Coleção pessoal de RicardoBarradas

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Parece ser uma constante, aquele que pouco foi compreendido e tão pouco teve amor é o prodigioso virtuoso doador que sabe o exato valor e a exata dor de nunca ter tido.Sendo assim inverte o sentido e mil vezes multiplica a ação da compreensão e do amor, para infinitamente dar.

Em uma alma solitária e carente as confusas expectativas de breves sorrisos fortuitos sem compromissos na alma são como o mais forte dos entorpecentes que alimentam por falsa esperança de sonhos infinitos impossíveis, mais uma vez na vazia realidade do que não existe. Todo inquieto que busca o que não sabe, que vive com vazio na alma por insólita nevralgia deve policiar se das tao maléficas insanas euforias. O estado morno de viver, que parece que não é o certo, se basta e o preserva e tira do raio de ação fulminante e flamejante da cada vez mais forte abominável e inevitável depressão. O coração inseguro de quem pouco se ama, volta e meia se engana e se perde por breve ilusão nestes labirintos.

Vivemos em um mundo imediatista, egoísta e insipiente pois todo mundo quer os peixes sem ao menos por curiosidade, aprender a pescar.

Nas artes o mundo é critico e injusto pois não permite que o artista seja bom em duas plataformas.

O grande problema em todas sociedades contemporâneas de massa é e sempre será o que não se dobra ao comum, é singular, é o particular, que tem como identidade o diferente.

Quem sou eu... ou o que eu realmente sou, gosto e faço ou simplesmente sou, por que eu pratico, faço e uso impulsivamente, compulsivamente sem pensar por que existe. Quem sou eu isoladamente ou eu sou sempre pelo que caminho na cultura de massa, aliciado permissivo pelas propostas virtuais, pelas áudio-imagens oferecidas e engulo as propostas como produtos e subprodutos de consumo em meu tempo que me afastaram cada vez mais de minha particular identidade e singularidade.

O pensamento caminha por perguntas, e as perguntas se desdobram em novas sub perguntas principalmente dentro da subjetividade das respostas cabíveis dentro dos diferentes hiatos de espaço e tempo.O mundo moderno dentro da busca do pensamento é uma crise de subjetividade mas as tradições, sabedorias e religiões antigas tem muitas delas respostas pre estabelecidas mas a grande totalidade não tem as respostas exatas para o auto encontro das respostas de salvação de si mesmo para o tempo e dimensão exata em que vivemos.O pensamento de Descartes dentro da melancolia que diz , penso logo existo mas não responde o nosso eu e reformula a grande pergunta dentro da modernidade....nos estamos nos conhecendo mesmo nos afastando do solitário e singular, eu.

Conhece a ti mesmo, o convite a reflexão encimado no Templo de Delfos perde com o tempo a singularidade, perde a busca individual e personalíssima. Posteriormente a Gnose recupera mas entre o auto conhecimento entre Deus e cada pessoa. A filosofia moderna relativa tudo e cada eu, o ser com o conhecimento pessoal passa a ser e ter uma imensa subjetividade e relatividade perante seu meio. O caminho da racionalidade afasta nos da essência o Eu se fragiliza. Uma racionalidade que vive em paramentos de dualidade do celebro e do computador, acredita se em uma corrente binaria igualitária. Em suma ou é ou não é, ou é zero ou um. A neurociência e a proliferação das imagens e mensagens do mundo virtual tanto por ser uma ciência que promete de certa forma inconsistente o exercitar constante de nossas novas funções natas a cada individuo de diferentes culturas nos mais diferentes meios.

