Conforto da Morte de um Filho
No gozo libertamos a alma.
O corpo perde os sentidos.
Por segundos, morremos.
Será a morte um gozo eterno?
Se nós encarássemos a Morte como um
Pôr do Sol, aplaudiríamos todos aqueles que encerraram seus Ciclos conosco.
Escutei alguém dizer que vida e morte estão ao lado... Mas a hipócrisia começa até ter um parente morto.
Não aguento tanta babaquice egoísta.
...A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. (Provérbios 18,21)
A morte de pessoas que conhecemos sempre nos mata um pouquinho também, claro que proporcional a intensidade do relacionamento, mas o fato é que assim dessa forma que começamos a morrer.
Entre a vida, e a morte. O acaso, ou a própria sorte. Sempre veremos Deus querendo nos dar um rumo, e um norte. Pois quando a vida venceu a morte, e o nosso acaso se transformou na nossa mais perfeita sorte na Cruz de Cristo e na sua morte. Veremos esse mesmo Deus, que um dia desceu do céu, e deixou a sua glória para mudar para sempre a nossa história.
Depois da morte ficará somente as recordações, um túnel de sentimentos que somente com os olhos da alma poderá se ver e tocar!
Aí perceberemos realmente aquilo que deve ser valorizado.
“O agora" é um presente do hoje pra você e pra mim, então abracemos agora, beijemos a quem amamos agora, recomecemos mesmo do nada agora, seremos gratos agora, vamos viver com entusiasmo agora, ser a nossa melhor versão agora, ser mais carinhosos agora, liguemos para quem gostamos agora, nos declaremos agora. Pois o “AGORA" não existirá depois daqui.
Façamos o que tiver que ser feito, mas é necessário que seja AGORA!!!!
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
só mais uma morte
gostava era de morrer
uma vez por dia
todos os dias
durante um milhão de anos
AMANDO TUDO QUE PUDESSE
licença...vou morrer um pouquinho...
piu
Morte Simbólica.
Quando alguém se dá o direito de se afastar da sociedade por 6 meses, tem um noção clara da sua desnecessidade para o mundo.
O que te define , por quais feitos e atitudes dignas após sua morte você será lembrado , cite um ato digno uma atitude corajoso ou um gesto nobre que fez nessa sua infame vida , olhe no íntimo e se pergunte , eu estou satisfeito com a minha vida , Será que dei o máximo de mim ou apenas me tornei um sujeito patético e motivo de piada , se a Resposta for estou satisfeito eu digo parabéns , mas se for oposta e você admitir que mente descaradamente a você mesmo e não gosta do que se tornou eu digo , ainda dá tempo pois o jogo só termina por 2 razões , pelo óbvio morte ou a pior quando estamos vivos mas agindo como se estivéssemos mortos
A morte é algo falado
Parece um causo distante
Mas ela chega e assusta
Trazendo dor, lágrimas
Arranca o coração do lugar
O cérebro que me comanda
Desmonta diante da dor
Hoje aconteceu
Aqui bem pertinho
Três casas da minha
Morte súbita
Ontem estava, agora não mais
Estou muito brava, mas muito mesmo
Não sei nem seu nome
Chamava de vozinha
Palavras trocadas
Bom dia e boa tarde
Ou talvez uma troca sobre o tempo
Ou sua netinha
Que falha
Jogo a culpa no tempo?
Não, a culpa não é do tempo.
A morte é um fato certo em nossa vida, porém a ideia que a morte é apenas um fenômeno biológico e que não podemos controlar quando e como iremos morrer causa medo nas pessoas. A existência de nosso espírito é eterna e que a morte como conhecemos é apenas a passagem do plano físico para o espiritual.
O luto é o processo de entendimento dessa passagem de planos que encerra momentaneamente o contato entre pessoas próximas. Ele é tratado de diferentes maneiras conforme a região e a cultura local, podendo variar em roupas, tipo de cerimônias, e até mesmo como as pessoas se portam diante da morte.
É importante sabermos que o luto também existe para o ente querido que desencarnou. Ele ainda está assimilando a passagem, ainda pode ser atingido pelas ligações fluídicas de seus familiares. Alguns, se necessário ou permitido, assistiram a seu velório e enterro.
O velório é um período de mais ou menos 24h, para que os encarnados possam se despedir e compreender emocionalmente a distância com a pessoa que morreu. Nele é fundamental orar pelo desencarnado, pois independente de qualquer cultura deve ser envidado pensamentos que possam atrapalhar a passagem desse ente querido, que por isso pode não conseguir deixar esse plano pelo apego da família.
Devemos aprender a lidar de forma natural com a morte. Tristeza e saudade é algo natural e saudável quando controlada. Somos seres em constante aprendizado, mas temos que entender que o desencane é apenas um até breve.
“Toda vez que enfrento um dilema pratico o exercício de minha morte.
Na minha cabeça só assim se é possível enxergar as próprias vísceras.
A morte, ainda que encenada, me garante esse distanciamento necessário para não me deixar corromper com o objeto ou assunto por mim observado.
Só morto consigo ser imparcial.”
Aquilo poderia ter sido um desastre
A morte para muitos dita
Mas para mim, seria, sacrifício
Pois nunca ouve um dia Que
Realmente acreditasse em qualquer coisa
Que de sua boca saísse.
Mentiras, somente mentiras.
Eram palavras para si próprio
Como um amuleto de vida.
Sugava toda a minha vida.
Nunca quis tal agouro
Por isso nunca o toquei.
Se assim o fizesse, estaria
Suja, contaminada
Em uma vida inútil, sem nada
Jogada pelos cantos
Sem sequer um dia ter sido amada.
Salva pelo anjo.
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