Coleção pessoal de polianapb

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Essa criança vivia na ausência de afeição como as ervas daninhas que nascem nas covas.

Tudo o que o rodeava, aquele jardim pacífico, aquelas flores odoríferas, aquelas crianças ruidosamente alegres, aquelas mulheres graves, e simples, aquele claustro silencioso, penetrava-o lentamente, e a pouco e pouco a sua alma compunha-se de silêncio como o claustro, de perfume como as flores, de alegria como as crianças.

A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano.

A felicidade que inspiramos tem algo de encantador que, longe de enfraquecer, como todos os reflexos, volta para nós mais radiosa.

O medo é mudo. Além disso, ninguém guarda melhor segredo do que uma criança.

Os cemitérios aceitam o que lhes dão.

Não basta ser bêbedo para ser imortal.

Não ser escutado, não é motivo para calar.

Um raio de sol horinzontal iluminava o rosto de Cosette, que dormia com a boca ligeiramente aberta, tendo o aspecto de um anjo a beber luz.

As horas de êxtase nunca são mais do que um minuto.

Os bons pensamentos têm os seus abismos, tal como os maus.

Cosette já não vestia andrajos, estava de luto. Saía da miséria e entrara na vida.

As crianças têm seu canto da manhã, como os pássaros.

A natureza humana é assim. As outras emoções ternas da juventude, se as houvera, haviam caído num abismo.

Só deus nesse momento, via o triste espetáculo. E sem dúvida a mãe! Há coisas que fazem abrir os olhos dos mortos nos seus túmulos!

Quando a ouviam falar, diziam: "É um policial"; Quando a viam beber, comentavam: "É um carroceiro"; Quando a viam dar ordens a Cosette, garantiam: "É um carrasco".

Um sopro, quase uma respiração, agitava os matagais.

Com muito pouco trabalho, seria útil; é negligenciada, e por isso torna-se daninha. Então arranca-se. Quantos homens se assemelham à urtiga! (...) Não há nem ervas más nem homens maus. Só há maus cultivadores.

Os livros são amigos frios e seguros.

O seu prazer era passear pelos campos.