Como dizer pra Voce que Nunca Deixei de te Amar

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

O coração da mulher, como muitos instrumentos, depende de quem o toca.

Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.

A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.

Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal.

Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.

O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia.

A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa.

Poeminha Sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.

Podes conhecer o espírito de qualquer pessoa, se observares como ela se comporta ao elogiar e receber elogios.

O homem é definido como um ser que evolui, como o animal é imaturo por excelência.

Os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm.

Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela.

O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.

As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha.

A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão.

A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.

Assim como um dia bem aproveitado proporciona um bom sono, uma vida bem vivida proporciona uma boa morte.

A prova de que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas.