Coleção pessoal de samuelfortes

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⁠Rua Otávio de Brito


Bateu
Gastura

Das brabas
Que só

De quando
Em vez


De baixá

Já faz tempo
E quanto


De lembrá

Como
Era bão

Danado
De bão

Na bera
Do corgo

Sentá
E pensar

⁠Imbrochável


O papa
É argentino

O messias
É nosso

⁠⁠Vou Por Aí

Sua posição está baseada em dois pilares fundamentais: a observação cuidadosa dos limites do entendimento humano e a primazia do hábito como condutor de nossas vidas. Com as inferências que se fazem nas conexões causais, as quais, são as únicas conexões "que podem nos levar além das impressões imediatas da memória e dos sentidos".
As ideias, sempre se originam como cópias de impressões sensíveis ou como associações destas e impressões, impressões, que seriam aquelas sensações por nós experimentadas através dos sentidos: aquilo que ouvimos, vemos e sentimos.

Desilusionismo

Eu estou criando uma nova religião que se chama desilusionismo, pois a cada vez que eu ou alguém, adquire um desilusão, ou seja, eu perdi a confiança em quem confiei, eu estou mais próximo da verdade.

⁠Felicidade é um instante da vida que gostaríamos de repetir. É estar em sintonia com seus valores, decisões e atitudes, com o que você pensa, fala e faz. É onde o amor vale mais que a própria vitória .

O Salto Feminino⁠


Acumulador
De
Lembranças

Daqui
Dali
Dacolá

Algumas
Apenas
Lembranças

Consigo
As que valem
Carregá

Erasmo e a Porta

É necessário que pela primeira vez na vida, diz Hamlet em todos longos os monólogos, que você consiga dizer apenas o que as coisas são, e para isso, Hamlet teve que se fingir de louco. Porque como escreveu Erasmo de Roterdão e, publicado em 1511, Elogio da Loucura, às vezes é necessário ser louco para dizer o óbvio. Às vezes é preciso ser louco para dizer que todos os problemas que nos são mostrados, são problemas falsos, para que nós não vejamos os reais. Que todas as festas, são um barulho alto para impedir que eu expresse a melancolia densa e profunda da minha existência, e quanto eu mais escrever, potássio, potássio, potássio! É sinal que eu estou triste, triste, triste!

⁠Normalidade é uma ilusão. O que é normal para uma aranha, um caos para a borboleta". A natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente.

⁠Amoedo, é tipo um James Bond, cada vez um ator diferente interpreta.

-Candidato do novo, um verbo?
-privatizar

-Um objeto?
-privada

-Um programa de TV?
-Cine privê

-Onde gosta de receber mensagem?
-Privado

⁠Todos os dias encenamos algo daquilo que gostaríamos de esquecer, de não ser.

Há vê Unidas


⁠Ruas
Por onde
Passa

Ali
Novamente
Passando

Vivências
De vida
Vivida

Vividas
Boas vidas
Jamais
Esquecidas

⁠Nada se perde, tudo muda de dono. O ladrão vê em cada sombra um policial.

Materialista ⁠


Ali
Sentado
Bem
Na pedra
De assuntá

Na trilha
Em que
Trilhanda

E é
Preciso
Trilhandá

No momento
Ali
Pensano

Até onde
Isso
Vai dá

⁠Há 522 anos, indígenas descobriram Cabral, perdido no mar.

Atrás da Curva



⁠De
Um tempo

Um tempo
Que
Já não mais

Dopados
De utopias
Viajavam

Viajavam
Ouvindo
Coisas

Jurava
Jura
Ainda

Ter ouvido
Cantor

Cantar
Dublando
Voz de Deus

O Atendado em Capitólio



⁠Nem
O comunismo
Da
Guerra Fria

Nem
O atentado
Às
Torres Gêmeas

Foram
Tão ameaçadores
À democracia
Americana

Que
O atentado
Ao
Capitólio

⁠Assintomático Hipocondríaco


Mudei para o azul
Talvez para o idiocromático
Não lembro se antes era vermelho
Da cor do meu inexistente

Cabe ao tempo verdejante
Cabe ao viajante
Definir o tom da letra
Que já não era mais preta
De fundo branco

Nem violeta
Era sustenido
Singelo
Mas Franco

Solidão Aristotélica


Armei minha solidão
Pra me defender
Do pecado da existência

Sem suprimentos
Matei-me com um sorriso
Morto pendurado de esperança

Fui acusado de ilusão
Meu Paradoxismo
Era muito radical

No final do meu surto
Ninguém sabia dizer
Se fui bom, ou era mau

⁠Quando toda nossa vida cabe em um celular, o vazio é portátil.

⁠Não te espantes com máquinas, com invenções de última hora, inacreditável é a quantidade de elementos que ainda não obedecem os homens.