Conduta
Julgar uma pessoa por fatos isolados, por sua conduta em determinado momento existencial é um grande engano, pois não conhecemos os pormenores que permeiam seus caminhos.
Minha conduta, postura e personalidade fazem parte de mim, mas são passiveis de deslizes, de esquecimentos e de falhas.
No ensinamento budista, diz-se que a senda é tríplice. Ela começa com a reta conduta, chamada shila, o que significa que todos os fatores obscurecedores, as paixões animais, os pensamentos egoístas que impedem a visão, devem chegar a um fim. Em segundo lugar, a senda implica em auxiliar a consciência a despertar através da observação, do escutar sensível e da profunda reflexão. Então a sabedoria começa a despontar. O caminho dá acesso a uma vasta esfera da qual não temos consciência agora. Então começa a revelar-se o supremo significado que abrange toda a vida.
Na dúvida em proceder sua conduta em situações de guerra, pare e pense: "- Se eu fosse Jesus o que faria?"
Deus me fez homem na coragem, no caráter e na conduta. Nada disso impede que eu chore, pois me fez com sentimentos...
A primeira impressão é a que fica é quase como uma regra em nossa sociedade, mas a conduta sempre fará a diferença no final. Mesmo sendo muito importante se apresentar bem, devemos ser mais observadores e deixar a própria pessoa aos poucos se apresentar, até porque, pessoas são enganadas a todo tempo, mas não por todo tempo. Quando buscamos em nossa percepção uma forma de esquadrinhar alguém estamos cometendo o erro do pré-conceito, mas se dermos tempo ao tempo, construiremos um conceito atualizado e real sobre a pessoa observada. Da mesma forma não devemos nos distrair achando que seremos rotulados de preconceituosos por não concordarmos com o mau comportamento alheio.
Estar preparado para vida; faz com que toda uma conduta seja adotada neste sentido. Mas proporcionalmente, uma boa dose de sabedoria faz-se necessária e sem, qualquer sombra de dúvida. Isto porque, na rotina diária, obstáculos podem sim surgir; repentinamente. Eles são como um tempero que dá um toque todo especial, em uma receita que compõe um todo; da própria trajetória terrena, em nível de aprendizado e autossuperação pessoal.
Compreender uma situação, ao usar como conduta, a neutralidade; faz com que haja um melhor aprendizado, sobre a mesma.
Uma recaída é uma regressão a esses antigos padrões de conduta e pensamento que se tinham superado. São pequenas decisões erradas que somadas umas às outras, levam a pessoa ao caminho da recaída. Porque é mais forte, é uma compulsão. Alguns confiam mesmo assim, porque como já superaram o vício antes pensam que podem controlar de novo quando quiserem. Quando recaem sentem um grande alívio. Porque no início o sentimento é bom. E quando reagem, já é tarde demais .A compulsão, esse impulso autodestrutivo, sempre está aí. Escondido. Rondando como um corvo. Sentem o cheiro de uma ferida aberta, e sobrevoam sobre você, prontos para atacar. Sentem o cheiro do seu medo, da sua ignorância. A recaída é um medicamento falso para uma doença falsa. É uma tentativa de tampar a todo custo essa dor que nunca foi embora. Do que serve todos os esforços para deixar para trás a dor, se suas pernas são de pedra e não consegue seguir em frente? E a dor sempre te alcança.
A causa das recaídas é a intolerância à dor. A mesma feria de sempre volta a se abrir. E este corre até a solução conhecida.
Ressentir é sentir demais.
Recair não significa ser fraco. Significa que a dor se agravou. Porque isso é o que define oque sentimos e o que fazemos com o que sentimos.
Os vícios são falsos remédios que acalmam por um tempo a dor. Dor que não vai sarar até que você faça algo com ela. Porque isso é o que você é, embaixo de tudo que você faz para tampar sua dor, e no meio da confusão, isso que você sente, esse é você!
O medo , os temores excessivos antecipam todas as dores que você poderia chegar a sentir. Temer é pressentir. É sentir antes do tempo. Somos o que sentimos. Se sentimos ódio e ressentimentos, somos ódio e ressentimento. É difícil colocar em palavras a dor profunda. Mas, por incrível que pareça, essa dor pode ser aliviada com palavras. Todo trauma é filho de outro trauma. E às vezes é preciso curar as dores de muito tempo atrás. Para chegar até elas. Tem que atravessar a anestesia emocional, as feridas profundas, isso que não se pode dizer. É a única coisa que "o tempo cura tudo", não pode curar. Essas dores atávicas, herdadas e legadas, continuam com o tempo, e se tornam cada vez mais intensas. As dores traumáticas não conhecem anestésicos. Elas só podem ser aliviadas quando você começa a entender o que é isso que você está sentindo. São sentimentos muito humanos, que atravessam pela metade as vítimas e agressores. Nos alivia pensar que existe um lugar em nossa alma que podemos guardar as dores que nos acompanham. Um lugar onde isso que sentimos já não doerá tanto. Mas não existe um lugar para se guardar as dores, nem um falso remédio para acalmá-las. Só há boca, braços, mãos e olhos para expressar tudo o que sinto. A dor é um coração em carne viva, que só poderá ser curada, quando puder ser dita.
É certo que é mais fácil convencer as pessoas sobre sua personalidade pelo ato de má conduta, do que de generosidade.
LUTA,
De quem labuta
De quem tem conduta
De quem não suga
De quem escuta
De quem madruga
De quem agrega
De quem se apega
De quem não se nega...
Quem luta?
Do berço ao tumulo, vai sem culpa!
O gasto para gerenciar a conduta da classe política, está se equiparando ao alto salário da mesma... inclusive os desvios, é claro.
A verdade e a mentira, jamais se misturam. A clara realidade bane a fantasiosa conduta, por ofuscamento...
É nosso raciocínio quem dita nossa conduta. Mas as arapucas da vida trazem à nós ciladas irresistíveis.
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