Condenar
Um grande mal gravado na humanidade é se encontrar no direito de acusar julgar condenar o semelhante por qualquer situação, esquecendo que são mortais, mortais não tem méritos para condenar ninguém.
Fugir de qualquer situação não é um ato agradável nem pode condenar o indivíduo, aprendi está atento para vencer o conflito que você não provocou.
Afastar-se do tolo e do ignorante não vai te condenar por não estar na mesma situação, afinal quem passa horas para entender o tolo ignorante é outro psicopata.
Quem poderá acusar julgar condenar um caminho justo honesto, onde as palavras não é um triste amargo travado em falsa hipocrisia.
Acusar julgar condenar está fora da jurisdição para todo aquele que ama o semelhante igual a simplicidade do criador.
Ao pesar a palavra, tenha responsabilidade elegância atitude para não condenar por tuas palavras ações fora da verdade.
Com o tempo, você acaba aprendendo que não deve condenar ninguém, porquê, as pessoas acabam se condenando sozinhas.
Suas atitudes e seus atos irão te condenar a solidão e depois, você ainda vai culpar os outros por isso.
Muitas pessoas entram na velhice quando começam a condenar e a denegrir os vícios que já não conseguem satisfazer.
É-nos fácil apregoar a liberdade da mesma forma que fácil nos é condenar os extremismos político-sociais, emancipando o que a liberdade tem de bom e condenando o que o extremismo tem de mau, sem nos apercebermos muitas vezes dos muitos pequenos extremismos que praticamos, no amplo espaço que dedicamos aos desígnios consagrados ao espaço da liberdade humana. Ser-nos-á ainda mais fácil compreender esta importante questão, se compararmos o espaço que dista entre a liberdade e o extremismo com a distância que difere entre a ditadura e a democracia, e mais fácil se torna a comparação se confrontarmos o “bem” com o “mal”, pois, quer numa extensão quer na outra, existem microrganismos do “mal” no lado bom sem que o “bom” consiga penetrar um microzoário que seja no lado mau. Ou seja, há células do extremismo que invadem o que chamamos de liberdade, da mesma forma que existem células da ditadura que se apossam dos ideais democráticos. Mais uma vez, com a conivência dos homens, o mal consegue prevalecer sobre o bem.
E baseando-me um pouco nas Redes Sociais, buscando exemplos do nosso quotidiano e exemplos recentes, faço uma pequena alusão a alguns exemplos concretos:
O futebol – além das clubites relativas ao Vendaval de Baixo, aos Craques do Centro ou ao Cascalheira de Cima, existe esse fundamentalismo quase doentio na comparação que fazemos entre os jogadores do nosso clube e de outro clube qualquer, ou da confrontação que fazemos entre o Ronaldo e o Messi, fazendo-nos, quase inconscientemente, deixar de parte a verdadeira essência do desporto, e neste caso concreto da arte do futebol, para defendermos, de forma intransigente, o nosso clube apenas por ser o nosso clube, ou o atleta em questão apenas por ser português, - e isso, na minha maneira de ver, é extremismo!
A religião – para muitas pessoas, mesmo em países onde a liberdade reina com uma estátua do tamanho do mundo, a religião é apenas uma forma de as pessoas se juntarem a muitas outras pessoas, com o intuito de uma sociabilidade protectora, mesmo sem conhecerem devidamente os preceitos dessa mesma religião que aparentam praticar, - e isso, mais uma vez, na minha maneira de ver, é extremismo!
A política – vivemos actualmente num país democrático, onde a liberdade aparenta ser de todos e para todos, mas, se olharmos com alguma atenção, cada força partidária tem tendência a se tornar intransigente na obediência dos seus princípios e das suas regras, sobretudo se estiver no poder, - e como não podia deixar de ser, isso também fomenta o extremismo!
As crianças – as crianças são o expoente máximo daquilo que conhecemos da liberdade humana; às crianças tudo é desculpado, até estarem mais ou menos formatadas para aquilo que nós queremos que elas sejam, mas ainda que compreenda e esteja de acordo com muitas das normas sociais que exigimos às crianças, causa-me alguma confusão e algum constrangimento o facto de impingirmos contratos às crianças em idade prematura e o facto de vestirmos as crianças todas de igual em muitos eventos e cerimónias que realizamos, - e isso, meus amigos, além de fomentar a exclusão social, é o princípio dos nossos extremismos!
Quanto à liberdade, quem a pratica? Quem a defende? Que espaço de tem?
FUNDIÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É bem fácil querer e querer que não queiram,
condenar ao redor o que se tem no fundo,
reprimir o reflexo que vê no espelho
e ser dono do mundo que o mundo não é...
Somos quem nos forjamos no bronze da vida,
construímos o reino de nossas verdades,
é a lida diária com nossos opostos
que nos faz melhorar o que sempre carece...
Será fácil viver pra quem para e se planta,
mas ninguém dará frutos como vegetal,
temos tanta certeza que nunca será...
Precisamos plantar cada sonho e projeto,
pra dar fruto, não luto como quem sepulta
o que tudo seria e não deixamos ser ...
E ainda assim, (sendo pecador) não devo condenar-me a
mim mesmo, mas usar de sabedoria para viver a vida em
paz e com sóbrio e discreto contentamento.*
*[Romanos 14 : 22] "Tens uma convicção; guarda-a para ti mesmo, diante
de Deus. Feliz é aquele que não se condena a si mesmo no ato a que se
decide."
O critério
"atitudes estranhas"
não dá
para condenar pessoas
criaturas
com entranhas
“Condenar alguém à primeira falha, sem a chance de redenção, demonstra falta da compaixão e do amor ao próximo que Jesus tanto ensinou. Aprendamos com a história de Pedro: erros são inevitáveis, mas a misericórdia e o perdão abrem caminho para a redenção e o crescimento.”
O fanático atesta que o fanatismo não o cega, quando insiste em condenar no outro, somente os pecados diferentes dos seus.