Como dizer pra Voce que Nunca Deixei de te Amar

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Como saber o que ele pensa quando me olha? Quando tá sozinho ou quando perguntam de mim? Saber disso, facilitaria as coisas pra mim.

Seja onde estiver e a monotonia da vida cotidiana será para mim como a recordação dos amores que me não foram advindos ou dos triunfos que não haveriam de serem meus.

Diria qualquer coisa como olha, tenho medo do normal, baby.

Como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Felicidade clandestina.

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Tem dias em que tudo se encaixa, como no momento das peças finais dos quebra-cabeças, e tem aqueles em que tudo se desencaixa numa aflição tonta de não haver sentido nem paz, amor, futuro ou coisa alguma. Tem dias que nenhum beijo mata a fome enorme de outra coisa que seria mais (e sempre menos) que um beijo. Mas tem aqueles outros, quando um vento súbito e simples entrando pela janela aberta do carro para bater nos teus cabelos parece melhor que o mais demorado e sincero dos beijos. Precisamos dos beijos, precisamos dos ventos. Tem dias de abençoar, dias de amaldiçoar. E cada um é tantos dentro do um só que vê e adjetiva o de fora que escapa, tão completamente só no seu jeito intransferível de ver.

Há mais boa vontade do que bom senso em minhas palavras
E a isto cada um receba como quiser
Porque o bom senso muitas vezes é o signo dos hipócritas
Assim como muitas vezes a boa vontade é o signo dos errantes

Como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? É dificílimo contar: nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. (...) Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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Teu olho bate em mim e logo se desvia, como se em minhas pupilas houvesse uma faca, uma pedra, um gume.

filosofia da composição

sempre sonhei compor um poema narcísico
com tetas como tempestades e as
furibundas fêmeas com quem copulou
o bardo Gérard Éluard Du Kar´Nehru
na mui sensualmente San Sebastian
ciudad de los enganos
mas a musa dos meus verdes anos
perdeu-me em sua primavera de pentelhos
e, ainda melhor, furtou-me o espelho

Como vale a pena! A menor tentativa vale a pena.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 11 de dezembro de 1956.

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Inserida por amargarita

E também: como ligar-se a um homem senão permitindo que ele a aprisione? como impedir que ele desenvolva sobre seu corpo e sua alma suas quatro paredes? E havia um meio de ter as coisas se que as coisas a possuíssem?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por thaseries

Manter-me concentrada no presente não foi tão difícil como eu pensara. O bosque era parecido com qualquer outra parte da península e Jacob criava um estado de espírito muito diferente.
Ele assobiava animado uma música desconhecida, balançando os braços e andando com facilidade pelo terreno irregular. As sombras não pareciam tão escuras. Não com meu sol particular me fazendo companhia.

Inserida por JeelLuana

Independência! Liberdade! Persegue estas coisas como ao teu maior amor, e agarra-te a elas como à tua maior paixão!

Inserida por AugustoBranco

Ah, como doía solicitar tanto e ir-se tornando cada vez mais lúcida dessa solicitação.

Inserida por thaseries

Não a claridade que nasce de um desejo de beleza e moralismo, como antes mesmo sem saber eu me propunha; mas a claridade natural do que existe, e é essa claridade natural o que me aterroriza.
Embora eu saiba que o horror – o horror sou eu diante das coisas.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

Meu Deus, como o amor impede a morte!

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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Inserida por thaseries

As felicidades futuras, como as praias dos trópicos, projetam, na imensidade que as precede, as suas molezas nativas, brisas perfumadas; e nós nos entorpecemos na sua languidez, sem mesmo nos importarmos com o horizonte que não avistamos ainda.

Inserida por mayarinha00

Lentos dias se acumulam -
Como vão longe
Os tempos de outrora.

Inserida por havita

Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir — é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
Apagar tudo do quadro de um dia para o outro, ser novo com cada nova madrugada, numa revirgindade perpétua da emoção — isto, e só isto, vale a pena ser ou ter, para ser ou ter o que imperfeitamente somos.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol. I.
Inserida por glanz

Então tentei dar uma ordem cronológica aos fatos: primeiro, quando e como nos conhecemos - logo a seguir, a maneira como esse conhecimento se desenrolou até chegar no ponto em que eu queria, e que era o fim, embora até hoje eu me pergunte se foi realmente um fim. Mas não consegui. Não era possível organizar aqueles fatos, assim como não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos.

Inserida por biancavasconcelos

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