Consumismo
O absurdo do capitalismo é escravizar o homem ao consumismo, criando no seu âmago a ideia de satisfação diante da realização de desejos que não seus, mas de um mercado que precisa, cada vez mais, de consumidores para a sua sobrevivência.
Consumismo é o ato em que, sob uma máscara tristonha, o indivíduo, oculto por ela, desdenha de uma visão primitiva de que a felicidade decorre apenas de acumular e possuir poder e desejos. Consumismo não é viver, mas sim desistir dele, empoderado por uma força invisível que não existe, mas que coexiste nesse ser, infligindo danos no ciclo que ambiciona como parasita.
Reflexão: lifestyle do consumismo até ser consumido. Falsos profetas propagam suas leis da distração, espalhando desinformação disfarçada como verdade. Usam o marketing viral, a verdadeira doença, para exaurir as energias das pessoas, os verdadeiros produtos.
Com relação ao consumismo, a maior objeção deveria ser a de sujeição, pois muitas vezes ele nos coloca em uma posição de submissão às nossas próprias necessidades artificiais.
O consumismo consome porque nada será capaz de preencher o vazio da sua ausência, exceto a plenitude da própria presença.
O consumismo é o sintoma da ausência de plenitude; permita que a criatividade flua e dissolva a ilusão do vazio.
"Em plena era do Consumismo, quase tudo é feito para não durar muito! Tudo é frágil, sensível, racionado e finito... inclusive o amor." (16/12/22)
Um sistema que alimenta-se do consumismo, irá convenientemente definir o sucesso como algo que consiste em alimentá-lo cada vez mais.
Um brinde à superficialidade, à futilidade, à mediocridade, ao consumismo e um sonoro viva à Sociedade do Espetáculo que faz com que a cada dia aumente mais e mais a população de jovens com extensos desertos de alma, ocos de personalidade, vazios de alma e cheios de nada.
O modismo e atitudes de massa, levam ao esvaziamento da personalidade própria, o consumismo cego e a uma vida baseada em copiar. Grandes personalidades da história, sempre se destacaram pelas suas autenticidades, nunca por copiar algo ou alguém!
Rompendo as Amarras do Consumismo
Crie seu próprio caminho sem padrões estabelecidos. A vida se organiza em um código ético que não exige obediência a regras sem fundamento.
Hoje, o consumo no mundo é muito maior do que o planeta pode produzir, e muitas coisas são apenas tralhas que não agregam valor. O dinheiro gasto em propagandas para nos convencer de que precisamos dessas coisas é exorbitante. De forma inconsciente, nos fazem sentir inferiores se não usarmos determinado produto, gerando um sentimento de pertencimento.
Assim, ficamos à mercê do sistema, escravos das dívidas, trabalhando incessantemente para pagar compras que acabam entulhadas em algum canto da casa.
O poder de convencimento do sistema é tão grande que transforma as pessoas em robôs programados. A angústia e insatisfação de viver em uma falsa liberdade geram uma fome emocional que nos leva a comer compulsivamente, desequilibrando o funcionamento natural do organismo. O mal-estar nos faz ingerir medicamentos para aliviar os sintomas, prendendo-nos no sistema de saúde para tratar da doença.
É urgente quebrar o encanto do sistema e nos libertar desse mundo caótico e descontrolado, criando nosso próprio caminho sem padrões estabelecidos de como devemos ser, o que vestir ou o que comer, gastando dinheiro que não temos em coisas que não precisamos.
Para viver bem, é necessário equilíbrio, tanto para os seres humanos quanto para as organizações, alinhando-se ao todo que constitui a vida. É preciso questionar o que realmente precisamos em contraste com o que queremos, para romper o feitiço que nos torna escravos do mundo material, vivendo com saúde e bem-estar.
O sistema econômico oferece escolha infinita ao indivíduo e até quem era contra o consumismo não resistiu. Há um consumo infinito da humanidade. Jogamos fora mais que o necessário por puro descontrole.
O consumismo imposto pelo capitalismo é uma necessidade implantada na calada da noite do subconsciente.
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