Conscientização Fumo
E muito pouco ou quase nada adianta me esconder na noite, nos risos, na fumaça do cigarro, até mesmo, dentro de um copo; Quando tudo isso ressoa, ainda mais o Eco do meu choro.
Consegui livrar-me de duas drogas: cigarro e política. Uma entorpece a mente e aniquila o corpo; a outra: favorece alguns e destrói muitos.
Observo o moço do outro lado da rua, sempre com um copo de cerveja na mão e um cigarro em outra.Tentando afogar suas magoas em álcool e nicotina. A moça de olhos verdes e cabelos longos passa, ele respira fundo e toma um gole, e seus olhos a persegue até ela se perder entre os carros da Avenida São João..
Meu Cigarro de Paia
Meu cigarro de paia
Meu cavalo ligeiro
Minha rede de malha
Meu cachorro trigueiro
Quando a manhã vai clareando
Deixo a rede a balançar
No meu cavalo vou montando
Deixo o cão pra vigiar
Cendo um cigarro vez em quando
Pra me esquecer de me alembrar
Que só me falta uma bonita morena
Pra mais nada me faltar
Era só ele entrar, em qualquer lugar, pro meu sorriso aparecer.
- Café com cigarro não faz bem pra saúde.
- Amar alguém sem nada em troca também.
Rimos. Nos abraçamos.
- Mesmo que me esqueças com o passar do tempo, eu ainda te amarei.
- Talvez um dia eu aprenda a te amar.
Ele riu, me olhou fixamente e disse:
- Deixa que eu te amo.
Eu respondi, bem baixinho:
- Deixo, mas e depois?
- Depois a gente inventa.
Trago novamente o charuto. Mas dessa vez não inalo a fumaça. Apenas aprecio. Diferente do cigarro que é um hábito, um vício; rum e charuto são reflexivos. Harmoniosos. Acalmam a alma e nos fazem transcender a outras dimensões. Problemas se vão e a letargia fica nos fazendo companhia. Rum e charuto são analgésicos para alma.
Amanheceu a vontade de fumar um cigarro, sentada na pontinha da janela, enquanto o vento a convidava pra um passeio no ar quente da manhã.
Então ela se sentou ali, num impulso – como quase tudo que faz – e colocou as pernas pro lado de fora, pra vê-las livres, numa dança de entrega quase completa até que a primeira lágrima caiu.
Lembrara da noite passada e de como havia falhado, mais uma vez. E daquela noite antes disso. E de uma outra…. Não conseguia mais conter seus pensamentos, que rolavam numa fusão inodora com as lágrimas, pelo corpo coberto de mágoa.
Ela tentava qualquer música pra não ouvi-los mais, tentava qualquer grito pra abafar a sanidade que lhe faltava.
Pensou no quanto tinha vontade de experimentar o silêncio e inclinou o corpo pra frente. Aquela metade precisava ir embora. Aquela metade que não era dela.
Escorregou os olhos úmidos numa tentativa de cegar as memórias, mas viu as fotografias espalhadas por todos os cantos do quarto que não seria mais seu.
Examinou o rosto de cada um que estivera presente em sua vida e, num susto, voltou o corpo pra trás com força, até cair pro lado de dentro.
O lado da vida – pensou.
Engatinhou até a cama e se escondeu entre os lençóis quentes. Podia sentir as vozes voltarem, gritando a sua covardia.
Pegou o telefone, discou um número decorado e esperou paciente pra tê-lo por perto.
Então ele disse um “oi” meio apagado pelo sono e ela era capaz de se sentir corajosa.
A Vida valia qualquer pena.
Encontrava companhia num copo de bebida, um cigarro ou outra droga qualquer, já que eu não tinha mais você
Dores...
Um dia diante da perfeição do pôr-do-sol
Segurava em mãos um cigarro
E observava cada pedacinho daquele mundo que talvez não fazia parte
O cigarro servia como anestésico
Quando sentimos dor tomamos algo
Para amenizar o cigarro era anestésico da dor do mundo
Por muito tempo eu achava covarde eram aqueles que não tinham
A capacidade de sentir a dor e com medo de encara La se entregava a embriaguez
Depois pode ver que covardes são os que fingem que ela não existe
Os que friamente suportam que engole com o medo de demonstrar a vulnerabilidade
Acabem não dando importância para á dor não dando importância para dores dos outros
Não dando importância para o mundo Daí ninguém se importa com você
Nasce o ciclo da não importância
Ninguém sabe da sua dor porque com essa mania de parecer implacável
Não deixa que ninguém veja você humano que chora e tem fraquezas
E qual será o medo maior de quem demonstra a dor sem medo
Ou de quem não mostra. Com medo?
Anestésicos são os que amenizam a dor do mundo.
Depois de ter me dado a liberdade de ir por outros caminhos,vem me procurar com uma caixa de cigarros? Enquanto eu procurava novos caminhos,conheci novas pessoas que me ensinaram a parar de fumar e de desistir de vicios assim como você.
Fui ascender um cigarro .... Meu coração ironicamente pergunta se eu tenho certeza de que é de um cigarro que eu preciso , e eu respondo que na verdade preciso de duas , mais o cigarro está bem ali. Na verdade você também estava bem ali , acho que por isso que meu coração foi tão irônico.Você estava escondido dentro dele esperando para me dar um susto , e eu iria rir muito , sentir vergonha e te abraçar , é . Ascendi o cigarro mesmo assim , esperando levar um susto. Mais nada acontecia, então percebi que tinha me deixado.Só eu que não te deixei ainda.
Da janela ao corredor, 20 passos
Um cigarro, a mesma cor,
Um dia pra gastar
Quantas portas pra fechar lavar o cheiro e o gosto
Foi sem hora pra voltar
Feche os olhos quando eu for mostrar o meu mundo pra você que está sempre aqui
Tudo oque existe ao meu redor
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