Como Perco uma coisa que nunca tive
Se tu morrer vai ser o mermo que passarem uma bala no meu peito! Se tu morrer eu perco até o juízo.
Todos os dias as misericórdias de Deus se manifestam na minha vida; por isso não perco tempo pensando nas orações não respondidas.
Às vezes quando eu vou dormir
Eu sinto o teu cheiro no meu travesseiro
E perco o sono
Eu perco o sono
Já tem um tempo que não escrevo.
É porque, às vezes, eu me perco
nos meus próprios pensamentos.
A única certeza é o tempo.
Ele não para, mas acaba — e a pergunta é:
em qual nível você quer estar quando ele acabar?
Caminho
De manhã silencio
Ao meio dia grito
De tarde me perco
De noite me evito
No norte a lembrança
Contra ela luto
Do leste a esperança
O sul é meu luto.
Que outros calculem
Rumo e razão:
Eu vivo em vertigem
Morrendo em vão
Nasço no agora
Respiro o incerto
— Meu tempo é demora.
Meu passo, deserto.
Tentando me encontrar
mas não sei se vou achar.
Me busco na escuridão
e me perco quando a luz me toca.
Em meio a tanta gente
eu me sinto sozinho.
Mas é no silêncio,
que a minha solidão faz companhia.
E isso me assusta.
Depois que eu perco a admiração, não adianta correr atrás. Quem vacila com o que é raro, aprende com a ausência.
Além do mundo que morre em meus olhos.
Além dos olhos que morrem no mundo,
perco os olhos mas não perco o mundo.
Escuridão habitou em meu mundo
Teu riso clareou peito imundo.
A cegueira dos olhos sorria, não via as cores,
ela fazia a noite virar dia, rainha de uma magia.
Nas sombras de um velho vagabundo,
alagou sentimentos por tempos.
Inundei-me de lágrimas felizes,
mergulhei, sarou cicatrizes.
Acendi a paixão pelos dias,
enquanto, corria menino pelado no tempo, maturei.
Tornando a criança sem lei pra ser feliz,
homem do jeito "Sorrir".
Pulei as catracas de minha velha casa de rodas,
estava ela a correr de meias.
E por saber de tudo isso, o mundo,
se deslumbrava ao ver Vitória.
O vento assobiava suas canções,
O espelho aplaudia teus passeios.
E eu que quase sem recheios me cobria em meus anseios.
Eu me acho.
Enquanto me perdia, se me perco noite, acho-me no dia.
Acendo o tempo, senão o tempo me apagaria.
A vida um caminho fino de passagens grossas, olhos congelados, vistas turvas.
A claridade, me escurece, desdenha-me da sabedoria.
Suga-me os rasos pingos d'água dos olhos, já não me resta nada.
Perdia-me, e quantas vezes me perdi.
Achavam-me e quantas vezes não achava-me.
Diz o ditado dos outros, não os meus:- Um homem se perde enquanto a luz, uma mulher se encontra enquanto existe a madrugada, não há hora no mundo falada que lhe mostre em que momento se perderá na estrada.
A vida é se encontrar estando em pedaços perdidos por lá, onde o mundo não lhe dá morada.
Juntos caminhamos em direção ao paraiso
Perco-me nas curvas do teu corpo encontro-me no teu sorriso
Fico hipnotizado sempre que sorris
E que para nós os dois haja um final feliz
hipóteses
Quando o raio de tua beleza
Entra pelas janelas dos meus olhos.
Perco a extensão do limite!
Procuro aprisionar meu pensamento;
Mas a liberdade o fez livre para voar
No espaço gravitacional do teu corpo.
Toda noite é um sonho quente.
Todas as manhãs...
É uma nova esperança,
De que os sonhos um dia vão se encontrar.
Esperando alguém
compro uma,duas balinhas
Perco me em profundos pensamentos
E olha só
A pessoa que eu estava esperando nem veio
a gente saiu mesmo do roteiro
Me manda uma mensagem no celular pedindo desculpas
Mas eu nem me levanto da minha cadeira
Nem percebo que esta de noite
Eu não tinha nada para fazer hoje mesmo
Vou ficar aqui
Vagando em mim mesmo
Sem faculdades
Sem compromissos
Sem preocupações
Minha única amiga
E a Lâmpada da noite
E a coberta no frio
O casaco na chuva
as ideias para a solidão
E o foda-se para o futuro
Em pensamentos intrusos eu me perco,
Me afogo,me toco e não sinto nada,
Um vazio no sabor da vida,
Vida aquela que deve ser vivida e não esquecida em pensamentos,
Pensamentos aqueles que te faz perde a batalha,
Batalhas aquelas que lutamos todos os dias,
Diferentes campos,
Diferentes regras,
Pensar e batalhar,
O final é você quem decidirá!
SETEMBRO
Do pôr do sol neste horizonte rubente
Eu perco-me, é tarde cálida no cerrado
O pensamento ao vento e tão passado
Numa contemplação remota e ausente
A sensação se encole, e o vazio espora
Ergue ao longe uma solidão perturbada
E da saudade se ouve uma voz chorada
Sussurrando ao ouvido agrura que cora
Num segundo o céu tornou-se agreste
E as minhas sofreguidões tão sozinhas
Se espalhando por todo canto celeste
Setembro. Sua rima nas prosas minhas
É! ... falam de amor, como se me deste
De novo a flor, que pro amor avinhas...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 11, 18’27” – Araguari, MG
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