Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Braço⁠ do Norte

Entre a Serra Geral e o Mar
a história do povo originário
e dos desbravadores onde
arpeja o Rio Braço do Norte
ergueu uma cidade de gente
honrada e forte que emoldura
com beleza o sul catarinense.

Montes, vales e colinas
repletam com mistérios
o imaginário contemplativo,
Quedas d'água, córregos e rios
adornam com ternura
a terra que retribui com fértil
e gentil beijo ao Homem.

O curso da água doce
com o mar se encontra,
O tamanho do amor que tenho
por Braço do Norte perdi a conta:
Só sei que verei a Lua surgir
e o Sol nascer além da conta.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se soa do
jeito dele
como vós,
ele não
pertence a nós,
mesmo que
tente reescrever
a história tal fato
não apagará
da memória:
ele não é santo,
ele se trata
de um algoz,
ele é feroz.
O mascarado
proferiu
que ele soa
como
os 'deles',
não há
como fingir
que não,
o quê saiu
da boca
o condena,
e agora
quer fingir
que nunca
foi investido
na discórdia,
mas Deus está
evidentemente
vendo e não
há como
dissimular para
Ele e para quem
sabe observar,
só Ele concede
a misericórdia,
ele quer apagar
a História.
Ofendendo
da pior maneira
quem quer
defender
a sua existência
fazendo a justa
resistência,
ele não merece
a sua confiança
porque é incapaz
de debater e de
colocar freios nos
seus servos,
e sobretudo
nos seus lacaios
das profundezas
dos infernos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Brunópolis


Nomeada em honra
ao teu orientador espiritual
Padre Bruno Paris,
nasceste com forte
condão norte e celestial.

Fortuna poética do Planalto
Sul de Santa Catarina,
A tua História foi escrita
com ternura, bravura
e entusiasmo da tua gente.

Marombas, Palmares,
picada aberta e lavoura
com muito amor erguida
no profundo do Estado
erguido pela imigração.

Nos teus sabores postos
na mesa que percebe-se
a sutileza do teu coração,
a tua terra é pura paixão
e tem inigualável sedução.

Na Cachoeira do Marombas
das horas sempre perco
as contas e ganho sossego,
e tenho a nossa História
escrita com romance e apego.

Na Cachoeira do Butiazinho
sem encontro o meu
doce e dileto refugiozinho
nesta cidade que acolhe
a todos com muito carinho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pelo caminho contar
cada Wanglo em flor,
E de mãos dadas por
Aruba declarar o meu amor.

É uma cena que prevejo
com os olhos fechados,
Porque sem você perceber
também está apaixonado.

No coração ninguém manda,
dentro de ti sou aquilo
que mantém acesa a chama.

O seu sorriso não engana,
sei que anda até cantando
do nada o meu nome Anna.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com flores de Kibrahacha
nos cabelos e ledos
sou todo o mar de Curaçao
todo feito de segredos.

Pelo tempo de ser amor
convicto deixo-me levar
compromissada contigo
sem hora para acabar.

Do meu jeito sem par
e no teu ritmo de amar,
um para o outro assim será.

Amor em tempos de absurdo
no absoluto e profundo
haverá nos ocupar em tudo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sempre que a Kibrahacha
floresce em Bonaire é sinal
de boa sorte e não é diferente
de ter você no meu caminho.

No firmamento o destino
está escrito e tenho
certeza que para nós
o melhor está sendo preparado.

Todos os dias me apaixono
de um jeito surpreendente, sem
uma palavra e sei que é recíproco.

No aconchego futuro e mútuo
estará a tranquilidade de só
descansar quando o chegar de verdade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Colocar a sua mente
para repousar no colo
na tranquila Curaçao:
deste coração és dono.

Na sua companhia
contemplear o mistério
de uma Divi-Divi
e ler o céu Hemisfério.

Em nós anda tudo
anda se preparando
para brindar o absoluto.

Sabemos o quê há
de ser muito delicioso por
intuição já percebermos.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na amada Martinica
sob uma bela Zamana,
repousar a expectativa
enquanto colhe sementes.

Fazer colares com tais
sementes enquanto
percebe que a Balisier
estará prestes a florescer.

Deixar que o fascínio
pelas flores desta Martinica
dominem toda a poesia.

Permitir que o amor cumpra
o destino e seja reconhecido
por quem passar pelo caminho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nos lábios e coração
passar por sedução
o mel de Guadalupe
por sensual atrevimento.

Ser a tua alucinação
e a sua perdição
no jardim secreto
da nossa imaginação.

Atemporal com hibiscus
raros nos cabelos a aparição
divinal de amor e paixão.

Quando chegar o momento
a rota que não precisará
jamais de convencimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A brisa antilhana
balança mansa
a Black-eyed Susan
em flor nesta Saba.

A sua presença
provocam efeitos
e tens a consciência
e poder sobre mim.

Com o teu amor
tenho escrito a nossa
rota todos os dias.

A tua vida não é mais
a mesma e na minha
tem feito toda a diferença.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No solo da magnífica
Saint Marteen moldar
um coração com pétalas
de um gigante Flamboyant.

Nos teus olhos o Ano Novo
e ir com todo o gosto
ao interessa e nos compete
sem dar satisfação a ninguém.

Pactuar com amor total
o compromisso de sedução
mútua como nossa religião.

Deixar que a brisa antilhana
guie a nossa caminhada
e da vida não pedir mais nada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deixar-se no abandono
solar e estelar guiar
pelas Ilhas de Barlavento
e assim por elas navegar

Construir para si um forte
onde nem a precipitação
das notícias sejam capazes
de tirar você da sua rota

Para preservar a liberdade
como escudo e bússola
para cultivar a tranquilidade

Viver, conviver e deixar viver
é o quê realmente importa
para que nada atrapalhe a trajetória.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

Navegar na plenitude das noites
estreladas e dos ensolarados dias
pelas correntes das Antilhas
ao redor das Ilhas de Sotavento.

Nas mãos da liberdade
do vento não desistir da utopia
e permitir que o destino
escrito se cumpra no infinito.

Construir para si o porto seguro
e permitir encontrar outra alma
maruja sem receio do profundo.

Essa é a liberdade que importa
acima de tudo aquilo que desejam
tirar a confiança da elegida rota.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tenho nas veias as correntes
oceânicas que me conduzem
para as Ilhas de Barlavento
e para as Ilhas de Sotavento.

Na minha embarcação levo
a doçura da palavra que
é combustível para além
das Antilhas dar voltas ao mundo.

Conhece os meus sinais
melhor do que ninguém,
temos tudo para ir muito além.

Que o teu fascínio pertence
somente a mim e a mais ninguém,
o inevitável acena fortemente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As correntes me levam
ao encontro onde o destino
e o possível se encontram
nas Ilhas Virgens Americanas.

Onde o belo Ginger Thomas
floresce perene, infinito
empresta cura e sombra:
quero me encontrar contigo.

Com o teu olhar paradisíaco
quero enxergar a beleza
que veremos pelo caminho.

O nosso mundo viverá
pela crença de que
o amor é tudo, e assim será.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A ventania oceânica tece
um fino tapete branco com
as flores do White Cedar
só para o meu amor passar.

Nas Ilhas Virgens Britânicas
será uma festa quando
o meu amor por chegar
e por aqui comigo ficar.

Espalharemos romance e folia
por todo o lugar e poesia
escreveremos na beira do mar.

O presente e o futuro nos
encontrará no mesmo lugar
o melhor do oceano de amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu poema é bem
superior a mim,
Ele é canoeiro e cantador
das tradições do meu país,
Enquanto ele lembrar
e fizer mais poetas
para ajudar quem
lembre delas,
Seremos sempre
uma terra de gente feliz.

...

Está fazendo
muito calor,
Não vejo a hora
do frio chegar
para preparar
Canjica só
para agradar
o meu bonito amor.

...

De longe vejo
a Dança do Canjerê,
Tem gente
que não me vê,
Oxalá tudo sabe
e tudo Ele vê.

...

Pagar promessa
em Canindé,
Talvez de Jegue
ou até mesmo a pé.

...

Canjica da morte
servida a meia-noite
para a vigília de quem
guardar o falecido,
Tradição talvez
esquecida em alguma
cidadezinha do Paraná,
Com amendoim era
solenemente perfeita,
Uma recordação
para a toda a vida.

...

Toco Cangá como
quem toca as tradições
para tocar a alma
sem ofender a ninguém,
Amar a terra que nasceu
ou escolheu para viver
é querer multiplicar o bem,
Porque se minha tradição
não ofende a ninguém que mal tem?

#poesiabrasileira

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nas Pequenas Antilhas
se permitir congregar
com as belezas por todo
o lugar e se entregar.

Por La Désirade na beira
do mar ver a Lua surgir
e o Sol com esplendor raiar,
e deste mundo desligar.

Só terá realmente graça
se for pelo andor de ser
pelo seu amor acompanhada.

Se não for assim deste jeito
não terei interesse em mais nada,
porque só contigo estarei amainada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rose e Marguerite na mão,
com muita fé no coração,
Cantando as canções
tradicionais de Santa Lucia.

Assim nasci toda feita
das correntes das Antilhas,
E faço festa para os meus
e também para os seus dias.

Tu és a minha inspiração,
tornei-me a sua alegria,
um passo por vez e poesia.

Nascemos para ser sabor
e não deixar nada faltar sempre
que o assunto for o nosso amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poema é mato quebrado,
é capepena aparado,
para mostrar o caminho.

...

Cara ou Coroa,
Só sei que a vida
é justa e boa.

...

Te ver no Bambaquerê,
Soltos pelo salão
Cara... Caré...
Vou de Fandango
até quando
o Sol raiar e colocar
na mesa o café
mesmo se não tiver carona,
vamos voltar a pé.

...

Caracaxá tocando,
É do Reco-reco
que estou falando,
Você vai ouvir
e acabar gostando.

...

Vou te pintar
com Carajuru da Lua,
Para não teres
medo de nada,
e viver uma vida apaixonada.

Inserida por anna_flavia_schmitt