Como a Vida Imita o Xadrez de Gary Kasparov
Sai de mim ó anseio do teu corpo, que meu anseio se encontra á pensar, como sentir o apego se teu ego mais forte, quer ser cego meu coração vai de assédio em tua direção alcançar.
A sobra dos sabores do amor é que atrai a saudade, vem como um animal sorrateiro, que em cheiro vem sentir, com a essencia do perfume que sobrou de tí.
Eu faço versos assim.
Como quem respira ou canta.
A poesia nasce em mim.
Como do chão nasce a planta...
"O ser humano pode ficar, ou não, como está. O direito de optar é unto ao dever de não reclamar de qualquer escolha."
Ritmo...
Impossível não pensar em uma tarde como essa o que o corpo e o coração desejam e não confrontar-me com o que a realidade e disponibilidade me dispõem.
Fico impassível, imóvel, respirando apenas o necessário p/ fazer-me valer da vida, para que aquiete meus pensamentos nesse redemoinho e tormenta.
E ele tranqüiliza-se...
Absorve a paz que rege a sua volta como se cedesse à ausência dos ventos, como se perdesse força e do redemoinho surgisse uma leve brisa tranqüilizadora e constante...
E impera o silêncio...
Impera a ponto de ouvir e sentir o ritmo de minha freqüência cardíaca.
Serena, constante...
O som me diz algo, os batimentos soam como sílabas separadas...
Reconheço o nome...
O seu nome...
E dessa respostas vejo o coração em disparada, acelerando abruptamente...
É você...
Minha paz, minha tormenta, meu sol...
Dona de meus momentos de aflição e destempero, dona de minhas palavras de carinho e amor.Motivo de meus sorrisos sinceros, embora tímidos, mas muito e acima de tudo sinceros.
Minha intempestividade, temporal de ventos sem nexo. Minha bonanza e meu furtivo sol das manhãs...
Se o fosse apenas um lado sem o viver e o criar dos contrastes não seria pleno, não seria repleto e único. Só é completo quem percorre os dois caminhos e muitas vezes mais que uma vez. Não seria esse comboio de emoções desordenadas, felizmente desordenadas e desse não nexo faço minhas surpresas e aprendizados, me entrego a esmo sem esperar o que me trazem os céus.
Escrevo hoje a mãos suadas, de onde molha-me o grafite por sobre o papel e borra-me algumas letras.
Talvez como o suor às letras, borre as pessoas à volta a forma como vejo...
Felizmente tenho luz e transparência para me iluminar, mesmo nessa tempestade que às vezes ronda-me.
E aí existe o milagre...
Na turbulência e na falta senso ou orientação abre-se o clarão e cessa-se a escuridão, nasce perante os ventos a paz e o caminho que necessito seguir, os ventos contra me são pró.
És um milagre...
Pura e simplesmente um milagre...
E no ritmo do batimento tenho saudades do que já vivemos e do que senti com a presença, porque o que sinto perdura...
Tenho saudades do toque, o carinho e o cheiro de mulher. Fruto único de meus anseios e desejos, sinto o coração ritmado, pulsante, como a um baile sem companhia, como a uma dança solo de onde me é permitido apenas meios passos...
Para que entendesse o ritmo precisaria apenas de uma parede e você levemente recostada...
Ora de frente, olhos nos olhos...
Ora de costas, mãos presas uma a parede para sua sustentação e outra entrelaçada por entre meus dedos, a sua cintura...submissão pura...presa e predador...
E nesse momento seria minha, pura e simplesmente minha e ali dançaríamos um enlace ao compasso de nossos batimentos, com a destreza e a sensualidade que a dança pedisse...
Seria um sonho...talvez o meu sonho, que para ser perfeito faltaria apenas aquele “beijo molhado”, hoje inspirador de minhas palavras...
