Compromisso
Que me desculpem a modernidade de hoje, de ficar sem compromisso.
Eu não sou mulher de ficar,
Eu sou mulher de compromisso.
Alguns pensamentos não têm nenhum compromisso com a verdade, muito menos com a ética; portanto, não passam de um discurso político.
Pensamento- Compromisso
Se disser, eu irei, venha! não me faça esperar, a angustia de que algo pode ter acontecido contigo me faz mais mal do que a decepção de simplesmente receber seu recado dizendo não vou.
O mal do ser humano é achar que o compromisso prende, não, não prende!
O que prende alguém e mantém fiel é o modo como o relacionamento é conduzido.
Se nada falta, nada será procurado fora.
A decisão de viver pra sempre com uma pessoa depende da aceitação de cada lado, do compromisso e da entrega.
O orgulho, a inveja, a falta de interesse e a falta de compromisso são alguns dos fatores que tornam a maturidade um alvo distante.
Torna-te responsável por aquilo que constrói. Se não deseja compromisso, mantenha apenas como ideia em seus pensamentos.
Ser ateu não deveria ser o suficiente. Junto com ateísmo, deveria vir um compromisso com a leitura, pensamento e raciocínio. Um compromisso com o conhecimento, e não falar asneiras.
Sou da rua
-Sou da rua...
Meu compromisso é com a lua...
Com o sol não quero caso!
Deus do céu compreenda,
esta tórrida tormenta!
-Ser a noite inspiração...
-Ser egrégora o balcão...
-Ser o vinho religião...
Sou da rua, não tem jeito!
Enterro culpa ao peito...
Só sei florescer do chão!
☆Haredita Angel
No serviço a Deus, assume o compromisso e logo deixa a preguiça a tomar, compromissos quebrados, promessas em vão, sem o fervor de antes, o coração em prantos sem razão.
Talentos adormecidos, dons sem usar, na vinha do Senhor, a preguiça a tomar, o compromisso vacila, a fé se esvai, em busca da glória, o ego se eleva sem jamais.
Que abra os olhos e entenda a importância do compromisso com a obra de Deus e o busca por uma fé mais profunda e verdadeira.
Uma mulher que se reconhece como madura não se entrega à intimidade sem um compromisso sério, pois conhece o próprio valor e não se dá a qualquer um.
O Compromisso do Palestrante Espírita com a Codificação.
No movimento espírita, a tarefa de palestrar ou conduzir estudos não é simples exposição de ideias pessoais, mas responsabilidade diante da Doutrina. Allan Kardec, em suas obras e na Revista Espírita, advertiu contra a leviandade e a superficialidade, lembrando que a verdade espírita deve ser transmitida com fidelidade, critério e zelo.
1. Falar sem estudar: risco de desvirtuar.
O palestrante que se coloca à frente sem a base da Codificação corre o risco de distorcer os princípios espíritas. Ao invés de esclarecer, pode confundir; ao invés de instruir, pode semear equívocos. Kardec lembrava que a Doutrina não é propriedade individual, e sim fruto de observação metódica, análise crítica e consenso universal dos Espíritos. Alterá-la por ignorância ou vaidade é comprometer sua seriedade.
2. A Doutrina não é opinião pessoal.
A tribuna espírita não é espaço para impressões, crenças particulares ou filosofias estranhas. O expositor que mistura ideias alheias à Codificação sem deixá-las claramente delimitadas incorre em grave irresponsabilidade. Kardec, ao analisar comunicações, rejeitava tudo o que não se coadunasse com os princípios estabelecidos. O mesmo deve fazer o palestrante: discernir, filtrar, estudar antes de falar.
3. Exemplo e compromisso moral.
O público que busca uma palestra espírita procura esclarecimento e consolo fundamentados na Doutrina. Transmitir mensagens sem preparo não apenas fere a seriedade do Espiritismo, mas também compromete a confiança daqueles que chegam fragilizados, necessitando da verdade libertadora. O expositor tem, portanto, um duplo dever: estudar a Codificação e esforçar-se em vivenciá-la, para que suas palavras tenham coerência com sua conduta.
4. Estudo contínuo: o dever do trabalhador espírita.
Ninguém nasce preparado. Todo expositor deve reconhecer-se aprendiz constante, retornando sempre a O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. É nesse alicerce que se ergue a tribuna espírita, e não em frases soltas ou interpretações superficiais.
Conclusão:
Allan Kardec foi firme: a Doutrina deve ser preservada com clareza, união e fidelidade. O palestrante espírita que fala sem estudar a Codificação assume grave responsabilidade, pois responde diante da própria consciência e perante Deus pelas ideias que transmite.
“Mais vale repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.”
(Revista Espírita, abril de 1864, “Observações sobre as dissertações espíritas”).
A tribuna espírita é lugar de esclarecer e edificar, jamais de improvisar ou propagar incertezas. O verdadeiro compromisso do expositor é com a fidelidade doutrinária e com o bem coletivo, para que o Espiritismo siga sendo luz de renovação moral e intelectual.
A paternidade não é um título, é um compromisso.
Raízes que nos lavram
Antes de sermos pais ou filhos, somos solo.
E como todo solo, recebemos sementes: algumas desejadas, outras jogadas com pressa, muitas lançadas com dor.
Não nascemos amando ou odiando nossos pais aprendemos. O amor é uma construção silenciosa, feita de ausências e presenças, de abraços dados ou recusados. E o ódio... se existe, nasce quase sempre como fruto de uma fome: de amor, de verdade, de um nome que não veio.
Crianças são terra fértil.
Tudo o que se joga nelas floresce: o cuidado, a negligência, a ternura, a violência.
Plantamos com gestos. Colhemos com o tempo.
E mesmo as raízes mais finas, quase invisíveis, crescem mais fundo que o tronco aparente.
Por isso, antes de cobrar que o mundo eduque, é preciso perguntar:
que chão temos sido para os nossos?
Porque, às vezes, culpamos a erva daninha...
mas esquecemos que fomos nós que abandonamos o terreno.
A educação começa dentro de casa, mas não só nos livros ou conselhos:
ela começa no silêncio das manhãs, no jeito de pedir desculpa, na escuta que não julga.
Começa quando a criança vê em nós aquilo que um dia sonha ser.
E se um dia o filho que criamos decide deixar de ser árvore para ser espinho, que não seja por nossa ausência.
Que ao menos ele saiba que teve sombra, raiz e água.
Somos o que herdamos, sim mas também somos o que escolhemos fazer com o que herdamos.
Somos filhos das nossas vivências, dos nossos traumas, dos acertos e erros que os nossos pais cometeram com as ferramentas que tinham.
Hoje, como pai, não sou perfeito.
Às vezes, falho como marido.
Às vezes, me desencontro de mim mesmo como filho.
Mas carrego comigo a decisão de ser presença.
De não repetir silêncios.
De ser espelho ainda que embaçado mas espelho honesto.
Os meus filhos...
Ah, os meus filhos são terra sagrada.
E o que será de mim, se não os lavrar com amor?
Não se planta com palavras apenas.
Planta-se com tempo.
Com propósito.
Com fé.
Com mãos sujas de cuidado.
Colhemos o que plantamos.
E às vezes, não colhemos nada porque nunca houve semeadura.
Mas quem planta amor... colhe legado.
Quanto a mim, não precisei ser pai para entender certas coisas.
Mas precisei vir a Luna para enxergar outras tantas.
A paternidade não é um título, é um compromisso.
E quem ama de verdade... dá a vida, mesmo quando ainda está aprendendo a vivê-la.
Por Malexandres
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