Contar Histórias
Lamentavelmente,
Não sei contar histórias,
Nunca aprendi.
A narrativa que me perdoe,
Mas foi na rima que me perdi.
Se existiu um conto de fada, real ou surreal, a história foi contada. Se existiu uma princesa enclausurada ela foi libertada. Se existiu um príncipe determinado, ele encontrou o seu destino. O porém do contexto era que ele não sabia que lá no alto da torre teria um desafio: passar pelo dragão! Portanto, a vida é um conto... Um quadrado com seus rabiscos! Para nós, lamurias, enfermidade da alma! Para o mundo mais um folheto anônimo engavetado, uma história desconhecida.
Canto e conto histórias... Como um mágico que tira coelhos da cartola, minhas personagens correm por aí e circulam na aba do meu chapéu, saltam dos meus bolsos, surgem ou se escondem nas dobras do meu casaco e do meu pensamento. Para isso, eu dependo da preciosidade da sua atenção... De ter o abrigo luminoso do seu olhar e o refúgio acolhedor da sua curiosidade.
Se existiu um conto de fada, real ou surreal, a história foi contada. Se existiu uma princesa enclausurada ela foi libertada. Se existiu um príncipe determinado, ele encontrou o seu destino. O porém do contexto era que ele não sabia que lá no alto da torre do castelo teria um desafio: passar pelo dragão! Portanto, a vida é um desafio e para seguir sua jornada tem que se ter perseverança, força e determinação! Somos mais um conto... No meio de milhões, cada um no seu quadrado rabiscando suas lamurias, deixando os traços de uma enfermidade da alma! Para o mundo, mais um folheto anônimo, um conto engavetado, uma história desconhecida.
As histórias de pessoas que alcançaram o sucesso não me colocam para baixo; do contrário, me motivam a chegar onde chegaram.
Vou contar a minha historia,
que com poesia eu fiz,
minha família é grande,
isso me faz feliz,
tenho tres irmãos de sangue,
e duas de coração,
é o vicente e o Francisco,
e outro chama joão,
de coração são as cunhadas,
que torna meus irmãos felizes
a Neusa de Juiz de fora,
e a Graça de Marataízes,
irmãs eu tenho quatro,
lindas belas e cheirosas,
Tem Selmi e Margarida,
Esmeralda, pedra preciosa,
Delas eu não esqueço,
vou me lembrar pelo resto da vida,
A outra tem nome de santa,
é a minha irmã Aparecida,
Cidinha como é chamada,
em um momento solene,
me deu três sobrinhos
Rafael Sabrina e Sirlene,
e por falar em sobrinhos,
não esqueço dessa nação,
da Esmeralda veio o Igor e o Leonardo,
quase numa gestação,
Da Selmi tenho o Filipe,
que até hoje me lembro,
Da Margarida tem o Diogo,
que faz aniversário em dezembro,
Tem Thamires, Juninho e Karlinha,
que é mãe da Kamile que me lembro de pequena,
Ela ficava la em casa enquanto a mãe ia ao cinema,
Tem a Ana Luíza, que gosta de canto ora pois,
Matheus e Herbert São da Sirlene,
e Barbara veio depois,
Tem Marcio, Monica, Josi e Andreia,
que são filhos do meu irmão,
A Barbara e a Nilzinha, que moram no meu coração,
Eita que filharada, muitos filhos tem o Vicente,
Uns da primeira ninhada,
Outras foi mais pra frente,
Quando sai da minha casa,
achando vida amor que delicia,
nessa ida tive tres hijos,
Newite Juan E allycia,
lindos como a Luz do sol,
como dizia,
Alberto Morales,
Para de xingar Sabrina,
Não esqueci a Laura e o Thales,
O restante que não conheço,
mais sobrinhos sei que tem,
La no espirito Santo,
Tatá num teve neném,
Lindos lindos lindos,
beleza tem a toda hora,
os culpados disso eu amava,
Era meu papai e minha mamãe que foram embora,
No céu estão morando é certo,
assim é o bem que mereço,
São minhas raízes, na vida,
e deles veio o começo.
Não sou uma vítima, mas uma sobrevivente,
Com cicatrizes que contam histórias, tão eloquentes.
A cada passo dado, uma nova força se revela,
E a vítima se transforma em guerreira, tão bela.
Não mais prisioneira do passado, eu me libertei,
Encontrei a voz que estava escondida, que clamei.
Ergo-me com orgulho, enfrento o mundo de frente,
Pois ser uma vítima não define minha essência.
Sou mais do que as marcas que carrego na pele,
Sou a força que se ergue, a esperança que se revele.
Não mais uma vítima, mas uma alma resiliente,
Que transforma a dor em amor, e segue em frente.
Quando escrevo um conto eu me imagino contando história numa roda de fogueira em um acampamento nas montanhas. Ou então me imagino como um pai contando história para os seus filhos dormirem.
"As histórias que contamos sobre nós mesmos não são simples narrativas; são a forma que encontramos para dar sentido ao caos, uma tentativa de colocar ordem no desordenado e beleza no aparentemente sem forma." Dan Mena
Em cada lágrima caída, uma história a contar,
Dores que moldaram meu ser, que vieram me ensinar.
Caminhos tortuosos, pedras pelo chão,
Mas em cada desafio, encontrei a minha razão.
Houve a dor da perda, um vazio profundo,
Um eco de saudade que ressoou no mundo.
Aprendi que o amor, mesmo após a partida,
É uma força invisível que nunca se despida.
