Como o Orgulho Machuca
E naquela ânsia de dizer mil coisas (coisas simples como sinto sua falta, meus pêsames, te amo), não disse nada. Ficou só, fechando os olhos, vivendo a noite no dia, silenciando silencioso, e esperando algum som. Nada ouviu. Sequer uma pulsação. E na ânsia de dizer mil coisas acabou não dizendo nada. Ficou a sós com sua surdez inseparável, lembrando de um tempo em que conseguia gritar: Não importa, Liberdade ou Paraíso, eu vou com você!
Entrou no metrô daquela quarta-feira sem segurar a mão de ninguém.
Seguiu seu caminho, esperando alguém entrar na próxima estação.
Ninguém entrou.
Olhou aqueles dois nomes ao longo da linha. Apenas lembrou, de uma forma triste que só aqueles que sentem saudade lembram. Risos, viagens, jantares, brigadeiros, filmes nunca terminados. Coisas de sempre, coisas simples, simples como dizer sinto sua falta, meus pêsames, te amo. Não diria nada. E passaria a vida se arrependendo de cada palavra não dita, de cada impulso involuntário reprimido. E viveria assim, num vagão vazio, esperando alguém entrar (Liberdade, Paraíso, Barra Funda, ou a velha e silenciosa São Judas). Ficaria ali, todas as quartas-feiras, esperando alguém que ele desconhecia e conhecia tão bem para poder, enfim, segurar sua mão na noite.
Liberdade ou Paraíso, não importava. Poderia ser Diadema. Iria com ela.
Praticamente não existe palavra nos dias de hoje que se tenha usado tão mal como a palavra ''livre''... Não confio nela porque ninguém quer a liberdade para todos; todos a querem para si.
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Nada como um dia após o outro para nos mostrar o quanto acertamos ou erramos nas decisões tomadas ao longo da vida. Pessoas que vão e vêm. Sentimentos que vêm e passam. Amores que surgem e morrem. São renúncias, recomeços, partidas, despedidas desconexas. Tudo sempre com uma razão de ser e nada realmente acontece ao acaso. Então, olhos abertos, ouvidos atentos. Porque tudo acontece em frações de segundos ao nosso redor, é só questão de sentir.
Aqueles que enganam, mentem e praticam a falsidade e a traição como forma de crescer na vida um dia terão que prestar contas a Deus.
"Pois aqui, como vê, você tem de correr o mais que pode para continuar no mesmo lugar. Se quiser ir a alguma outra parte, tem de correr no mínimo duas vezes mais rápido!"
Minha energia pode te iluminar, tanto como te cegar. Tudo na vida é assim... é só saber fazer bom uso.
Já não consigo mais ser forte como antes.
Minhas lágrimas insistem em cair, tento finjir
que está tudo bem.
Mas, meu coração não suporta mais tanta tristeza,
tristeza essa que me leva cada dia um pouco da
esperança que me resta.
Perdi pessoas que amava, sem poder dizer o que
sentia por elas, agora me culpo pelo que não fiz.
Mas, mesmo assim continuo fazendo a mesma coisa,
deixando de dizer o que sinto.
É com nossos erros que aprendemos ??? Pois, erro
todos os dias e continuo cometendo os mesmo erros.
Encontro pessoas especias que preenchem minha vida,
mas ela sempre se vão.
E deixam um vazio maior ainda em meu coração.
Só quero que elas sejam felizes, pois, ver quem
amo feliz já é um consolo..
Mesmo estando longe de quem amo, nunca vou esquecer
de quem um dia me fez sorrir.
Me fez ver e me ensinou um pouco da vida.
— Não achei que fosse ficar brava — disparou Jem, e foi como gelo de uma cachoeira congelada quebrando, liberando uma torrente. — Estávamos noivos, Tessa. Um pedido, uma oferta de casamento, é uma promessa. Uma promessa de amor e cuidado, para sempre. Não pretendia quebrar a minha. Mas era isso ou morrer. Quis esperar, casar com você, viver com você durante anos, mas não foi possível. Eu estava morrendo depressa demais. Teria desistido de tudo para ser casado com você por um único dia. Um dia que jamais viria. Você é um lembrete... um lembrete de tudo que estou perdendo. Da vida que não terei.
No fundo não sou literato, sou pintor. Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério (pois sinto uma nostalgia profunda ao vê-los — sinto uma saudade do que eu poderia ser se me casasse com a pintura) arranjei, sem nenhuma premeditação, este derivativo da literatura, e nada mais tenho feito senão pintar com palavras.
Amar é como andar de montanha-russa...
Você olha e fica fascinado, louco para experimentar.
Tem quem não pensa duas vezes e se entrega.
Tem quem fique apenas olhando com medo do que possa sentir.
Tem quem vá mesmo com medo e não consegue aproveitar o turbilhão de sensações que aquele inocente brinquedo provoca. Anda mas não relaxa. Fecha os olhos e não desfruta do momento. Mas tem quem apesar de todos os medos e sensações consegue abrir os olhos, levantar os braços, gritar feito louco pra poder extravasar toda a emoção que esta sentindo.
Talvez isso seja viver intensamente.
