Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov

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Tenho uma grande paixão por essa área de atuação e encaro cada dia como uma nova oportunidade de expandir meus conhecimentos e de contribuir com o crescimento da empresa!

Inserida por pensador

⁠Quando me deram seu número, achei que fosse piada. Não sabia que gente como você existia.

Inserida por pensador

⁠Tenho que deter isso, mas não sei como.

Inserida por pensador

' MENINA DE PÉS DESCALÇO '

Como é grande a saudade
Do tempo que eu fui criança
Inocência pura, sem maldade
na mente belas lembranças

Eu Sonhava ser professora
Ou então ser um advogado
Uma vida bem promissora
A menina de pés descalço

tempos difíceis, sem stresse
Com momentos de felicidade
E quando a gente cresce
Vê que era feliz de verdade !

No meu mundo encantado
Percorri , muito eu viajei
Sem sonhos, realizado;
confesso que muito amei

Maria Francisca Leite

Inserida por mariafrancisca50leit

⁠CARDÁPIO DAS PALAVRAS
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As palavras
devem ser servidas como pratos
rústicos ou requintados – com temperos abstratos.
Pede-se, por vezes, que ao som de música
ressoem nos ambientes adequados.
.
“Canalha”, por exemplo...
É palavra que deve ser servida crua,
sem nenhuma música, em prato de velho barro,
de modo a causar repulsa já... na primeira sílaba.
– A não ser, é claro, nos próprios canalhas,
que adquiriram um gosto especial
por aquele estranho quitute...
Estes, quando a ouvem
de uma outra boca,
degustam-na
com lamber de beiços
– insolente e desaforado –.
.
“Sublime”
é palavra etérea que deve ser servida em porcelana bem chinesa,
ao som de violinos perfumados com cores majestosas.
Por outro lado, há certamente palavras indigestas.
Disso sabe todo bom gourmé (palavra esnobe,
para escutar à borboleta, de gravata e terno,
ao menos quando pronunciada em português).
É bem este o caso (previnam-se com comprimidos)
da – pouco saborosa – “anti-inconstitucionalissimamente”.
Palavra que se orgulhava de ser a mais longa do nosso idioma,
e que deve ser democraticamente servida em uma bandeja longa,
para quarenta e dois convidados.
.
Às vezes, os diminutivos ou aumentativos
já exigem uma nova forma de servir a palavra neles enraizada:
“Cachorrinho” as mulheres servem ao interlocutor sob a forma de canapé.
Mas “cachorrão” vem sempre entre duas fatias de pão...
E para comer na beira das calçadas,
ao som de tango amarelo!
.
Palavras há que parecem ter sido feitas à mão
para que as letras se ajustem àquilo que significam...
As lagartixas tem vontade de subir pelo “p” e “d” de parede.
Da mesma forma, é palavra dura – e, para muitos, intransponível.
Ao ser pronunciada, ou mesmo escrita, come-se com máxima cautela
– para não quebrar os dentes ou trazer problemas mais indigestos–
tal qual fosse um pé-de-moleque de fim de festa junina.
.
Mas há outras palavras que jamais combinam
com o gosto que trazem, ou deveriam trazer.
Ósculo chegou a ser banida do dicionário
porque era uma forma arcaica de beijo
apenas praticada pelos impotentes.
Tende a azedar sempre na boca,
assim que os lábios se tocam.
É servida em pequeno pote
esquecido ali ao canto.
Seu nenhum-sabor
só atrai os sobreviventes
do antepenúltimo século.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Juçara, 2022]

Inserida por joseassun

⁠Definir a inteligência como a capacidade para resolver problemas faz tanto sentido quanto definir a compreensão do universo pela capacidade de sabermos quantos planetas existem no sistema solar. Um único fator jamais poderá dimensionalizar algo tão vasto e complexo.

Inserida por oseias_gulart

⁠Entre sombras, surgiu o amor,
Doce e breve como a flor,
Dois corações que se encontraram,
Em um mundo onde se perderam.

Ela, a luz que o guiava,
Ele, o silêncio que a guardava.
Mas o tempo, implacável dor,
Soprou ventos de pálido temor.

Promessas feitas, jamais cumpridas,
Vidas entrelaçadas, já divididas.
Em desespero, um passo ao fim,
Onde o amor sucumbe ao jardim.

Ela partiu, ele chorou,
No abismo, a alma se lançou.
E na queda, no último alento,
Morreu o sonho, calou-se o vento.

Inserida por TpyTplay

⁠015 - "Se Maria é Mãe de Jesus e Jesus é nosso irmão, não tem como negar que Maria também é nossa Mãe!"
Idemi®

Inserida por ide

Quando Você Se Partiu

Quando você se partiu sem mim,
O silêncio se espalhou como uma neblina fria.
Fiquei preso no vazio do adeus não dito,
Enquanto você, talvez, descansava perto de um jardim.

Com as flores, seu descanso encontrou morada,
Como se a beleza suave da natureza
Carregasse o peso da sua ausência
E fizesse da sua partida algo eterno e sereno.

