Confesso que Vivi
Observando essa monstruosa cachoeira de palavras tão seguidamente solicitadas e produzidas, confesso que elas significam para mim uma vida perdida. Possibilidades vagamente vislumbradas que nunca se realizaram. Uma luz que lampeja para logo desaparecer. Alguma coisa vagamente apreendida, com uma música distante ou um perfume indefinível; alguma coisa cheia de encantamento e promessas de êxtase. Muito, muito distante no entanto próxima; no extremo limite do tempo e do espaço, no entanto na palma da minha mão. EM qualquer caso, tanto perdida na mais remota distância como ao meu alcance - inatingível. Nenhuma luz duradoura que a de um fósforo aceso numa caverna escura. Nenhum êxtase a experimentar - somente uma porta que se fecha, e o eco de passos cada vez mais fracos descendo uma escada de pedra.
Confesso que já chorei e fechei os olhos quando ouvi uma música... Música esta, que me fez lembrar alguém ou um momento... Alguém ou momento, que não voltam mais... Mas que ficarão na minha lembrança, pra sempre, ao som daquela música...
Confesso que fui realmente aprender o Dever de uma vida recentemente; a partir do momento que começou a envolve o futuro e objetivo de um outro ser ao meu lado. A cobrança que a vida faz torna-se tão pequenina quando olho para o lado e vejo que alguém precisa de mim assim como eu também preciso.
Uma coisa eu sei: a minha funçao é auxilia-lo ser o braço direito dele, uma companheira, fazer o que for preciso para ajuda-lo.
É,confesso que escrevo coisas tristes , mas as escrevo justamente para jogá-las ao vento e libertar-me de sua influência sobre meu corpo e alma.As escrevo em sinal de protesto,por que as tais são hóspedes inadimplentes que sufocam e cegam em certos momentos de turbilhão...as libero ao mundo,para que se unam a todos os demais elementos que Pandora libertou outrora, e que por si mesmas encontrem seu lugar no mundo e quem sabe tornem-se poesia para alguns...
Confesso, deixei muitos irem, lutei para que uns e outros ficassem. Alguns foram e por lá ficaram, outros foram e voltaram. Me dou bem com idas e vindas, adapto-me com desconsolos e abstinências. Não tenho mais crises existências pelas ausências, já me defini, sou exatamente como sou: abraço-lhe e amo-lhe se quiseres ficar aqui, caso não pago sua passagem.
Se a vida só fosse feita de momentos bons, confesso que não ia achar a menor graça, pois eu adoro desafios!
A felicidade é um estado abstrato, mas confesso que este estado deveria ser permanente, as vezes procuramos a felicidade em pessoas, lugares e principalmente em momentos que gostaríamos que fossem eternos, tais como melhor carinho, melhor beijo, melhor sonho... e por ai vai algumas formas em busca da felicidade... Há quem diga que esta coisa chamada felicidade deve existir dentro de nós, mas o que somos se não o reflexo das nossas vivencias e estado de emoção?! Refletimos o que vivenciamos e por vezes desejamos.
No escuro do meu silêncio depois do desespero, confesso para o meu travesseiro que ainda posso sorrir;
Minha felicidade que eu desconhecia, vive no oculto do meu coração, adormecida no descanso da minha seriedade;
Eu remeto recados em forma de inspirações para a lua, esperando que ela diga ao meu destino para lembrar que ainda estou aqui;
Já até, em certa vez durante minha indecisa adolescência, mas confesso: Não sei fazer "tipinho". Essa coisa de tentar agradar a todos e se desagradar não é comigo.
"Ah sim! Sou muito rude e intolerante pra ficar sorrindo ao ouvir "bla-bla-blas", ou fingir que não gosto de tatuagens para parecer mais séria, ou esconder meu lado ético e socio-cultural, para fugir da caretice e ser mais rebelde. Nada de rebeldia sem causa. Sou egoísta demais pra não viver da forma exata que quero e com quem quero. Com o tempo aprendi táticas de convivências, mas não engoli as de conveniências"
Sou perita em atravessar desertos e confesso: gosto de ouvir o vento que traz as respostas na imensidão do silêncio.
"Me disseram pra seguir o coração
Confesso que até tentei
Mas o danado não tem direção
E nessa eu só me estrepei".
O "projetor da ignorância"
Um dia falaram que eu não tinha criatividade. Confesso que fiquei deprimida e um tanto que magoada com que acabará de ouvir.
O tempo passou, e as coisas de fato, pioraram. Passei a me detestar de tal forma, que nem mesmo minha própria mente conseguia suportar tantos desabafos. Não sonhava, não amava e não vivia. Isolei todos meus sonhos em um canto escuro e passei a andar de mãos dadas com a solidão.
Ser feliz para mim era tão difícil. Sorria forçadamente para não ter de falar. Escrevia o que pensava e lia o que eu era. Meu mundo baseava-se em folhas de papel pregadas na parede do quarto. Não eram poemas relevantes e muito menos de grande importância, mas eram a prova, não só de que eu não era um entulho para o mundo, mas também de que minha mente não era vazia.
E hoje estou aqui para agradecer aquela pessoa que um dia falou que eu era apenas mais um ser, pois graças a ela aprendi que todos nós somos seres criativos, e duvidar do potencial de uma pessoa apenas reflete sua própria ignorância
Confesso que sempre leio as palavras derradeiras. São combustível para a descrença que habita no desencanto; é o recesso do canto.
Quando eu a conheci,
Confesso que não gostei muito,
Afinal, ela estava emburrada,
Com uma cara de poucos amigos.
Mal sabia eu, que em breve,
Ela seria um dos meus melhores abrigos,
E que mesmo que quase nunca esteja comigo,
Vai estar lá sempre que eu precisar.
De uma pessoa pra confessar,
Pra escutar,
O que preciso desabafar,
Ou simplesmente,
Só pra me censurar.
Porque nós após um tempinho,
Fomos criando laços de carinho,
Um tipo de cumplicidade,
Criado por uma afinidade,
Que é totalmente natural,
Nós temos ideologias iguais,..
Laís Lins, é uma daquelas pessoas,
Que independente de ser má ou boa,
Faz você querer criar uma amizade.
E aí, de pouquinho em pouquinho,
De conselhos em conselho,
Confissão em confissão,
Eu fui abrindo meu coração,
Ajudando ela com qualquer problemão,
E a reciprocidade também foi acontecendo.
Hoje, existe o sentimento de saudade,
Mas eu sei, que independente da idade,
Sempre vou ter a sua amizade.
Tudo porque nossa afinidade,
Que um dia foi só um fio solto,
Aos poucos foi se tornando um laço,
E hoje, é bem mais forte que um cabo de aço.
É daquelas coisas que você não explica,
Nem quer explicar,
É só um sentimento feliz,
Uma cumplicidade que te faz bem,
Uma pessoa que você pode contar quando quiser,
E onde estiver.
Ela hoje, é minha Lalinda,
Uma amiga bem mais que bem-vinda,
Que estará no meu coração sempre,
Pois paixão e pseudo-amores passam,
Mas as amizades criadas graças a eles,
Sempre ficam.
É um consequência boa dos relacionamentos,
Indpendente do fim acontecer,
Os amigos sempre vão se manter.
Senhor, confesso que nunca pensei em ser professora, pois nas minhas veias corria um sangue que me impulsionava para uma outra direção, onde a criação em diversas linguagens artísticas, satisfazia ao ego da minha imaginação. Ahh... quanta saudade das exposições de pinturas e desenhos no clube da minha cidade... das minhas brincadeirinhas de teatro... das minhas letras e melodias, das criações das minhas poesias, inspiradas pelo lindo por do sol do meu sertão, assim como pelas maravilhas naturais do ambiente que cercava a minha infância em meio a serras e morros, cactos e flores que nascem coloridas e vibrantes até mesmo entre as pedras... Mas como viver de arte nesse país, onde a sobrevivência fala mais alto? Senhor, hoje eu reconheço e te agradeço, pela missão a mim predestinada , por ter-me mostrado, confiado e levado-me em seus braços até as salas de aula, por ser portadora para milhares de seres pensantes, a direção do reconhecimento das suas capacidades criativas. Confesso meu Senhor, que aprendi a amar essa profissão, que a mim foi dado o crédito. Sei senhor, que merecemos muito mais, mas estamos distantes da dignidade de direito. Entendo que, como em qualquer outra profissão, existem os bons e os maus condutores em suas áreas. Mas enquanto profissional que leva o entendimento do saber, procuro dar o melhor de mim, no exercício árduo e ao mesmo tempo gratificante de fazer a diferença com responsabilidade, infelizmente não jus ao salário que tanto rogamos, mas por amor a quem tanto prometemos engatilhar e transformar pessoas capazes de construir uma vida mais humana.
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