Coleção pessoal de RicardoBarradas

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Não existe especialista em arte em qualquer lugar que não tenha pelo menos uma media maior cultura geral. Aqueles que assim se apresentam e não tem, são indecisos, oportunistas, aventureiros e nocivos comerciantes.

Toda arte no Brasil infelizmente só é uma solista plataforma de expressão artística no triste isolamento dentro de si mas a cultura é tudo que compõe nossa gigantesca diversidade, daquilo que sentimos, sonhamos, fizemos, fazemos e continuaremos a fazer.

Não adianta devaneios politiqueiros, só é possível pensar em movimentos para uma inclusão social nacional quando já se tem uma forte identidade dentro da pluralidade.

Mesmo depois do Brasil chegar ao triste patamar de primeiro lugar de maior consumo de crack do mundo, as politicas publicas de educação, segurança e saúde publicas não avançaram por falta de especializações e vontade politica. Inquestionável, o que venho proclamando a vários anos, e é vergonhosa a falta de iniciativa das governanças para a fundação estaduais e nacional de um Centro Nacional de Referencia de Tóxicos, um local especial de estudo, catalogação, mapeamento, pesquisa e gerencia para o combate ao uso das drogas, e das substancias químicas, como também um centro de informações tecno-cientificas medico-farmacológico para guiar o pronto atediamento na rede publica e privada nacional nos vários setores da saúde. Assim como a criação de programas para diminuição e combate do uso, consumo em ações sócio-educativas de saúde e segurança para o setor. Um inimigo social que se agiganta rapidamente em tristes e alarmantes patamares. E o Brasil ensurdecido todos este anos, sem querer ver e saber, não entendendo que a pior da luta é quando se combate um inimigo que não se conhece.

Maresias...existe uma grande diferença entre drogas e drogados.O poeta francês Charles Baudelaire e seus amigos escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo se reuniam para fumar haxixe no seculo XVIII e XIX, uma droga e legaram ao mundo um grandiosa e maravilhosa obra poética. Agora tem o usuário de crack, que fuma para fazer perversidade, um patamar alem do que seja ruim para si mesmo e para qualquer um que encontre em seu caminho, logo estes são drogados. O Brasil hoje no seculo XXI, tem a triste marca de ser o maior mercado de crack do mundo.

O melhor da arte e da cultura carioca está, é e acontece quase sempre na rica diversidade cultural da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A Zona Sul é vitrine, assim como pontualmente alguns locais renovados e recriados do antigo centro histórico do Rio, mas as inovações são próprias das periferias, da vida comum, dos hábitos simples e verdadeiros de nosso povo alegre e sonhador carioca.

O trabalho magistral da minha amiga cantora show maranhense RITA RIBEIRO é a fluidificação sonora do melhor da cultura de matizes e raízes afro-brasileiras. O seu já consagrado trabalho Tecnomacumba é o regate atemporal do nosso imenso legado com a conexão da magia cultural brasileira. Engana se quem vê, o Tecnomacumba como um trabalho made in brasil da musicografia religiosa afro-nacional, é bem mais que isto, é um fenômeno do melhor da herança viva cantada de nossa ancestralidade de nossa identidade personalíssima brasileira dentro de uma das maiores diversidades de cores, sabores, sons, cantos e ritmos do planeta. Salve Jorge, salve.Salve Rita Ribeiro.

Confeitaria Colombo no centro do Rio de Janeiro...E Olavo Bilac ficava sentado ali, conversando e tentando resolver parte dos problemas do mundo ....ensaiando os primeiros movimentos pátrios pós império, na primeira republica do Brasil....seus pensamentos iam longe....da ursa maior pra lá do cruzeiro do sul....e foi no sul em Porto Alegre que ele idealizou uma justa e perfeita cidadania patriótica, seja militar e civil....para o trabalhador e nossa boa promessa infantil.. em 1916 nascia a Liga da Defesa Nacional...com sede central no Rio de Janeiro, hoje em Brasilia.....entre os três barcos e as três barquetes de camarão, Colombo descobriu as Américas e Olavo Martins Bilac , enfim fortificou a liberdade pelas mãos do povo e a soberania do Brasil....

Só se colhe com a colher, como só senta se na cadeira com as cadeiras e o diamante é e sempre será indomável assim como o amor e a liberdade.

A arte em uma linguagem forte, simples e direta torna se em pouco tempo fluidificada. Se esparrama, se molda e espalha se mais abrangente em qualquer forma de realidade, educação e cultura.