Morreu, não só você, mas algo em mim também.
Um pedaço do que fomos, do que sonhei ser,
Se apagou nesse instante, deixando apenas saudade
E um campo de memórias que florescem sem cor.

Quando penso em você, sinto amor crescendo no peito,
Como um arrepio que percorre a alma sem aviso,
Trazendo lágrimas aos meus olhos
E a vontade urgente de te abraçar de novo,

Só para ouvir o som da sua voz mais uma vez,
Como se nela habitasse o consolo que procuro.
Mas você não está, e eu fico aqui,
Tentando encontrar no silêncio o eco do seu abraço.

Inserida por matheushruiz

As pessoas que passaram por nossas vidas são como ciclos, assim que concluem seu objetivo partem.
Seja de maneira boa ou ruim, precisamos encarar como um aprendizado que foi passado para nós.

Inserida por Davis_soares

⁠Triste é quem se mede pelo que tem,
como se o ser se escondesse atrás de títulos e bens.
Essas coisas são sombras, não são luz,
brilham por instantes, como a espuma do mar
que logo se dissolve, deixando a areia nua.

Lá em cima, os que se acham importantes,
cobrem-se de aplausos, como quem se agasalha
num manto de palavras vãs,
sem perceber que a grandeza
não está no brilho, mas na essência.

E os que rastejam, sem coluna vertebral,
fazem de tudo por um lugar ao sol,
venderiam a alma por um pouco de reconhecimento,
esquecendo-se de que a verdadeira luz
vem do interior, não do que se ostenta.

No final, o que importa?
Não é o que se tem, mas o que se é.
A vida é simples, feita de pequenos gestos,
de momentos de paz, onde a vaidade se dissolve,
e a dignidade se ergue, firme,
sem precisar de aplausos ou bajulações.

A grandeza é um estado de espírito,
uma forma de estar no mundo,
um caminho sem adornos,
onde o verdadeiro valor
é apenas ser, simplesmente ser,
no silêncio que nos rodeia.

⁠Há quem vista os títulos como se fossem troféus, sem compreender que não lhes foram dados para se servirem, mas para servirem os outros. Confundem o cargo com uma coroa, quando, na verdade, é apenas uma ferramenta, um meio para fazer o bem. O brilho que procuram não vem das insígnias que ostentam, mas do impacto das suas ações. Só que, por vezes, é mais fácil esconder-se atrás de um título do que fazer com que ele valha algo de verdade.

São pobres de espírito porque não percebem que o valor de estar num lugar importante está no que se faz com ele, não no que ele aparenta ser. E mais pobres ainda são os que os validam nessa ilusão, desejando ocupar os mesmos espaços pela mesma razão – não para servir, mas para alimentar o ego. É um ciclo que não traz mudança, que embrutece em vez de polir.

No fundo, a grandeza não se mede pelas insígnias que carregamos, mas pela simplicidade e verdade com que desempenhamos cada função. O verdadeiro poder está na capacidade de servir sem esperar nada em troca, de fazer brilhar o que é essencial, e não o que reluz por fora. Quando se entende isso, descobre-se que o único caminho que nos engrandece é o da entrega, sem precisar de reconhecimento ou de adornos.

Quem te deixou no oceano não merece saber como você chegou à praia.
Seu esforço é só seu.

Inserida por olucaswilde

⁠Como eu sempre quis ter um amigo, eu achei que não poderia deixar aquela oportunidade escapar.

Inserida por pensador

⁠Eu e você vivemos em mundos completamente diferentes. Alguém como eu nem deveria tentar conversar com você.

Inserida por pensador

⁠A seca
tornava o rio vazio
como vazios ficavam os dias

de borrasca
aqui dentro
melancólicos espaços
da humana nevasca.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠CERRADO GOIANO (soneto)

Como acho encantado o cerrado goiano
tricotado de fascínio, fico espantado!
Dum chão e dum horizonte arregalado
Em um plural enredo - anelado e plano
De diversidade, se veste, aparato insano
tem tempero, cheiro, tom, um arestado
sentimento no considerar, tão elevado
também, um estio impiedoso e tirano

Alegórico! Magnetiza tudo e tudo entoa
seus arbustos tortos cheios de sedução
e teus cantos, tantos, na vastidão ecoa
Os elogios são vãos, a tanta relevância
sua atração alicia, ó poesia e canção...
Tu cerrado goiano é fecunda estância!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/10/2024, 16’20” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Em meio a tantas vozes, a sua é a que traz conforto, como se o mundo inteiro se silenciasse para que eu pudesse ouvir apenas você.
Moabe Teles

Inserida por moabetelesoficial

⁠Não pertencermos a esse lugar
Não consegue notar?
Não saberia como te contar
Mas não pertencermos a esse lugar

Inserida por AdaComposer

⁠O amor e a solidão brincam sem cessar
Cada gole é uma lágrima a secar
O gosto sempre muda, como beijar sem amar
O toque, o cheiro, o arrepio não tem desejo
Se enganando, tentando, querendo voltar

O amor e a solidão brincam
Acelerando a batida, até parar
Sentidos confusos despertam o olhar
Tudo passou em segundos a recordar

Inserida por AdaComposer