SONETO XVIII
Choro quando me magoam
E penso sempre no porque
Como sinos em minha mente ecoam
E continuo a chorar por perder
Perder... palavra que esta sempre comigo
E sempre estou a sofrer
Sempre precisando de um amigo
De alguem que me faça entender
Que a vida nao faz sentido
Nao ha razao nem por que
Aprender que na vida uns sorri
E outros tem que sofrer
SONETO XXI
Um dia ela veio te beijar
Sorridente estava a te abraçar
Agarrou-se como agarra a vida
Nao mais a deiaxou sentida
Te faz derramar lagrimas
Faz virar desse livro as paginas
Faz por um segundo baixar a cabeça
Deixou no teu rosto uma tristeza
Um dia aquele a quem amou
Tera que deixar o amor
Ainda assim aparece sorridente
Na sua veia se fez ardente
A dor que em voçe se fez presente
Como é fácil acordar e no dia continuar
Só por estar com você ao lado
Adormecida, és o motivo da minha vida
Com essa expressão serena eboba
Mas então ven a claridão e te rouba
E percebo, que era mais sonho de apos uma noite bebo
Sem você vivencio na verdade, um mundo cheio de falsidade
Sem você vinvencio na verdade, uma vida cheia de saudades
Porque não acabo logo com esse sonho?
O que faço para te ter em meus braços?
Poder finalmente teus labios beijar?
E ficar etermente a sua beleza admirar
Prometo que esses desejos irei realizar
Vou até você me confessar
Só para ver seus olhos brilhar
Ohh como é bom te amar
E só agora eu percebi que esse sonho sem noção
Foi na verdade uma importante lição
Para eu conseguir me redimir... de todos erros que não cometi
Tenho que parar de me arrepender
Por nunca ter falado a você
Sobre esses sentimentos que realidade logo vão ser
É isso mesmo Cibele Carvalho
E se as vezes eu me atrapalho
É pela imensa vontade de te querer
Porque não realizo logo meu desejo?
O que eu mais quero nesse mundo é seu beijo
Irei amar-te por toda eternidade sem fim
Pois você é tudo de importante para mim
Prometo que feliz você ira ficar
Quando juntos, fiquemos ao pôr-do-sol admirar
Porque você é tão perfeita?
Ah como adoro minha velha amiga,
Ela que a alegria instiga,
Que me faz tremer arrepiado,
Só por sentir da garganta passado
Aquele gosto ardente,
Que me deixa tão sorridente.
Fica bem mais saborosa com gelo e fanta,
E assim os males facilmente espanta.
Podes misturá-la com um azedo limão,
E seguir aquela antiga canção,
De fazer da vida uma limonada...
Só que agora com vodka e coca gelada
É um conselho que de graça ofereço:
Essa amiga tem um baixo preço...
E se você não exagerar na dependência,
Por essa nova e feliz amizade,
Vai passar por uma incrível experiência...
Que após a ressaca vai dar saudade.
Essa é a minha fiel escudeira.
Que nas noitadas é a melhor companheira.
A única que não faço questão,
De dividir com meus amigos ou irmão,
Pois ela é sempre fiel
E sabe qual o seu papel
Fazer feliz por uma noite meu coração.
Como prenunciado, todo ano vem a acontecer...
A primavera volta a aparecer,
As ervas selvagens começam a florescer
Com a vinda de fonte que pelas corredeiras vem a descer,
E ela parece adorar ver como o beija-flor,
Coleta seu néctar com um simplório amor.
Ela tranqüilamente assiste o a chegada do verão,
Sentindo o calor secar a plantação,
Celebra feliz a abundância,
E Toma sorverte como se ainda fosse sua infância...
Gosto de vê-la tão sorridente,
Às vezes até me esqueço desse clima quente.
De lua que sobe em outono, a noite se enche de vaga-lumes,
E ela mais uma vez me enebria com seu forte perfume,
Conta os dias observando as folhas secas cair,
Esperando o vento seco fazer as nuvens se encherem
Para que mais uma vez possa seu guarda-chuva abrir,
E ver os pingos, pelos vidros de janelas, lentamente escorrerem.
E finalmente chega o seu sonhado inverno,
Só para ter nos meu abraços um calor eterno...
É, ela também adora tomar um chocolate quente,
Ou comer founde de uma forma diferente...
Misturando chocolate com queijo,
Misturando mordida com beijo.
