram de meu amor

Eu compreendia
Que sabia ouvir minha família e meus amigos
Hoje compreendo
O quanto me fiz surdo e insensível

Eu compreendia
Que nunca acertava nos relacionamentos
Hoje compreendo
Como me fechei para a verdade sobre as escolhas que faço

Eu compreendia
Que sabia educar as crianças
Hoje compreendo
O quanto ainda tenho que aprender sobre educação

Eu compreendia
Que a corrupção tomou conta da Humanidade
Hoje compreendo
O quanto procuro levar vantagem em tudo que faço

Eu compreendia
Que era extremamente bondoso
Hoje compreendo
O quanto vivo longe da verdadeira bondade

Eu compreendia
Que indo à igreja, orando, fazendo jejum, eu amava o meu próximo
Hoje compreendo
O quando, hipocritamente, me escondi atrás da religião

Eu compreendia
Que olhando pelos animais, salvava a Humanidade
Hoje compreendo
O quanto não vejo o Humano que vive e convive comigo diariamente

Eu compreendia
Que Deus, em algum momento, foi injusto e esqueceu-se de mim
Hoje compreendo
O quanto, voltado para mim mesmo, distanciei-me de Deus

Enfim, e só agora
Compreendo
O quanto vivo distante do divino.

OLHE PARA MIM

Olhe para mim e exprima
Por intermédio do
olhar tudo que estás
a sentir...
Diga a verdade,
não vale
mentir, sei que
sente
algo por mim...

Quando pesso para
olhares para mim, a
única
coisa que sabes
fazer é sorrir...

Mas hoje não vais
escapar de mim, vim
somente para ouvir os
seus olhos, e não
pretendo dormir...

Tomarei um jarro de
café para resistir ao
tempo que ficarás a
olhar para mim...

Mesmo que digas não,
eu vou ensistir ou
melhor terei de te compelir...

É muito importante
para mim, cada
gesteculação do seu olhar,
eu vou aferir...
Diga a verdade! O
que sentis por mim?

Não se sabe quando parar...
Sempre disse que estaria aqui por perto, sempre que me esperasse ou precisasse de mim, não que mudei de lado ou simplesmente quis deixar de lado essa minha ideologia, mas a minha fraqueza de não conseguir muitas vezes estar do lado de mim mesma, me faz deixar aos poucos... Esquecer aos poucos... Continuar...
Mas espero você no fim da minha jornada, espero estar viva, com o folego suficiente para sentir o ultimo sabor do amor, que eu não tenha te esquecido, não me deixe te esquecer!
Tenho essa mania de esquecer, de não me importar, mas é uma fachada que criei dentro de mim para me permitir viver, quando na verdade meu coração por dentro lateja de saudade...
Saio engolindo tudo, história, saudade, amor e deixo para trás... Junto com a dor levo na bagagem e sigo sozinha, levando comigo apenas meus sonhos e as lembranças do inacabado destino...

Pesadelo

Qual fera bestial eu fui caçado
Como animal feroz fui enjaulado
Sem saber qual o crime cometido
Mãos e pés, todo o corpo atado
Amordaçado, sem dar nenhum gemido
Era um ser totalmente fracassado
O desanimo meu ser tinha inválido.

Perguntei as estrelas que brilhavam
A razão de tanto sofrimento
Elas mudas continuavam me olhando
Como parte do imenso firmamento
O vento que soprava calmo e brando
Talvez me querendo dar alento
Ou dizer que eu estava sonhando.

Será que não era um pesadelo
Daqueles que trazem tanto penar
Daqueles que a gente grita e chora
E ninguém parece escutar
Que um minuto parece uma hora
Que o tempo parece não passar
que não se está dentro nem fora.

Vi um cego que enxergava verdades,
falando verdades as pessoas que enxergavam, mas eram cegas
Falava à todos que não podia ver, - mas as sentia -
dizendo a realidade, o rosto atrás das máscaras;
verdades sem anestesias.
E muitos pela dor, criaram outra deficiência para si.
A surdez.
Pobres seres a se auto mutilar
Mas, isso vai acabar(!)(?)
Um dia(!)(?)

Vejo
Vejo olhando pelo prisma racional que tudo ao redor é anti-racional
Que belezas são propagadas como ídolos,
e os que à acusam, dela, deleitam-se
Benevolentes ajudando com palavras de piedade
e saindo como se tivessem feito algo
Pessoas cheias do amor, em ajudar o próximo
ao próximo que lhe convém
Guerreiros da liberdade!
individual
Pelo prisma do racional tudo me é anti-racional
Logo, desfoco e ponho na lente sentimental
tudo se altera,
as máscaras passam a ser pintura artística
ação de consolo, comove
auxilio à alguém, cativa
a luta pelo ideal, renova!
Pelo prisma sentimental, tudo me é natural
A verdade amarga ou a bondosa irrealidade
Qual lente usar?

Vejo pessoas a correr, diferentes passadas mas mesma intensidade; correndo para que? chegar em casa e ligar a tv, vendo pseudos divertimentos que não passam de alienamento.
Como é fácil ver pessoas a se perder, sem entender o porque. Deixam a vida passar sem olhar em derredor, ver o que acontece, o que passa; seus sentidos ficam presos com mesmo direcionamento.
No futuro irão dizer que perderam tempo, mas na verdade é que não souberam observar o tanto que cada dia pode proporcionar.

Rótulos, rótulos!, quão imbecil é,
sociedade marginaliza quando não se adequa a seu modo,
agridem, humilham, por mostrar algo tão improvável.
Como são imbecis!! por ser diferente dizem ser errado,
por não seguirem seus rótulos é massacrado!
Animais berrantes, ignorantes, arrogantes
até quando?, me diz, ATÉ QUANDO?!
Se você não é a pessoa por que pensa ser ela?
Julga com tanta veemência sem antes saber a procedência,
acusa, denuncia, grita a quem quiser ouvir,
raça imunda que não deveria existir, triste será o seu fim.

Quanto pesa
qual sua altura
qual sua idade
em vez de perceberem o que importa de verdade
se preocupam com futilidades.
Já vi um gordo correr mais que um magro
já vi um baixo derrotar um alto
Já vi idoso imaturo, e jovem sábio.
Mas é preciso valores, números, para se criar uma perspectiva;
julgam pela numeração e vão se perdendo na escuridão da pretensão.
Na matemática os números não mentem, na vida nem sempre.

Pessoas têm medo de lutar pois podem se machucar, pedem para perdoar, mas não entendem em que há situações que o perdão não passa de uma prisão para não expor uma opinião.
Perdoar é preciso, mas ser complacente com tudo é ser mudo.
Colocaram mais e mais amordaças, devagar sua liberdade e suas ideias vão caindo, em desgraça vão sumindo, você mudo vai se unindo aos rebanhos dos perdoadores e oprimidos.

Paz complacente é o que faz esse país não andar para frente,
pra que lutar? vamos nos abraçar e amar que o mundo pode acabar.
E há milhares de anos o mundo continua sem acabar, mas é importante acreditar, pois assim não é preciso lutar.

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