Coleção pessoal de Ludmillasq

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Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

O médico perguntou:
— O que sentes?
E eu respondi:
— Sinto lonjuras, doutor. Sofro de distâncias.

E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

Você sabe que não sou mulher de arrependimentos, de olhar pra trás, essas coisas.

E te cuida, por favor, te cuida bem. Não é porque estás longe que não te quero bem.

Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número de dedos que você cruza, se não é pra ser, não vai ser.

Às vezes quando ainda valia a pena eu ficava horas pensando que podia voltar tudo a ser como antes.

Preciso de um colo que ninguém dá. Mas tudo bem.

Eu queria que em um dia qualquer, você chegasse de fininho, me abraçasse apertado e dissesse: Senti sua falta.

Choveu demais, esfriou.

Mas deve haver algum jeito exato de contar essa história que começa e não sei se termina ou continua assim.

Eu não via mais ninguém além dele.

Só que não havia palavras. Havia o movimento, a dança, o suor, os corpos meu e dele se aproximando mornos, sem querer mais nada além daquele chegar cada vez mais perto.

A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro.

Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabê-lo sempre ali.

Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.

O tempo é que mostra o que realmente valeu a pena, o tempo nos ensina a esperar, o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida.

De que adianta a minha tristeza, se é a tua tristeza que me faz triste .

Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido.

O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, "esse lugar confuso", o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.