Coleção pessoal de paulo_educapelli

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Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Criação

Há no amor um momento de grandeza,
que é de inconsciência e de êxtase bendito:
os dois corpos são toda a Natureza,
as duas almas são todo o Infinito.

Um mistério de força e de surpresa!
Estala o coração da terra, aflito;
rasgá-se em luz fecunda a esfera acesa,
e de todos os astros rompe um grito.

Deus transmite o seu hálito aos amantes;
cada beijo é a sanção dos Sete Dias,
e a Gênese fulgura em cada abraço;

porque, entre as duas bocas soluçantes,
rola todo o Universo, em harmonias
e em glorificações, enchendo o espaço!

Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras. Em assuntos vitais, no entanto, tais como a escolha de um companheiro ou profissão, a decisão deve vir do inconsciente, de algum lugar dentro de nós. Nas decisões importantes da vida pessoal, devemos ser governados, penso eu, pelas profundas necessidades íntimas da nossa natureza.

Por mais violento que seja o argumento contrário, por mais bem formulado, eu tenho sempre uma resposta que fecha a boca de qualquer um: "Vocês têm toda a razão."

Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.

A gente destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo
os valentes destroem com a espada.
Mas a gente sempre destrói aquilo que mais ama.

Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado.

É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!

Encerrando Ciclos

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Meu nome: amor.
Meu endereço: meu coração.
Minha idade: uma vida inteira para te querer bem.
Data de nascimento: o dia que te conheci.
Minha profissão: amar.
Minha estrada: todas as amizades.
Minha sorte: ter te conhecido.
Minha luz: teus olhos.
Meu desespero: ficar longe de ti.
Minha vontade: nunca sair do seu lado.
Meu pensamento: chegar até você.
Cheiro mais gostoso: teu perfume.
Uma música: tua voz.
Meu desejo: tua felicidade.
Minha morte: quado você não quiser mais minha amizade.
Um nome: o seu.
Uma recordação: o teu sorriso.
Uma tristeza: teu desprezo.
Um carinho: tua amizade.
Uma verdade: eu te adoro.
Uma realidade: eu não vivo sem sua amizade.
Um sonho: ter você sempre como uma pessoa adorável.
Uma dúvida: será que você sempre vai ser assim comigo?
Um pesadelo: perder a sua amizade!

Não adianta tirar conclusões por coincidências. O enigmático é que tudo está escrito na força do pensamento.

Você ler um status enigmático, acha poético ou engraçado, então volta a ler e sorri sem notar que o easter eggs era você.

Como se eu estivesse correndo, fugindo, fluindo de algo deleitoso e talvez enigmático. Minhas reflexões desviaram dos teus olhos por diversas vezes e eu nunca ousei questionar. Ligeiramente pude sentir a ternura dos teus lábios escaldando meu corpo;

Sou enigmatico, o que me torna imprevisível. Com pensamentos em segredo, fica difícil descobri quem sou, mocinho ou bandido.

É tudo culpa sua. Culpa desse teu olhar enigmático, das suas atitudes duvidosas, das tuas palavras confusas e desse teu jeito indecifrável. Fico me perguntando quando é que o jogo vai se abrir, quando tudo vai voltar a ser claro. Eu já cansei da escuridão que você botou no meu caminho. Custa acender um pouco a luz? Eu costumava definir as pessoas com uma única conversa. Mas com você é diferente. Tuas palavras nunca soam de uma única maneira, elas sempre têm vários sentidos e eu nunca sei como interpretar. