Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

⁠Mulheres são como poemas: qualquer homem pode ler, mas nem todos são capazes de decifrá-las.

⁠Eu não sei como é o seu amor verdadeiro, mas o meu tem olhinhos meigos, quatro patinhas e um rabinho e um nariz geladinho.

⁠É tão perigoso confiar em todo mundo como não confiar em ninguém.

⁠É incrível como a correria do dia a dia nos desumaniza, nos rouba os sentidos sem que nos demos conta. Passamos pelo mesmo local todo dia, olhamos para a mesma coisa incontáveis vezes e por incrível que pareça nos desviamos dela sem enxergar, sem ouvir, sem sentir. Não escutamos o aviso, o apelo silencioso da natureza nos convindando a uma reflexão. Até o dia em que o inevitável acontece, que a cobrança chega e com juros. Só então, percebemos que os sinais estavam todos ali na nossa cara, mas nós não enxergamos, não ouvimos e não sentimos nada.

⁠O tempo é como uma ampulheta: para que o dia seja preenchido é necessário que a noite se esvazie.

⁠Certas palavras são como uma espada enfiada em nosso ventre: mesmo que retirada com cuidado, continuamos sangrando.

⁠Seja claro, ninguém tem bola de cristal. Se você não diz não tem como o outro saber, não guarde só para si o que sente, às vezes, o motivo para ficar que a pessoa precisava, era aquilo que por orgulho ou medo de parecer vulnerável, você não disse.

⁠Não use as suas experiência como critério de análise para julgar a experiência dos outros. Coisas que para você foram fáceis para outras pessoas podem ser extremamente difíceis e dolorosas. Cada um sabe o peso da dor que carrega e não cabe a você se colocar na condição de juíz da dor de ninguém. O fato de você não ter vivido a história e nem ao menos tê-la represenciado já torna você inapto a julgá-la.

⁠O universo é um espelho e como qualquer outro espelho só reflete o que a ele enviamos. Por isso, pare de dar importância ao que recebe e comece a se preocupar com o que você está dando.

⁠Às vezes, nem é sobre o que a pessoa diz, é sobre como ela faz você se sentir. Existem julgamentos silenciosos que condenam mais que palavras.

⁠Como diz Roberto Carlos "se chorei ou se sorrir, o importante é que emoções eu vivi". E vivi com intensidade, vivi com paixão, acompanhei lado a lado, do início ao fim o desfile, não fiquei sentada na arquibancada olhando de longe a vida passar.

⁠Senhor, livra-me da maldade que disfarçada de afeto arde como brasa sob as cinzas.

⁠Gratidão é olhar como um milagre o amanhecer de cada dia.

⁠Não quero um amor que desassossegado arda como fogo no palheiro devorando tudo ao meu redor, quero um amor que tranquilo restaure a chama da paz na plenitude do meu ser.

⁠A mulher é como uma flauta: a cada sopro do amor entoa uma melodia nova.

⁠A verdade se tornou uma visita inconveniente porque nos negamos a aceitá-la como hóspede.

⁠Assim como um agricultor a pessoa que pretende amar, de antemão, tem que saber que como qualquer outra planta o amor só cresce e dá frutos se for diariamente cuidado.

⁠Vai se chatear por quê? A questão é clara como o dia: se a pessoa nunca construiu nada na própria vida, não tem competência alguma para para fazer "críticas construtivas" na sua vida.

⁠Eu definiria o amor correspondido como uma fonte na qual o próprio amor se abastece, sem que nunca fique seca.

⁠Assim como uma planta, mediante o adubo orgânico do respeito, compreensão e carinho, o amor cresce. Mas na falta desses elementos essenciais o seu crescimento será inibido e substituído pela mágoa, o rancor e a tristeza, até que esses componentes matem a sua essência.