Os melhores e mais fantásticos contos sobre os banais fatos de minhas tantas existências e caminhadas em busca de mim entre os prediletos sou eu mesmo que invento. Fantasio, divinizo e enriqueço com mil detalhes bem antes mesmo que eu esqueça cada proposital enlace. As mais profundas verdades semeio em natura para meu amados imperfeitos, marginais do ócio e diferentes eleitos, escolhidos por amor dedo a dedo por mim, por terem cada um a sagacidade do descredito em quase tudo que dizem e possam vir a dizerem e acrescentar um tanto mais, mais visivelmente absurdo por carinho e respeito a mim. Rejubila me na alma criativa quando ouço de forma diferente alguma parte de certo fato, boato e historia inverídica que eu mesmo inventei. São as doces lendas urbanas que povoam e convidam aos bem aventurados menos experientes e não críticos de coerência, a duvidarem entre si, do real e transmutante poder operante das fatalidades, como se por um verbo de magica, tudo que acontece, por profecia já estava escrito para acontecer da exata forma que eu mesmo inventivamente criei.Mentiras, mentiras, repetidamente ditas de tantas maneira que por justiça alheia começam a abalarem as tantas porcas e falsas verdades impostas de forma rude e cruel aos comuns. São as palhas de aço que começaram a entupir os esgotos e os bueiros das regiões vizinhas que cercavam o improdutivo e estorvo terreno que para nada servia. E hoje enfim descoberto que são limalhas naturais da erosão dos ventos que refrigeram o cume mais alto de uma das maiores jazidas de ferro do planeta, vendida hoje mesmo por um trabalhador que tem por coincidência seu mesmo nome, agora não mais um João ninguém e sim um Doutor rico por teimosia e persistência, com uma confortável fortuna de algumas centenas de milhares de dólares. As capelinhas simples encontro sempre nos lugares devocionais dos ricos pois as majestosas e suntuosas catedrais da fé estão sempre edificadas bem perto das comunidades bem pobres e miseráveis.

O herege perante ao falso milagre elege. O sacro santo de fé emudece por espanto e cansaço. Por um movimento certeiro anula e rasga forte qualquer possibilidade de errar novamente e acreditar em novas, perversas e sedutoras mentiras.

Somos sempre nossos mais letais e diferentes venenos e nossos mais perversos e complicados remédios. Somos nossas vitimas indefesas, cegas e singelas perante os nossos mais impiedosos juízes e carrasco que não esquece e nem perdoa. A direção certa da vida, só é apontada por uma magica agulha dourada energética pequenina flutuante sobre o mais fino sangue que movimenta se em calmaria dentro de nosso coração. Se o coração diz não, mesmo a soluçar e baixinho por que avançar em qualquer direção.Esperto é aquele que para tudo, pede um tempo com um leve sorriso e sai a buscar pelos ouvidos de onde já está cantado a nova cancão.

O êxtase em plenitude é sentir a continuidade da vida que se esparrama, movimenta e transborda se em espirito, energia e verdade dentro de nossa animada, selvagem e mau amontoada física matéria.

Todo dezembro no hemisfério sul de nosso planeta é mais que o Natal comercial ou religioso, é o mês dia mais longo do ano, é a festa do sol, início do verão, tempo de queimar as dores das tentativas que não fomos felizes e revigorar a esperança para buscarmos a felicidade outra vez. A plenitude é a única verdadeira vocação natural sobre tudo que vive, mas ao seu próprio espaço e tempo. Amém.

O mundo das coisas é do homem, com seus inventivos conceitos, regras para não cumprir e medidas para errar. O verbo da criação proclamado em voz alta é masculino mas regido serenamente pelo verbo da vida que é mulher, com pares femininos entre as marés, entre as luas da noite, do ovo da fecundação. das regras, das estrelas guias e da exatidão são sempre femininos. A lei do mundo imposta pelos machos é homem mas a divindade que tem pacto com o infinito é feminino que com suas 1001 faces em graça e malicia rege o milagre da vida que só pode advir de uma grande mulher. O planeta terra é a Bhumi que nos hospeda e com a sua luz da divindade feminina espacial que se esparrama sobre nos, aprendemos passo a passo, por vida, femininamente caminhar.

A ira e a revolta sem medidas é proporcionalmente a resposta nada doce a toda covarde, dissimulada e maliciosa manipulação. Ingenuo e selvagem é todo aquele crédulo e puro de coração.

Creio sim nas cores e na sensibilidade humana de romper seus desabores. Sendo assim sempre acreditei na arte como ferramenta e plataforma de transformação, de vida e superação.

A boa obra de arte que acompanhe o movimento artístico de seu tempo tem sempre uma cotação internacional de referencia mas uma obra prima de um importante artista e a obra de arte histórica de um povo tem mais que qualquer preço, pois trata se de um bem com inestimável valor patrimonial de uma cultura.

Fatalidades. Alguns super dons em épocas divergentes são uma das maiores maldiçoes.

O verdadeiro conhecimento não admite vaidades.

Time is Time, No Money Today.