Desilusões e medos, sombras a me cercar,
Mas em meio à tempestade, eu aprendi a lutar.
Cada cicatriz é um marco, uma prova de vida,
E em cada batalha, uma nova ferida.
As dores me ensinaram a valorizar o agora,
A beleza nos pequenos momentos que a vida aflora.
E mesmo quando a dor parece não ter fim,
Encontro em mim a força, um novo começo a vir.
Hoje, olho para trás e vejo o que passei,
E em cada dor enfrentada, um pouco mais eu sei.
Sou mais forte, mais sábio, por tudo que vivi,
E em cada desafio, uma parte de mim se redescobri.
A vida é feita de momentos, e estes contam a nossa história, quando escolhemos construir histórias sem, sequer, compreendermos a importância e as razões de cada momento que a vida nos proporciona como opção de aprendizado estaremos produzindo lacunas, que além de impossíveis de serem revertidas, se tornarão a base emocional da nossa história, o que justifica, com o passar do Tempo, haver muitos de nós vivendo mergulhados no vazio.
A história de Jesus de Nazaré foi, e continua sendo, a prova de que homens e mulheres pecadores precisam de redenção divina!
O vinho é uma arte,
É uma história contada dentro de uma garrafa,
E uma história a ser contada em cada taça.
ESCRITORES - Estamos ficando velhos para contar histórias. Quem não tem passado não terá de presente um futuro.
CORDEL INFANTIL (sextilha)
Bela, a abelhinha sem asas Yáscara Samara
Eu vou contar uma história
De um assunto delicado
Na primavera, em setembro
Que dia mais encantado!
Uma abelhinha sem asas
Desse jeito memorado.
Vou falar da poesia
Que a poetisa comemora
No passado tem vestígio
Ao lembrar a gente chora
Um fato de quem escreve
Desde o romper dessa aurora.
De onde o vento me inspira
Me levando a escrever
O que houve no jardim
Ninguém podia prever
Nem uma mente poética
Poderia descrever.
Nascida numa manhã
A abelha esperava com gosto
Bela era o seu lindo nome
O sol já estava posto,
Mas quando sua mãe a viu
Sumiu sorriso do rosto.
Bela estava diferente
Lhe faltava sua alegria
A colmeia não aceitava
Tudo era desarmonia
Decidiram abandonar
E se mudar de moradia.
E deixada numa rosa
Bela ficou a dormir
Uma vespa foi passando
Pegou ela para si
Aconchegou em seu braço
E Bela voltou a sorrir.
A vespa a levou pra casa
Bela agora tinha lar
Não importa a diferença
O importante é amar
Lhe receberam com amor
Todos iam superar.
Bela bem inteligente
Apesar de não voar
Seus pais adaptaram tudo
Para ela se integrar
Fizeram um jardim baixinho
Para lá Bela brincar.
Bela tinha bons amigos
Mesmo não tendo asa
Todos achavam ela igual
Era o que sua mãe esperava
A lagarta era boa amiga
E todo mundo a amava.
Bela feliz foi crescendo
Quinze anos de espera
Seu padrinho a apresenteou
Fez umas asas muito esmera
Em suas costas colocou
Foi um vôo de longa espera.
Bela estava tão feliz
Com sua superação
As asas vieram juntar
As forças no coração
O diferente não é ruim
Quando existe a inclusão.
Mas Bela queria mais
Queria viver emoção
Sobrevoar as montanhas
Vê a constelação
Ser dona da sua vida,
Palpitar seu coração.
Não se achava diferente
E logo se adaptou
Botou prótese para a vida
E a sua vida florou
Viveu como todo mundo
E esqueceu que já chorou.
Bela saiu a estudar
E conheceu muitas flores
Virou especialista
Logo perdeu seus temores
E com a ajuda de todos
Veio a fé e os amores.
E o tempo foi passando
Ela criou uma fundação
Pra crianças diferentes
Foi trabalhar a inclusão
Ninguém iria deixar
uma criança "na mão".
Tinha diversas crianças;
Sem ver, andar, ou voar,
Mas Bela ensinou a todas
Não podia vacilar
A vida é pra ser vivida
o que importa é amar.
Criou também uma fábrica
Fazia asas, pernas e braços
Devolvendo a alegria
A quem buscava abraços
Trabalhando as diferenças
Enfrentando os embaraços.
Ver as crianças felizes
Era o que Bela esperava
Tentando mudar um pouco
Que a realidade negava
Da conquista ao apogeu
Tudo isto lhe agradava.
Quando se recuperou
Viveu, amou, cresceu
Conquistou a superação
Ela nunca esmoreceu
Viveu sempre adaptada
Se superou e floresceu.
Essa abelhinha era doçura
Mostrava felicidade
Não viveu no desamor
Alcançou a mocidade
Com sua mãe adotiva
Conheceu a liberdade.
Conviveu com o abandono,
Mas se tornou bem florida
Entre flores que ela amava
Escolheu a margarida
E sempre amando as flores
Viu sua história colorida.
Muito bela e bonita
Sem as asas de verdade
Isto não era defeito
Pois mostrou foi a igualdade
Era bem rica de amor
Com muita simplicidade.
A inclusão é apaixonante
Assim exclamava Bela,
Vivia sempre incluindo
Convivendo com sequela
Pois o mundo é muito amplo
Pintado com aquarela.
Por isso aqui vos falo:
Respeitamos a inclusão
O diferente só existe
Para quem não estende a mão,
Pois é bom sempre entender
Como é viver com paixão.
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