Conselho para uma Pessoa Orgulhosa
O Retrato das Aparências
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, mas raramente nos dizem que as palavras que ela oculta são as mais importantes. Vivemos em uma era de vitrines, onde o brilho do cenário é projetado para cegar o observador, impedindo-o de enxergar as sombras nos cantos da sala.
Muitas vezes, o que chamamos de "família perfeita" é, na verdade, um monumento erguido sobre alicerces de renúncia e silêncio. O sucesso, quando medido apenas por números e status social, pode se tornar uma prisão dourada, onde o sorriso é uma farda obrigatória e a felicidade real é sacrificada no altar da conveniência.
Olhamos para o outro e desejamos sua moldura, esquecendo que não conhecemos o peso da tela. O dinheiro compra o fotógrafo, o cenário e o traje, mas é incapaz de comprar o brilho genuíno nos olhos de quem não quer estar ali. No fim, a vida real não acontece na fotografia que enviamos aos outros, mas nos suspiros que damos quando a câmera finalmente se desliga.
Eu..., eu sou um raio de sol, uma gota de orvalho, eu..., eu sou um rio, um grão de areia, uma praia, um mar, um mar de emoções, eu..., eu sou uma letra, uma palavra, uma palavra ainda por inventar, eu..., eu sou a luta, a luta que não acaba, eu..., eu sou amor, amor que banha um coração.
Eu vivo para amar, lutar, sou coração quebrado..., por ti, por mim, por ilusões, eu.... Eu sou...
Eu vivo...
Sou brisa que bate em teu rosto em dias de lágrimas e as seco.
Eu..., eu luto, eu sô quero viver, viver e amar...
Viver e amar, nada mais simples.
Dizem que cada átomo no nosso corpo alguma vez foi parte de uma estrela, talvez eu não vá embora, talvez eu vá para casa.
A força da madeira nos ensina uma lição profunda: cada peça, seja a tábua, o ripão ou a viga, carrega em si um valor único. Nenhuma é maior ou menor, todas cumprem um papel essencial para sustentar, proteger e dar forma ao que construímos.
Assim também é com a árvore. A árvore viva nos dá sombra, oxigênio e beleza. A árvore morta, transformada em madeira, nos oferece segurança, abrigo e continuidade. Uma não anula a outra — pelo contrário, ambas se completam.
A árvore que morreu se tornou base para que outras vidas floresçam. A que vive hoje nos lembra que o ciclo continua. O valor não está apenas na vida ou na morte, mas no propósito que cada uma cumpre.
No fundo, essa reflexão nos mostra que tudo tem sentido quando olhamos além da aparência: o que parece fim é, na verdade, transformação. O que parece perda é contribuição. E o que parece desigual é apenas diferença de função.
“O maior medo que eu tenho de uma discussão é que a primeira coisa a ir embora é a razão.”
— Dionísio Oliveira
Mais uma vez!
Mais uma vez, o sol visita a janela,
e o dia acorda com cheiro de promessa.
A brisa sopra mansa sobre a alma,
lembrando que viver é graça e não pressa.
Mais uma vez, posso recomeçar,
refazer o que a pressa desfez,
sorrir onde chorei, plantar onde errei,
e ver Deus me guiando outra vez.
Mais uma vez, o café tem sabor de vida, a mesa simples, o pão, o olhar,
A gratidão no ordinário quando o coração acredita que a rotina é uma forma de Deus se revelar.
Mais uma vez, respiro, penso e agradeço,
porque até o comum é divino quando há amor.
Cada manhã é um gesto de Deus dizendo:
“Filho, te dou nova chance e novo ardor.”
Mais uma vez... e que bênção seja assim!
Viver, cair, levantar e seguir.
Pois toda repetição do bem é semente e quem planta fé, colhe a vida e o existir.
A receita para o sucesso é Deus e rotina!
Se você mantiver uma disciplina constante,
8h por dia, como exige qualquer emprego,
e somar isso à obediência aos ensinamentos de Deus,
que vão afastar você de caminhos e escolhas erradas,
seu negócio vai prosperar mais rápido do que você imagina. Mas saiba: isso não é fácil!
Portanto, lembre-se: DEUS e ROTINA!
A emoção, em sua gênese, não constitui uma entidade metafísica autônoma, mas sim um repertório comportamental aprendido, invariavelmente modelado no seio da coletividade. Sob uma análise crítica da racionalidade contemporânea, urge desmistificar a concepção da emoção como um "guia interior" ou um ente ontológico que dita estados de alegria, tristeza ou raiva. O que vulgarmente denominamos "sentimento" é, rigorosamente, um conjunto de respostas complexas forjadas pelas contingências do meio social.
Para ilustrar a falácia da causalidade interna, consideremos o fenômeno biológico do espirro: seria um contrassenso punir o nariz pelo sintoma, quando a inteligência analítica exige a investigação das variáveis ambientais — seja uma janela aberta, a sujidade do recinto ou a oscilação climática. O nariz não é o culpado, mas o canal de uma reação a um estímulo externo. Analogamente, os afetos não são causas em si, mas efeitos de uma história de interação.
Dessa forma, o riso ou o pranto não emanam de instâncias espirituais, nem de entidades místicas que habitariam a biologia humana. É imperativo rejeitar as nomenclaturas arbitrárias e os estratagemas de "pseudo-terapeutas" ou gurus que prometem a manipulação da realidade através de léxicos de autoajuda. Afirmações de "positividade tóxica" — como as fórmulas de poder "eu posso" ou "eu venço" — são meros placebos linguísticos que ignoram a raiz do comportamento.
As emoções não são território da crença, da prática mística ou da retórica da cura instantânea; elas são reações aprendidas, indissociáveis do ciclo societário. O sujeito não é movido por forças transcendentes, mas sim condicionado pelas tensões e influências do ambiente que o circunda, revelando que a mudança real não reside no "querer" místico, mas na alteração das condições concretas da existência.
A emoção não é uma essência mística ou autônoma, mas um comportamento aprendido socialmente; entender isso é o que nos permite deixar de culpar o 'nariz' pelo 'espirro' e passar a entender os reais causadores que moldam nossa existência.