A arte e a cultura é do povo como o mar é para quem quiser navegar.

A arte e a cultura como objeto complexo de acesso para poucos escolhidos e iniciados é próprio da doutrina para a escravidão e dominação do povo, em governos autoritários.

Na vida a palavra de um homem é seu bem mais precioso, quando não vale nada, espúria é e será sua torpe existência.

A arte e a cultura livre de um povo é e sempre será o meio mais fácil e abrangente de comunicação.

Em um lugar como o Brasil de precariedade e falta de vontade politica nos investimentos para com a educação, a arte e a cultura. É imperativo que se a população não vai aos museus, a arte e a cultura deve ir as ruas. Com ações simples e de baixo custo operacional, pode se espalhar em eventos públicos, praças e logradouros de grande passagem e movimento cotidiano, imagens digitalizadas de obras celebres da arte nacional brasileira que se encontram engessadas nas instituições .Dentro da nova economia e industrias criativas é importante levar de forma fácil a arte e a cultura a população simples, democratizar verdadeiramente a arte em seu vigor. Que o homem comum o trabalhador possa ver que a arte de sua nação espelha grande parte de suas emoções, sonhos, realidades e sentimentos.Por meio deste projeto ideia eu já vinha propondo a democratização da arte junto a RioArte na década de 1970, dentro dos projetos de arte publica para a cidade do Rio de Janeiro junto ao saudoso amigo Gerardo de Mello Mourão, mas na época a vontade politica não alcançou a força do projeto e da valorização de nossa identidade. Mas ainda o projeto vivo, sei que dias melhores virão, na mão certa da arte, da cultura e da educação.

A banalização e a proliferação das tatuagens com temas proibidos por lei espalhados em todas as regiões do corpo em jovens adolescentes cada vez mais novos sem o consentimento legal, o acompanhamento necessário e a orientação cultural do pátrio poder configura se certamente em distorção criminosa da verdade, um expresso abandono ilícito e uma imoral falta da tutela e guarda do menor pelos responsáveis, concorridas pelas negligencias e omissões sociais e educativas dos conselhos tutelares da infância e juventude por todas as regiões de toda a nação brasileira. Esta pratica abusiva, ilegal e marginal é um crime por parte dos tatuadores inescrupulosos e aventureiros que não são regidos por nenhum controle profissional de ética, sequer um registros sanitário, nenhuma legislação de controle para a juventude e nem uma severa fiscalização pertinente inibidora de tal ilícito penal junto ao menor abandonado pela família e pelo estado democrático. Isto vem ocorrendo de forma crescente e torpe perante uma farsa ideia de liberdade que não deveria ter quem não é plenamente capaz e nem pode em instancia alguma ser responsável e emancipado legalmente por escolhas criminosas, atos abusivos e estigmatizantes sem retorno fácil em si mesmo.

Os grandes desafios da vida moderna de hoje, não vão muito longe, como acontecia antigamente. São diretos, objetivos e imediatistas. Tal como ser feliz agora, pensar depois e ultrapassar da melhor forma o novo problema que virá daqui a pouco.

O pobre operário nos dias de hoje, sobrevivente e inteligente dentro de uma sociedade doente onde o trabalho vale bem menos que o poder financeiro do dinheiro, deve se desculpar e pedir clemência o tempo todo, até pelo erro que não fez ou cometeu.

Infelizmente no mundo atual dos homens não existe uma só cultura do planeta que seja livre, conquiste e mantenha a paz pelo amor, pela pacificação e pelo desarmamento. Quando assim o faz, torna se uma cultura frágil, cativa e dependente. A paz só é possível hoje entre a cultura dos homens, pelo forte poder da guerra, pela liberdade e autonomia econômica e a soberania hegemônica nuclear e atômica.

O seculo XXI imperializa e marginaliza por meio de uma viciante comunicação global digital e uma internet sem limites, toda uma cada vez mais frágil e indecisa sociedade contemporânea de jovens cada vez mais cedo nas grandes metro polis do planeta. A era desta geração mutante social e de gênero bem que atropela as prováveis e previsíveis mutações genéticas e comportamentais, deste novo seculo, torna se cada vez mais um desfile inconsequente do bizarro, alienado e do horrendo, sem predileções e entendimento. Uma população demente, não por uma questão de escolha filosófica e ideológica mas pelo simples errôneo prazer de ser cada vez mais diferente do sistema original.