Contexto da Poesia Tecendo a Manha
Desejos
(Marcel Sena)
De repente acontece: sentimento em chamas o corpo transcende
De repente enlouquece: Imagens visualidades de momentos improváveis
Vontade descabida esvaindo pelas veias, vontade absurdas novas ou obsoletas
Futuro imaginário eloquente, apropriado.
Avivado a realidade o destrona.
Viver é um pesadelo, marcado por inúmeros defeitos
Meu coração é um rio seco, alimentado por álcool, trabalho e desprezo
Mas sonho com a pureza, amar a melhor maneira
Desmontar o bordel na minha alma e lhe entregar como uma criança inocente.
Palavras bem ditas, uma mente perfeita, maça do Éden um forte desejo.
Ca do paraíso por ti eu me perco, não culpe a serpente, um ser inocente
Desejo louco e efervescente toma-me por inteiro e da razão eu me perco
A noite olhando as estrela, preso a esse desejo.
Quero tomar-te em meu ser e satisfazer esse desejo.
As pessoas e as estrelas
Há zilhões de faces e jeitos e cores
Assim como há zilhões de estrelas
No céu distante, calmo e arroxeado.
(porque eu enxergo diferente de você)
Qual será a mais bela?
Então, cada uma das zilhões de faces podem apontar
Uma estrela diferente.
Há estrelas para todos
Mas aquela que lhe é especial
Parece enfeitar a todo o céu
Como se sem aquele pontinho
Nenhum brilho enfim existisse
E o espetáculo não se cumprisse
Eternamente.
Você pode se confundir
Se iludir
Cair e se machucar, porém...
Um dia descobrirá a sua estrela
Que lhe fará sentir-se especial
Porque sabe o seu sabor
Cheiro e expressão
E lhe dá a cor da vida...
E ela nem é notada por todos.
Ela é somente a sua estrela.
As estrelas estão sempre lá...
É só olhar
Mas elas não brilham quando você quer
Elas brilham quando tem de brilhar.
E então, será como um abraço terno e silencioso
Que sempre te fez falta
Mas você nem sequer sabia...
Psiu!
Sente?
Sente sim...
Olha essa chuva que cai...
Olha o céu q vem logo atrás
Olha esse azul!
Vê a força que você não pode controlar
É a vontade do mundo
É a ação e a reação
É o sim pelo não
?
Não, é apenas o seu coração.
Volta pra casa.
Sente, olha e vê.
O que é?
É lindo...
É a vida, a sua, a nossa...
A deles, e de Deus, e dos deuses
Lava... passa e solta
Sorria...
Vê, olha e sente.
É apenas você.
Você pode escutar?
O barulho é familiar...
É a tua alma que toca algo puro
Limpa, organiza, e semeia
Desbloqueia.
Olha, sente e vê essa chuva
Psiu...
Repousa nas suas emoções...
E sempre que precisar
Escuta a chuva,
Pois ela te escuta.
Sério.
Eu nada represento.
Não escrevo por elogios.
Há uma necessidade das palavras.
Há metáforas e suposições.
Não há compreensão perfeita.
Eu não me exponho, enfim.
Deixo palavras soltas.
E as idéias se vão.
Se montam e desmontam
De formas diferentes
Ou vão-se com o vento
Das individualidades.
É como um escape
De intensões e tensões.
É a liberdade de brincar
E não ferir.
E as segundas e terceiras intenções
São privilégios de quem também quer brincar
Sem amadurecer o bastante
Para interromper o ciclo.
Pisca e vê, e nada sente.
Vê e sente, porque pisca.
Ah, sei lá, a vida é assim...
Ás vezes você pensa
que perdeu,
mas na verdade, ganhou...
O tempo que passou
e que você não lutou
Só te faz lutar mais
determinado agora, mais firme
E nunca é um tempo perdido.
Nunca é tempo perdido.
Sempre, sempre se proteger...
O boxe é assim...
A vida é assim?
Ah, a vida é assim...
Do alto da escada, ela o fitava, firme.
Ele, no entanto, mantinha os olhos baixos,
perdido entre palavras que não vinham.
Foi ela quem rompeu o silêncio,
com voz embargada pelo choro,
mas certa do que precisava falar:
— A verdade.
Eu a encontrei nesta noite.
Ela veio até mim…
E falou comigo.
VIVO MEU AMOR
Estupidez matar a pessoa que não lhe quer
más por motivo que você causo com desilusão, o amor é bondade, saudade é musica cantada na chuva, sombra no sol do meio dia, amor é rosa sem espinho telhado de estrelas, caminho de espera, acento de caminhada é vida que alegra vidas, o amor é a felicidade incondicional do coração da mente e da alma,
Amor é amar sentir o paladar da saliva na
mesma boca que diz ti amo
A textura da pele a quentura do corpo
O amor é mãos nos bolsos, quem mata por não ter ao seu lado não amou não ama e nunca vai ser apresentado ao amor.