Realmente não decido qual é minha preferida,
Afinal estando com ela qualquer estação é bem-vinda,
Qualquer uma das quatros alegra minha vida,
Qualquer paisagem deixa ela linda...
Não, não da pra decidir uma só estação,
Porque durante todo ano ela faz feliz meu coração.
SONETO XXIII
Sentimentos fazem chorar
Assim como o mundo mover
Pessoas nao entendem ao falar
E tambem nao entende ao sofrer
Que a virtude da vida é estar
Sempre junto de quem voçe quer
E com ela sempre desabafar
E tambem sorrir com que voçe quiser
E esteja sempre abraçando
E faça o que te faz bem
E nunca esteja relembrando
Esteja fazendo o bem a alguem
Este é o nosso sonho, nosso amor
Sorrir, chorar, abraçar e as vezes sentir dor
Tem coisas que são difíceis esconder,
E se esconder já não tem como viver.
Viver sem ter você ao meu lado,
Viver escondendo estar apaixonado.
Apaixonado em estado de pura harmonia,
Ver você me da tanta alegria.
Alegria que só com você vou ter,
Ter aqui e sempre te lembrar e nunca te esquecer.
Esquecer só do que passei vivendo sem tua presença,
Presença que se já não tenho mais meu coração não aguenta.
E se é tudo tão perfeito,
Perfeito é assim do meu jeito.
Jeito que com você fica sem graça,
Graça que vergonha de falar com você é minha maior ameaça.
Ameaçar dizer fica comigo ?
E dizer que se quiser sempre vou estar contigo.
Brincadeiras a parte,
Ela simplesmente me roubou tudo.
Apareceu assim, e roubou tudo!
Como uma gatuna misteriosa.
Tudo que eu chamo de arte!
Todos os versos que eu componho!
E todo o seu conteúdo...
Hoje é tudo dela.
Primeiro ela apareceu,
Como quem não queria nada,
Mas minha alma percebeu,
Que por ela poderia ficar apaixonada.
Então num noite de incontáveis horas,
Ela roubou os meus sonhos...
Todos são dela agora,
E mesmo eu tentando esquecer dela,
Não dava mais...
Sua presença é muito contumaz!
Então essa ardilosa gatuna,
Não se contentou com meus sonhos,
E roubou mais uma das minhas lacunas.
Dessa vez levou meu coração...
De um jeito tão... Tão...
Cheio de uma simétrica perfeição,
E ainda fingindo não ter essa intenção.
Enão eu precavido como sou,
Escondi meus pensamentos,
Para que ela não os levasse,
Mas não teve escapatória...
Ela penetrou nas minhas memórias,
E conquistou meu imaginário,
Com suas atitudes misteriosas,
Ficou ainda mais deliciosa.
Esse seu obtuso talento,
De me conquistar cada vez mais,
De uma forma tão eficaz,
Fez com que me orgulhasse do que fiz:
De ter deixado ela me conquistar.
Nem consigo descrever,
Nem se pudesse utilizar,
Todas as palavras de um dicionário,
Essa gatuna roubou todo meu ser,
Mas eu estou feliz.
Porque agora meus sonhos são dela,
E com eles ela transformará,
Uma simples e branca tela,
Numa romântica aquarela.
Meus pensamentos são dessa morena,
Que com sua beleza serena,
E ofuscante de uma forma tão plena,
Meus neurônios envena.
E meu coração...
Ah esse já não tem jeito não...
Ela já o tem na sua mão.
Caminhando pelos mangues,
Mergulhando nos açudes,
Sempre pensativo,
Sigo como pescador de histórias.
Sou a reunião das memórias,
Daqueles que não tem voz,
Os que vivem sem viver,
Que nasceram pra morrer.
Os esquecidos pela sociedade,
Que são a ralé da cidade.
São eles que eu sou.
Não sei pra onde eu vou,
Só sigo vivendo,
E aos poucos aprendendo.
A cultura popular,
É que faz o meu o pensar.
Vivo sempre à deriva,
Sem me importar onde quer que eu viva,
Vou sempre ter uma ideia boa,
As complicações sempre tem saída.
Vejo todo dia reflexos no rio,
De um pobre coitado,
Que estava apaixonado,
E se iludiu acreditando na reciprocidade,
De um sentimento que não tem piedade.
Vivo a pescar todo dia num rio de escuridão,
Onde já não há esperança,
De resgatar nenhuma lembrança,
De felicidade do meu coração,
Que foi destruido por uma amorosa ilusão.
Pescador é assim mesmo,
Ninguém acredita nele.
Ninguém aceita nada dele.
Esse sou eu,
Mas um pescador da vida.
Queria poder ajudar meus irmãos,
Os que sofrem sem opção.
Eu sofro porque errei,
E nem ao menos tentei,
Concertar tais erros.
Já as pessoas que tento ajudar,
Eles não tem do que reclamar,
Tudo sempre foi assim,
Injusto... Sem futuro.
Já pra mim não.
Se hoje estou na escuro,
É porque deixei escapar o carmesim,
Deixei muxar o amor e a jasmim,
Por isso não sinto pena de mim.
Não quero auxilio de ninguém,
Só anseio que um outro alguém,
Entenda a dor dos nossos irmãos,
Que não tem oportunidade,
De vislumbrar a tal da felicidade.
Ajudem-nos, um ato de benevolência,
Não vai mudar sua vida em nada,
Mas irá mudar a vida deles,
Que nunca tiveram nada.
Quem sou eu?
Já fui poeta sonhador,
O palhaço chamado Pierrot,
Hoje sou só um iludido pecador.
Que chora por não pôr cor,
Na vida de quem realmente,
Sente a mais famigerada dor,
Aquela que não some,
O monstro chamado fome.
Mesmo que eu queira tê-la,
Não posso fazê-lo por hora,
Assim como não posso agora,
De presenteá-la com as estrelas.
Ela e seu sorriso maroto,
Me faz voltar a suspirar,
Como quando eu era um garoto,
Que acabara de se apaixonar.
O jeito como ela me provoca,
Quase que toda vez, meu coração sufoca,
E seus olhos de um modo inocente,
Não param de viciar a minha mente.
Toda noite eu vejo seu rosto,
E depois de admirá-lo com gosto,
Sinto o sabor de seus lábios,
Tão doces e enebriantes,
Que se tornaram viciantes.
Às vezes eu suponho,
Que ela fez porque quis,
Tomou conta dos meus sonhos,
E agora não sou dono nem do meu nariz.
Mesmo que ela não queira nada,
Eu sou um poeta deveras contumaz,
E sei que so vou encontra minha paz,
Quando tivermos um final feliz,
Digno do mais belo conto de fadas.
Amor é abstrato,
Não existe de fato,
Está na cabeça do humanos,
Assim como qualquer religião,
Depende da nossa imaginação.
Se eu sonho com pianos,
Com liras e flores,
Paisagens cheias de cores,
E belas moças sorridentes,
É porque soum dos poucos crentes,
Na lenda do amor.
Não estou dizendo que é ruim?
Só não acho muito bom,
Ter a vida sempre sem tom,
Porque não existe fim,
Na busca pelo amor.
E o pior é quando uma paixão,
Conquista seu coração,
Principalmente numa época boa,
Em que você quer mais é gandaia,
Alguns rabos de saia,
E ficar bebo à tôa.
Não tem solução,
Amor não combina com carnaval,
Talvez apenas com o natal,
E com o dia-a-dia,
Em que ele é a única alegria.
Já sei o que fazer...
Inundar o coração de desilusão,
Pegar as esperanças e esconder,
E quando o carnaval acabar,
Se eu precisar, eu as vou resgatar.
Embora amor que não deu certo,
Dificilmente eu vou querer por perto,
Mas talvez eu queira tentar,
Talvez eu goste de reconquistar.
