Conforto da Morte da Avo da Namorada
Sair de um grupo teatral do qual tem lá o seu apego, é uma dramaturgia fantástica de descobertas sentimentais. Prévia de reações positivas de quando eu não puder ingressar em nenhum grupo.
“EU NUNCA MORRERIA POR ALGUÉM QUE LUTOU PARA QUE EU ME MANTIVESSE VIVO”
Em uma manha em meio ao subúrbio, eu nasci
Eu te interrompi, não só essa manha
Você sorriu quando eu nasci, e eu chorei
Um dia você voltará a sorrir
Com um sorriso inconsciente
E eu voltarei a chorar
Como o bebe de 18 anos atrás
Dividir nossas vidas, é valido
Entregar um destino que você não suporta, INVALIDO
Não me jogaria na frente de uma bala
Doaria para ti, o que precisará
Você como mãe, entende os meus motivos
Você como ignorante cega, prefere não entender
Mas a interpretação desse poema é único
Eu suporto tua morte. O contrario?
Você buscaria um caminho para encontrar seus dois filhos.
Perdoa a fraqueza dos meus olhos
Que teimam e transbordam de saudade de ti!
Perdoa o meu não querer tantas coisas, a falta de vontade
Por que tu não estás mais aqui!
E quando os meus olhos se fecharem distante e
Depois se abrirem perto de ti
Permita que em teu colo eu tenha um doce descanso!
Não pude ver os seus cabelos virarem algodão ,nem sua pele se tornar uva passa...
Não pude te escutar resmungar...
Eu queria um pouco mais, de tempo, mais alguns curiosos anos ...
Vais ser a eterna morena em minha mente.
A velhice não te conheceu,e sua vida escorregou entre os dedos da morte , pois eras como um balão , cheia de fôlego!
Agora mãe querida, brilhas apenas no meu céu...
Dedicado á ROSA ELISA FERREIRA DE CAMARGO
Sem medo da verdade, sem susto com a idade.
Sem maquiar as rugas nem as rusgas.
É hora de ser frágil como o passar do tempo.
Sem nenhum lamento de ser ou de estar,
Ou de não ser, nem de estar.
Por isso mesmo, tem que ser forte,
desafiando a morte, até a morte chegar.
Tudo passa. Até as traças.
Tudo passa, até as desgraças...
Tudo passa.
Menos as graças.
A cada milésimo de segundo, caso, é claro, não haja um apressamento suicida, fatal ou mesmo violenta interceptação da vida, ficamos, naturalmente, cada vez mais pertos de nossas covas
E, enquanto Jmmanuel falava desta maneira, os principais sacerdotes e os escribas e os membros do supremo concelho espumavam todos com raiva, e o açoitaram tão severamente que ele caiu no choro. E, uma vez em que o haviam açoitado e zombado dele, retiraram-lhe o seu manto, e puseram-lhe de volta apenas as suas vestes de baixo, e o conduziram dali para fora, de modo a pregá-lo num tronco de árvore. E então eles puseram sobre o seu ombro direito um pesado tronco de uma árvore, com duas hastes inclinadas acima, e que formava uma forquilha, de modo que ele, sozinho, teria que carregar este grande peso; até o local de sua própria morte.
soneto da frase sobrando: O poeta esta morto
O poeta calou-se depois do meio dia
Inúmeras informações sem afeto
Datas, nomes, números(informação fria)
Senta-se na calçada, taciturno
Nada falava, nada sentia
Miríade de comentários floresciam
Foi a mão desumana e hipócrita
Ordinária mão do meio dia
Razão pela qual o poeta calou-se
Amar já não era a política que via
Temer a ambição da matilha sedenta
Emergente ação pacífica
Melhor calar-se e observar a volta
Enquanto a ternura retorna vívida
Ruas gritam pela volta da poesia
Ja faz um ano e dois meses que meu irmão morreu e confesso que só agora estou aceitando que ele se foi. Tao alegre e apesar de doente era um exemplo de força e superação. Contagiava a todos em volta com sua alegria, todos se encantavam com seu sorriso. Aceitaçao, só agora cheguei nessa fase. Que dor excruciante, a dor de saber que não vou mais te ver meu querido e amado irmão.
Prometi a mim mesmo, todo santo dia, mentalizar (como mantra) uma fração do espírito iluminista: - Le roi est mort. Vive le roi!
Ainda não inventaram uma poção mágica, pra ressuscitar amor morto. Não prolongue o período de luto com vírgulas, coloque um ponto final.
O destino não é feito de predeterminações. E sim feito de coincidências. E a maior coincidência é que todos nós morreremos um dia.
Fim dos tempos
Todos temos uma certeza
A única que podemos ter
Não importa se foi bom
Ou qualquer atitude ser
Rico, pobre, simplesmente
o destino será o mesmo
Os olhos serão fechados
Seu corpo apenas pedra
que na terra será nada
Seus feitos talvês lembrados
Por poucos, ou muitos
Somente isso que restam
Contos, histórias, passados
Alegres, tristes, conformados
Viram cantigas e prosas
Sem memorias, no tempo
esquecidas ou lembradas
Este é o grande momento
Deixar aqui os seus traços
Gravada marcas do tempo
Rugas do envelhecimento
Somam todos momentos
São os legados que ficam
Eternizados
Ou no esquecimento
"Sangue e outras drogas."
Não leia estes versos de solidão!
Pelo deus não mais rogado,
Em lápides, abandonado,
Eu sei, tua mente diz-te "Não!"
No refúgio do completo delírio.
Insegurança alheia ao querer.
Transmutei-me em meio ao "ser"
Ao tentar manter-te sóbrio.
Outros tantos aspectos adversos,
Outras tantas redes convexas,
Outras tantas paredes complexas,
Tantos outros amores anexos.
Ares ébrios, desnorteados.
Do perdido ao inconsagrado,
Pelo caminho do verbo ao vocábulo ligado,
O meu "eu" em teu ser, ilegitimados.
Desmistificando o antigo pudor,
Tomo a mim um temor crescente,
Revenda recorrente.
Dois corações sem valor.
Minha mão segurava um passado que se desprendia
A notícia no rádio anunciava o sepulcro
Tua voz ecoava um teatro do absurdo
Pelo quebrar de ossos o mundo implodia.
Thaylla Ferreira {Epitáfios para Lígia}
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