CORAÇÃO PAUSADO
Olá menina linda, dona dos meus pensamentos puros e impuros, senhorita de sorriso maravilhoso perdido no jardim do amor, eu tenho quase certeza que já encontrou o jarro para colocar as suas flores ganhou do pretendente. Como uma pessoa pausa a batida de um coração ou aceleração como se estivesse corrigindo a palavra mal encaixado em uma linda canção?
Não sei, não tenho resposta apenas o desejo e sentimento de paixão dentro do meu peito por ti.
SORRISO INOCENTE
Quero seu amor sem medo,
Quero ser amante total
amigo com carinho,
amar de verdade sem maquiagem,
És mulher madura, menina assustada, adolescente gritando que está apaixonada,
Tira o chinelo coloca o salto, esquece o tênis e pisa no tamanco,
és dona do meu sentimento, entrou no meu pensamento é parte do meu coração como vento a beira-mar em fim de tarde que simplicidade,
Quero fechar os olhos vê a minha frente o seu sorriso inocente, seu olhar olhando para os meus lábios desejando um pequeno toque nos seus com os meus dedos ou desejando os meus beijos.
luz lunar
força da noite e da madrugada
em um açoite com o dia
fostes o suor do meio dia
a poesia da pessoa amada.
pingos gélidos de dor
sucumbe a pena em vapor de esperança
da fonte pecaminosa do horror
renasce o amor e jamais se desmancha
pois o cemitério
da ilusão
é o mistério
da noite em oração
vi do horizonte brotar uma rosa
feito arrebol na mansidão da aurora
nas tempestades de onde brotou o sol.
Silêncio, silenciosamente
a vida se cala profundamente
no entreter das horas
no último canto das aves candoras
na desilusão do anoitecer
a vida, simplesmente a vida
um dia irá amanhecer.
as águas que correm do monte se acalantam lentamente entre as pedras e se jogam oferecidas ao infinito.
ainda há sangue nas feridas que causou logo pela manhã o destino, quando cantava o novo dia o assobio de um passarinho.
haverá chuva e sol, assobios e caminho, um dia encontraremos nosso ninho...
almas sozinhas vagam e se espraiam
nos vazios das saudades desesperadas.
O sol se agoniza ao se pôr em seu próprio ventre com raios luminosos se envermelhando.
as flores despetaladas no caixão acenando para o fim em lágrimas contidas quando a garganta estava chorando.
o sangue que corre todo ser é algo perplexo que invade o peito quando nada dá jeito e o medo assola volta e meia assobiando.
o girassol se curva à noite na fidelidade espúria da natureza, com a certeza do nascer do sol.
as cálidas noites pareciam ensolaradas em quentes desoras no ápice sonoro do meu êxtase.
tudo era eterno e o sol no céu se perdia no lacrimejar de uma madrugada ensolarada.
só exista eu e apenas um eu na união envergonhada de nossos corpos.
o pensamento tem cheiro de alguma coisa com gosto de nada, porém, existe.
ensolarado os restos de nossas vidas, a vagar na escuridão do dia, esperando por alguma coisa que brilhe.
Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.
pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.
guardarei o que sinto com a mesma fragrância que te sentem e que lhe tem nas desoras de prazer
e o viver se silencia por debaixo de chuvas e ventos na espera do sol que se escondeu numa noite sem estrelas
e de manhã, na boca, apenas um gosto de café, uma cama me esperando deitar-se novamente e uma vida toda tentando lhe esquecer
enquanto a manhã ainda não amanheceu para vocês.
Inutilmente
Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.
As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.
No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.
Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.
Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.
Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.
meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.
a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.
e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.
é abraço e beijo, é beijo xingado, um tapa se cala, feito calo em sapato, você é assim e assim sou eu sem você, é esquisito amor, é algo com dor que se torna indolor quando cheiro sua ilusão.
Ao amor, pipoca doce de parque, à nossa paixão essa doce ilusão que ninguém quer, e a você, meu amor, eu te dou meu coração, faça de mim o que quiser.
a noite se cobre de véu
o véu das noivas e das clericais
noites de pernoites virginais
onde não há pecado, é só céu,
e a inocência de nós dois.
aos poucos tu vai seguindo o seu caminho
amarelando o céu com o sol que vai se nascendo
o teu corpo não sei quem vão invadindo
e fica eu, aqui, morrendo.
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