Conflito
O fundamentalismo islâmico, como a Al-Qaeda, não tem relação direta com as raízes do Islã, ou com o principal fundamento da religião islâmica. O extremismo islâmico não pode ser categorizado como a feitoria de todos, assim como a Madonna não pode ser a referência “cristã” aos muçulmanos. Fatos como esse levam muitos seguidores da religião de Maomé a crer que o Ocidente é o grande satã.
"Nunca na História da Guerra, tantos deveram tanto a tão poucos." Winston Churchill se referia aos pilotos de caça do seu pais. Mesmo após 80 anos do Desembarque na Normandia o sentimento de gratidão a esses poucos heróis continua mais atual do que nunca.
Se me perguntassem, diria que harmonia, no contexto das relações humanas, é o estado de paz e entendimento entre pessoas ou grupos, com ausência de conflitos, pressuposições ou desordem.
CARNAVAL E GUERRA
Muita gente está triste
por não ter o carnaval,
enquanto ocorre guerra
com ameaça de arsenal.
Vendo tanta explosão,
como vou ser folião,
e fingir não estar mal?
A paz é a melhor coisa
que a gente pode ter.
De que vale o dinheiro
se a pessoa vai morrer?
Nem saúde vale nada
quando tiro ou granada
leva tudo a se perder!
Ações e pensamentos podem ser sintomas do bloqueio do fluxo criativo, quando o que deveria fluir livremente se torna resistência. Essa resistência se manifesta como estagnação, ruído ou conflito interno. Onde há fluidez, não há sintomas — há puro movimento.
OS TRÊS ACTOS DE EDUCAR!
Há três Actos de Educar!
O Acto de Transmitir, o Acto de Facilitar e o Acto de Mediar!
O Acto de Mediar, é o que se deve optar, pois, promove a Tolerância numa Sociedade Humana ainda em Conflito!
Esse deveria ser o texto inicial da Carta Magna de todos os países: Artigo 1º Somente entraremos em guerra, se o mandatário mor de nossa Nação e seus principais colaboradores lutarem na linha de frente das principais batalhas. Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário.
GUERRA E SUBMISSÃO
A guerra implica sempre injustiça dos dois lados. O fatal é que geralmente cada lado tem razão e faz uso do princípio: “nós” somos os bons, só os outros são maus. Socialmente seria mais honesto dizer: o “nós” são os nossos interesses e deles fazemos depender o bem e o mal.
Para complicar, na sociedade, as probabilidades de ser enganado multiplicam-se de ambos os lados. As duas partes governantes influenciam o seu público, através dos meios de comunicação, para que a população assuma com gratidão a fatura da guerra.
O povo carrega a cruz, e quem tem a cruz só lhe resta a possibilidade de abençoar!
Perante a decisão determinante dos governos a sociedade reage como o gato que uma vez admoestado assume o gesto de submissão roçando em torno das pernas do poder transformando a oportuna agressão em amizade submissa.
"Não há como ser diferente: enquanto existirem estúpidos exigindo submissão dos inteligentes, sempre haverá conflito.
Trata-se de questão de sobrevivência: através da coerência ou da violência."
INDECISÃO
Possa lá prosseguir amargurado!
Andar com uma sensação poente
Se uma apertura atroz e sofrente
Enche de bruma o verso poetado
Se o sentimento cá tanto povoado
Que tenta impor está dor ardente
Logo este pesar assombra a gente
Tão pungente e tão determinado
Seja a poesia doce ou então salina
Sempre há aquela inspiração afim
Sempre há rumo em cada esquina
Sei lá qual dos versos é razão, enfim,
Se é o perdão ou é a justiça divina...
Ou se é a sedução dizendo que sim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 novembro, 2022, 14’24” – Araguari, MG
Conta-se que um homem adquiriu uma fazenda. Um dia, encontrou um vizinho que agressivamente lhe perguntou: “Comprou esta propriedade?” “Sim!” “Pois comprou uma questão nos tribunais.” “Como assim?” “Existe uma cerca construída fora da divisa. Vou defender meus direitos!” “Não faça isso”, pediu o novo vizinho, “acredito no senhor. Se está errada, consertaremos!” “Sério?!”, exclamou o queixoso. “É claro!” “Bem, se é assim”, respondeu o reclamante, “a cerca fica. Faço mais questão de ter a amizade com um homem honrado do que a terra!” Assim tornaram-se grandes amigos. (Extraído do devocional Presente Diário, nº 27, meditação do dia 01.03.24, publicado pela Rádio Trans Mundial).
Os governos democráticos devem perpetuarem seus respectivos patrimônios históricos e culturais formadores de sua atual livre identidade como um zeloso aprendizado muito mais que resgatar antigas celebrações que sucinta o desconfortável embate e a triste memoria dos sacrifícios e penalizações entre os vencedores e os vencidos, hoje irmãos de uma unica nação..
A melhor defesa em qualquer situação é ficar calado do que subjugar o incerto resultado vitorioso diante de um conflito.
A dramaticidade sempre foi uma das maiores armas estratégicas, sobre tudo entre os vencidos em todas as guerras.
Nossos conflitos internos
Faz nos sentir e pensar
Não são pra nos confundir,
São para nos melhorar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra da Poesia
05 janeiro 2025