LEÃO
veio da savana reluzente como ouro, resiliente como a fênix; é leoa de coração valente. é morrer de amor e ressuscitar no próprio fogo da paixão. é ter alma ampliada revestida na própria imensidão persistindo sem medo no querer. quando nada vai bem, ninguém precisa saber: seu rugido é mais alto que a própria confusão. ela que aflora alegria, respira carisma e ousadia, veste a juba do ego para desfilar. é ter o prazer de experimentar a vida com luminosidade, ser atração principal e liderar com naturalidade. e apesar da vaidade, seu coração é excesso de eletricidade. personificação do amor romântico, se nada for recíproco, basta um sopro para apagar sua chama. sempre animada e entusiástica, sua amizade é suprassumo que inspira otimismo onde toca, marcando sua presença de forma determinada e poderosa. é ser hipérbole e viver à frente do próprio tempo e espaço. é ser sol e ter a expressão de majestade por possuir o coração mais nobre.
A Favela Perfeita
Originalmente fiquei conhecido como um menino do rio, pela alegria forma despojada de ver e viver a vida, não precisava de muito dinheiro, uns poucos trocados, bons amigos e uma resenha na praia para alimentar o bom espírito.
Quando menino e ainda muito pequeno trago boas recordações e lembranças da infância vivida entre becos e vielas na maior e melhor favela dentre elas, sempre reconhecida pelas suas belezas naturais, e visuais deslumbrantes. Apaixonam-se aqueles que a olham de fora para dentro, ou aqueles que de dentro, contemplam o visual maravilhoso do Rio de Janeiro.
Nascido na década de 80, minha favela sempre foi a melhor dentre as favelas, referenciada sempre pelo seu tamanho como a maior da América Latina, impunha respeito e admiração, pois além de fazer parte da história de nossa cidade, compunha em versos e prosas as letras das melhores musicas de funk da época. Reconhecidamente um berço de grandes MC´s da minha geração.
Não tinha policia ou doutor, até bandido respeitava morador, não tinha guerra, quase não tinha tiro, não morria policia, não morria bandido, não tinha bala perdida em morador. Roubo não existia e o corajoso do ladrão, coitado, percorria só de calcinha as ruas da favela, sob ovadas, xingamentos e vaias não corria, e se corresse a madeira cantava.
Pela praia de São Conrado era sempre laser, no sol de verão ou de inverno, seja o morro que descia ou o rico que comparecia. Até você podia ir sozinha(o), pois sabia que no que é seu ninguém mexeria. Mesmo se morasse naquele lindo prédio na esquina.
Na minha favela, a melhor dentre elas, esperto também não se criava, enganou o traficante, achando que passaria batido, vendeu passarinho roubado e acabou culminando o seu próprio fim, um quilo de Sal, e se a sede apertasse, um litro de cachaça dava, para quem sabe, amenizar a dor de uma provável cirrose hepática.
Por falar em bebida, festas iguais não haverá. Bebida e comida a vontade, onde traficante em meio à multidão queria ser apenas um morador a curtir, com certeza o inicio do “Open Bar”. Não existia “mimimi”, era tudo “arregado”, e até o amanhecer não podia acabar. Não tinha briga e não tinha confusão, a festa era para curtir e cantar os funks do patrão. Calma, não se assuste, não é apologia e tampouco ostentação, eram as histórias da favela cantadas nos versos de uma canção.
Orgulhosos são os crias por ter vindo de onde vieram, ter visto tudo que viram e principalmente vivido tudo que viveram na melhor favela dentre as favelas, de origem na Fazenda Quebra-Galhas, que divida virou chácaras e a região carinhosamente foi batizada de Rocinha. A favela dentre as favelas ainda a maior e melhor favela.
Obs.: Esse é apenas um relato de uma Rocinha vista através dos meus olhos, se certo ou errado, não cabe a um ou outro julgar. Opiniões divergentes são sempre bem aceitas, mas espero que saiba que todos gostam de respeito para com o nosso lar. E desculpe qualquer equivoco no português, sentimentos geralmente não precisam de um padrão linguístico para fazê-lo, boas descrições fiéis as informações passadas já dão conta de muito bem descrever.
Eu vou sentir sempre como a primeira vez. A ansiedade nos olhos, o medo nas mãos trêmulas, o aperto no peito… É sempre uma velha historia. E quando te ver… Vai ser muito louco. O corpo esfria, o sorriso aparece, os pelos arrepiam, o coração dispara…
Odeio o modo como você mexe em seus cabelos e reclama que eles estão uma baderna. Odeio o modo como fala comigo de modo despercebido e desligado. Odeio o modo como você finge não me notar, ou até mesmo me ignora quando o assunto acaba. Odeio te sentir tão perto, quando, na verdade, você está longe demais. Odeio querer te abraçar, dormir e acordar abraçando um bicho de pelúcia ou meu travesseiro, imaginando ser você. Odeio quando você aparece em meus sonhos, pois quando acordo sorrindo e não te vejo aqui, a tristeza diz “olá”, e tudo perde a cor. Odeio quando você fala de como foi seu dia mas esquece de perguntar como foi o meu, ou não demonstra interesse sobre as coisas que eu falo. Odeio os seus vícios, que fazem com que eu me vicie mais em você. Odeio sentir sua falta e saber que você não sente a minha. Odeio sentir ciúmes de você. Odeio o modo como você me ilude e depois me esquece. Odeio quando me sinto um peso na sua vida. Odeio tanta coisa, sabe? Mas, eu odeio, principalmente, não conseguir te odiar, nem por um instante sequer…
[...] É que talvez os nossos destinos sejam como estranhas retas paralelas. Se olhando, se acompanham, caminham juntos ao mesmo passo, entretanto, nunca irão se cruzar.
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