Com o Tempo eu Vou te Amando
Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora
Uma grande bobagem não é fazer o que mais gosta, ou não se divertir em momento de estresse intenso, ou talvez não namorar em locais agradáveis, ou até mesmo dizer não ou sim a algumas pessoas próximas ou queridas, ou ainda não ser feliz... A grande bobagem é saber que isto é o que há de melhor na vida, e você não se atenta para estas felicidades que o altíssimo proporciona a nós pobres mortais, que nasce ciente da morte e as teme e tenta se esconder inutilmente da mesma, durante sua breve passagem pela vida ou simplesmente pelo grande sonho.
O silêncio pelo menos uma vez ao dia é
importante para a investigação da intuição
de vosso Divino Eu.
O ser humano, evolui constantemente mas se tem uma única coisa que estamos deixando de fazer, é a evolução da empatia, do cuidado com o próximo, ultimamente estamos olhando tanto para nós mesmo que já faz tempo que não enxergamos um palmo a frente.
Com o tempo eu aprendi, que nada é em vão, tudo tem um certo motivo para acontecer, já apanhei da vida, mas aprendi a bater, já caí no chão, mas aprendi a levantar, já chorei muito, por isso levo esse sorriso intenso hoje, porque conquistei um dos sentimentos mais valiosos... a Felicidade.
Você nunca ligou, nunquinha. E eu esperei, esperei, esperei tanto tempo, nossa, como eu esperei. Acho que eu nunca esperei tanto nada em toda a minha vida.
Ei. Eu não sei aonde você está, nem o que está fazendo, ou com quem. Fique longe o tempo que for necessário, eu só imploro uma coisa, volta.
Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
E eu te anulo o tempo todo dizendo para mim, repetindo para mim, o quanto você falha, o quanto você fraqueja, o quanto você se engana. E fazendo isso, eu só consigo te amar mais ainda. Porque você enterrou meu sonho aprisionado pela perfeição e me libertou para vivê-lo.
"Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias."
O ANDAIME
O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!
Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.
A 'sp'rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha 's'prança,
Rola mais que o meu desejo.
Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam - verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.
Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.
Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.
Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças -
Mortas, porque hão de morrer.
Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim -
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser - muro
Do meu deserto jardim.
Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.
Fernando Pessoa
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