Confesso que Vivi
Confesso que sempre leio as palavras derradeiras. São combustível para a descrença que habita no desencanto; é o recesso do canto.
É, confesso que a solidão já foi algo insuperável para mim, mas porque pensar assim? Se a vida é tão bonita e lhe guarda tudo de mais perfeito, basta apenas que você enxergue, às vezes tudo pode não passar de uma paranóia, ou não... Pode ser que tudo seja apenas coisa da sua cabeça, mas porque parar pra pensar nisso? O tempo não volta, tenta, corre atrás, seja feliz!
Confesso que, realmente, não sou o protótipo de beleza que a maioria tanto se apega em vão, contudo, sou o real da beleza que raríssimos conseguem enxergar e entender
Evidentemente, há um confronto fiel em mim do qual confesso ainda desconhecer a ordem, mas do qual, contudo, permito-me entender.
Amor impossivel
Confesso eu te amo,e você nem imaguna o quanto.
Eu te amo e isso só vai me fazer sofrer.Só vai me fazer sofrer quando me lembrar de como isso tudo seria perfeito se você estivesse ao meu lado,de como eu seria feliz.Mas só me resta te esquecer ou então sonhar com o que nunca tive.
Amor imporssivel esse amor por você como o bem e o mal,a sorte e o azar,o forte e o fraco.
Esse é o meu amor por você impossivel,algo dificil de alcansar mas que dentro de mim bate forte,arde e dói mais que o fogo,mais que a morte.O meu amor é impossivel.
Confesso. Tenho medo de não acreditar mais no amor, de ser infeliz e de querer só usar as pessoas. Tenho um incrível medo de ficar sozinha. Tenho medo da solidão. Tenho medo de virar alguém que só sabe brincar com os sentimentos dos outros. Eu tenho medo do que eu posso me tornar. Tenho muito medo da minha vida sem você. E o pior medo que eu tenho é do meu futuro. Dói a aceitação dos fatos, dói o passado, vai doer o futuro e me dói agora.
Réu confesso: Amo mergulhar o pão com manteiga no café com leite.
Minha vovó fazia, eu achava nojento... Mas é uma delícia.
Confesso que me sinto um pouquinho triste quando entro em um bar ou compro uma bebida e não me pedem a identidade para conferir minha maioridade. Será que já aparento ser o que sempre fui? Será que falta aparentar o que serei?
ALMA DE MENINA
Não me nego a envelhecer. Mas confesso, tenho uma alma menina.
Menina que por vezes chora de cansaço e de tristeza sem saber o porquê. Menina que também precisa de colo. Menina que suspira e ri de si própria. Essa menina erra, acerta, se joga em furadas, se machuca, se dá bem, tem dúvidas, tem certezas, tem expectativas, fica surpresa, fica com cara de boba, fica feliz. Ela tem sempre novos planos, novas metas, novos começos e se diverte muito com qualquer bobagem. Nem de longe questiona a preguiça e o desligamento de outras meninas e meninos. Ela compreende perfeitamente a indolência, o som alto nos ouvidos, a bagunça do quarto, os tênis no meio da sala de estar, o amo e odeio no mesmo patamar, e aquele susto de “a prova é hoje?”. Não nego de que essa menina é uma privilegiada. Ela mora dentro de uma mulher vivida e é, cuidadosamente, vigiada dia e noite. Uma mulher que lhe diz menoooossss, maiiisssss, devagar, depressa, pé no chão, coragem, em frente, vale a pena, hora de parar. Essa mulher de ouvidos atentos para ouvir também outros corações, tem olhos para captar o brilho de outros olhos, lágrimas sufocadas, medos escondidos de outras meninas e meninos ainda meninos. Não lhe falta colo, palavras, carinho, respeito e até puxão de orelhas. E por isso, ganha abraços, beijos, risos, afeto grátis que, sem cerimônia, acordam a sua menina. Aquela que sonha como as meninas e os meninos de verdade.
Eu não quero forçar ele a gostar de mim, mas eu confesso que eu queria que ele me amasse do jeito que eu amo ele.
Confesso
A foto, o som, uma particular luminosidade, me desviam em suas qualidades. Assim eu sou bobo. E creio em Deus e no sol.
O pensamento me fala de outro tempo, outro espaço. Por vezes não entendo e se pertencer a mim, também às vezes parece não pertencer; como se em buscas próprias trouxesse coisas de fora, alheias a minhas ordens, de maneiras invisíveis.
Nele guardo o passo dado e a esperança. Guardo a mim e me encontro lá sozinho quando me chamo.
Enquanto vou, minha busca chega e correndo logo à frente estão minhas intenções.
A minha cautela tem freqüência errática, igual vôo de borboleta; anda trêmula de braços dados com a dúvida que balança meu equilíbrio.
Minha maldade sem forças pra resistir, vive de persistência.
Meu desejo de às vezes não estar aqui pode ser o meu mais profundo, mas sempre que olho pra ele, sinto meus pés pisando no raso.
Escrevo e gosto de palavras, saber dizê-las, entendê-las mesmo que dentro de minha própria sanidade. Falam sempre de perto como se tivessem do lado. Me sinto acompanhado.
Assim nascem meus fracassos: acredito poder mudar o mundo. Me vejo destacado e essencial. Eu, o primeiro convencido. E único. Assim falo por minhas ideias. Precisam sair e só saem se ditas. É inquietação.
De compreensão ao alcance; polidas e prontas para serem absorvidas; me contam que em minhas medidas tem algo que pode caber no mundo.
Me defendo achando graça e coleciono mais um fracasso até que eu veja em alguém qualquer delas e já sou muito mais feliz que triste.
Minha cara não muda se perco. Eu disfarço.
Minha cara muda quando saio do pensamento e esqueço do brilho, da cor e das palavras.
Se não me encontro, poderia ser qualquer coisa. Até ser triste.
E tristeza é ruim como preguiça de levantar, indisposição de explicar. Uma doença que deixa de cama, mas que em poucos dias vai passar. Como impaciência.
Sou bobo; outro dia inútil; outro dia, inofensivo e feio; outros sou falso, ou chato. Sou vários. Todos os dias sou eu. Mesmo os que sou menos eu. Nestes, com um “mas” e algo mais, me ressuscito e volto pra perto de mim, culpando meu coração por desmentir quem sou justo quando me pensava sabendo.
E eis que vos confesso um grande mistério, A poesia é a arte de possibilitar aos corações uma segunda chance!!!
Confesso que ao passar do tempo, algumas emoções cessam. E o meu desejo voraz de escrever resolve brincar de esconde-esconde consigo mesmo, trancando-se em um armário escuro em alguma parte do meu cérebro.
Confesso que cheguei a pensar na possibilidade de desistir, mas vi muitas pessoas insistindo então recomecei tudo mais uma vez.
Peço desculpas por te amar,
prometo ordenar meu coração parar,
no entanto confesso que tudo que eu quero
é nos teus braços estar e
estes lindos lábios beijar e
com você para toda minha existência ficar.
Vou te contar um segredo
Eu amei amar voce
Mas agora te confesso
Tive medo d te perder
No começo tive vergonha
Mas agora posso ver
No amor nao há vergonha
Há vergonha em o esconder
