Conforto da Morte de um Filho

O que me importa o que há no mundo, se tudo que me basta cabe nesse quarto agora,cabe no seu toque, no seu olhar e isso me farta?

O que me importam as ilusões que deixei de viver com outros se minha realidade agora beija minhas partes e me faz estremecer?

Aquela estranha me pertencia...
no mar de gente que a queria...
era eu, apenas e somente eu quem a fazia sorrir...

Hoje é meu aniversário e estou no palco pronta para aparecer...

Fiz de mim a pessoa que desenhei ser e sabemos que isso é difícil, falo da autenticidade para arcar com as consequências das escolhas que optei fazer...

Sucumbir nesse amor me liberta, sorrir nesse desatino me refresca a alma!

Ah, insensato coração, você sempre cuidou de mim, porque dormiu agora??

Cede pra mim o seu tempo, que eu quero preencher...
Cede para mim seus ouvidos, que eu quero dizer...

E a vida continua assim: quem é capaz cria, quem não é copia, simples assim...

(Vida) a vida sem parênteses é muito mais divertida e significativa!!!”

Para as mulheres que escolheram ser mães não apenas ter filhos nada menos que uma vida perfeita!!!

Quando se vê brasileiro negro e gente comum na televisão?? Quando o comercial é institucional, é, a escravatura acabou mas as senzalas ainda não! Até quando??

Então, vamos moderar na felicidade minha gente, afinal felicidade demais incomoda...

Essa coisa de "deixa a vida me levar..."só funciona na música e para o próprio intérprete porque na vida real se você não tiver objetivos e atitudes, esquece!

O dinheiro é a consequência do trabalho, assim o é o recalque do invejoso quando do seu sucesso!

Aí a mulher chega em casa, também exausta, porque ela também tem carreira, sorri pra sua família, cobra o dever do filho, faz jantar, lava louça, e ama seu marido como se não houvesse amanhã.

Eu prefiro o silêncio honesto, a hipocrisia da diarréia verbal que algumas pessoas insistem em repetir..

Tudo de fabuloso nesta vida abençoada! Eu prefiro crer nas bênçãos a me abater com queixas.

É, definitivamente o frio não me apetece! Ah, isso não mesmo!

Sabe, passando as margens do rio tiete me bate uma vergonha de ser humano, uma espécie tão doente que suja sua própria morada.