Como faço pra gravar na minha memória, aquela tarde ao pôr-do-sol em que você me sussurrou ‘eu te amo’? Eu sei que está impregnado nos meus sonhos, mas eu tenho medo… Medo de esquecer. Imagina só, se por um lapso de memória, por destino, ou por uma doença eu venha a esquecer a nossa primeira noite, em que ficamos até o amanhecer contando as estrelas, desvendando as constelações mais bonitas… Queria ter o poder de pegar elas com a mão, embrulhá-las e te presentear com elas…
A melhor coisa do mundo, é fechar os olhos e vislumbrar seu sorriso, sentir o sono me puxar para o mundos dos sonhos guiado pelo brilho do seu olhar…
Deve ser paixão, não consigo deitar na cama e ir dormir, fico cantando, olhando as estrelas, andando… Vivendo. Cantando, gritando, sonhando acordade, pensando se minha vida já não está boa o bastante para eu encarar a morte de cabeça erguida.
Tem que haver um modo, de eu pegar um pouco das águas do mar, do dia em que nós ficamos nas areias da praia só por ficar, comentando sobre histórias de nossas vidas… Por que um ser humano é tão frágil ao ponto de não poder capturar o céu, o mar ou as estrelas? Meu único arrependimento é não poder te dá-los de presente.
Mas pelo menos, temos o poder de sentir… Sentir a nostalgia de uma nova recordação, a cada novo dia, repetindo o nosso primeiro encontro, quando o destino nos juntou, e nos fez assim… Perfeitos um para o outro.
Se hoje eu tenho orgulho de cantar, andar, gritar (que AMO VOCÊ) e viver é porque te conheci. Se já não tenho mais medo de cantar, gritar (sobre meus meus sentimentos), sonhar (sem ter medo de me frustrar) e morrer, é porque eu tenho algo que é mais forte que a morte. Eu tenho seu amor.
Desejei ter um gosto doce,
E ao mesmo tempo ter um pouco de acidez.
Eu desejei renascer como uma laranja.
Para que o mundo percebesse,
Que posso ser doce e azedo.
Meu sabor só depende da minha alegria,
Das minhas inseguranças, dos meu medos.
Eu consigo sentir isso,
Um por um, cada um vai perecendo,
Os sonhos e os ideais vão aumentando,
Minha dividas crescem,
Meus medos não diminuem.
Mas eu ainda posso ser um laranja
Hoje, eu tentei
Comer uma laranja,
Mas ela estava tão azeda
Que eu lacrimejei.
Eu não poderia deixá-la para trás, como eu já passei,
Eu estaria desprezando um pedaço de mim mesmo...
Então eu comi tudo.
Laranjas e humanos, são todos iguais,
Eles são semelhantes, mas diferentes,
Tangerinas, cravo, lima...
Amigos, familiares, namoradas...
Como são os corações dos dois povos.
Eu não quero ser ferido,
Então, eu estava fugindo.
Deixei uma casca crescer ao meu redor,
Eu fugi, me escondi, fui covarde.
Então até mesmo à luz,
Não chegava aos meu olhos...
Nem mesmo o sol,
Não consegue me iluminar.
Eles juntos são um milagre né?
Reuniões e amor,
Sementes e gemas,
E mesmo que os frutos ainda estejão verdes.
A cor vai se tornar laranja.
Toda folha verde,
Um dia, dá lugar a uma flor branca,
Que após algum tempo,
Se torna um belo fruto laranja.
Permitam-me lembrar,
O pôr-do-sol que vi nesse dia...
Nossas duas sombras,
Se tornaram uma só,
Naquele cenário apaixonado,
Tudo graças ao céu alaranjado.
Gostaria de saber se as laranjas
Algum dia vão ficar eternamente doces...
Ou será que vão sempre ficando mais azedas?
Eu não quero saber o meu futuro,
E eu comi tudo. como aquela laranja azeda,
Eu vou aceitar o que vier...
Meu amor, eu a adoro,
Se eu pudesse, eu sei que estaria chorando,
Se as lágrimas pudessem ser derramadas,
Eu sei que minhas bochechas estariam molhadas.
Eu a amo, por isso, meu coração chorando,
Porque sei que a culpa é minha,
Sou o culpado de te deixar tão mal...
É azedo, eu sei que meu sabor é azedo...
Como uma laranja que foi ficando ruim,
Antes que ter você em mim,
Eu já tinha adiquirido esse gosto ruim.
Eu sou uma laranja,
Que apesar de azeda,
Ainda pode ser espremida,
E voltar a ser doce,
Quando se tornar um suco.
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