Como o Orgulho Machuca
É indiscutível que aos 20 anos somos todos tremendos idiotas. Como também é indiscutível que, com o passar do tempo, vamos nos transformar em idiotas mais velhos.
A vida é como uma longa escada temos que subir um degrau de cada vez, para então chegar ao destino final.
Flerte de carnaval
Todo carnaval existe aquela paixão, sabe como é; euforia, bebidas, doses de auto estima, sedução de fantasias, sim fantasias que a coragem de usa-las é somente naqueles pouquíssimos intensos dias. Ela com a sua farda e em seu horário de serviço, ele bermuda florida uma camiseta e cavanhaque e olha a ironia, ele acha que ela está fantasiada e pede um atendimento e por sequência de situações ela acha que ele simula um corte e nesse exato momento começa o flerte, ah o flerte que coisa gostosa não é? Então ela se dá conta que ele realmente está com o pé cortado e nesse momento que é observado que realmente é uma socorrista em pleno carnaval.
O primeiro dia de carnaval, um corte, um socorro e um flerte, ela com toda sua eficiência e profissionalismo começa o primeiro atendimento, ele todo destemido e com um sorriso olhando nos seus olhos enquanto ela olhava seu pé, ele pensa porquê não? E sim, ela pensa :
- Por que sim ?
Perguntas por pensamentos e sorrisos como resposta enfim acaba atendimento e cada um para seu lado. No mesmo dia questão de minutos ou horas se reencontram no hospital e sim dessa vez ele não perdeu tempo e tomou a atitude, trocaram telefones e ele como sempre todo assanhado e safado e fala :
Só faltou aquele beijo ela sorrir e diz :
- Você é louco !
Hoje existem alguns meses que o carnaval acabou porém o flerte continua só que agora está além de momentos, existe amizade, cumplicidade, existe carinho e cuidado e olha é de surpreender em um momento onde nada e se levado a sério existe um pós que onde tudo pode existir e agora me diz o que o destino nos reserva.
Ah, como é bom pensar que "no finalzinho da tarde, você está me olhando, sobre uma nuvem desta que brilha com o reflexo do sol". Sei que é pensar muito, mas alivia a saudade.
Amor possessivo
Ela o ama como quem prende o vento,
Como quem sela o destino, o intento.
Em seu olhar há uma fome, um poder,
Um querer tão voraz que não sabe ceder.
Quer ser dona dos passos, do tempo e do ar,
Quer o riso dele, o pensar e o sonhar.
Ela, possessiva, em chama e loucura,
Deseja moldá-lo à sua ternura.
Seu toque é ardente, é febre e prisão,
Quer a pele, o pulso e o coração.
Ela o quer em seu mundo, fechado e selado,
Como quem guarda um segredo calado.
Ele, inquieto, nas asas da vida,
Resiste, mas volta à sua medida.
Ela sorri, sabendo a verdade:
O amor que ela tem é sua vontade.
E assim ela o ama, feroz, dominante,
Com força de mar e sopro incessante.
Ele é dela, no riso, no medo, na cor,
Pois ela é possessão, é domínio e amor.
Seria desconexo adotar nosso procedimento como norma para toda a trilha, considerando que existem diversas extensões. Sentir-se ofendido por avaliações pode ser contraditório, já que, frequentemente, situações que demonstram nossa própria insatisfação são generalizadas sem uma avaliação mais detalhada.
Amor de irmãos é amor diferente
Não é amor que se contente
Como os outros amores por aí
É terra do mesmo vaso
É amizade sem acaso
É tanto se chora como se ri
É um amor que também é guerra
É acerta hoje e amanhã erra
E tudo vai no esquecimento
São as memórias da mesma casa
E as palavras em tábua rasa
Que só se sentem no momento
E nos irmãos os segredos
As alegrias e os medos
Que se guardam no olhar
E há também as gargalhadas
E as verdades atrapalhadas
Que não se podem contar
É mais forte que todo o resto
É de todos o mais honesto
E talvez o mais bonito
É para sempre a união
E o amor por um irmão
Incondicional e infinito
Muito elogio é como botar água demais na flor. Ela apodrece.
Tudo que chamamos de real é constituído por elementos que não podemos considerar como real.
Amanheceu chovendo. O dia tornou-se alegre para as plantas e os seres sonhadores como eu. É na chuva e com ela que banhamos nosso espírito da energia vital da natureza. Resplandecentes e de alma lavada, assim estamos... prontos para continuar a lide diária neste planeta azul.
Últimas palavras
Eu não podia saber como é duro e cruel
Pronunciar a palavra Adeus;
Hoje no entanto volto como suplicante,
Para juntar às orações do coração a voz dos lábios.
A colina deserta e o inverno matinal,
Bem como a árvore de séculos nodosos,
Podem despertar o desprezo da tua alma:
Acharei para eles um desdém semelhante.
Tenho o direito de esquecer teus olhos negros,
Suas sombras,
E o encanto fascinante de teus lábios pérfidos.
Não renegaste as promessas sagradas
Que outrora formularam os teus lábios sem fé?
Se basta ordenar para forçar o teu amor,
Se ele se deixar deter pela razão das paredes,
Não saberei obrigar uma alma a se afligir
Com semelhantes traições e friezas desta espécie.
Pois sei que existe mais de um coração
Que, ligando-se ao meu,
Por uma longa prova assegurou este laço.
E sei de um olhar cujo brilho passageiro
Durante muito tempo dividiu comigo o seu calor bendito.
Estes olhos serão para mim o Tempo e a Luz.
Minha alma com seu auxílio enfim se evadirá.
Eles expulsarão de mim os sonhos insensatos,
E as sombrias litanias onde a memória se aconchega.
Às vezes, as memórias que eu quero esquecer são como fantasmas do passado, assombrando meu presente e roubando minha paz de espírito.
Amor à primeira vista, mistério súbito,
Que surge sem aviso, como um sopro,
E, de repente, tudo é novo e mágico,
Mas, ah!, quando só um sente, há um hiato.
No encontro breve, o coração se abre,
Um fio invisível que não se explica,
Mas às vezes só um ama, e o silêncio invade,
Do outro é um vazio que tudo avisa.
Ó amor, que nasce num único olhar,
E nos deixa, às vezes, perdidos no ar,
Na doce e dolorosa ilusão de um solitário desejo.
A pior mais devastadora doença da humanidade é o alcoolismo. A bebida, como droga lícita, é incentivada pelo marketing, glamourizada pelos meios de comunicação, pela música, e sinal status social, em algumas culturas. Digo isso, porque meu pai era alcoólatra.
Amor de Outono
As vezes tenho amores como o outono,
Aquele de transição,
Que aquece o coração.
Como aquela brisa matinal
Que nos convida para dias de alegria
Ou como tardes frias
Que nos faz querer aconchegar no sofá.
Apesar de muitas vezes esse amor poder cair como uma folha seca da estação ,
Lembre-se que essa folha serve de adubo para o chão
E assim esse amor pode se fortalecer e enraizar
Porque a base está a se solidificar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp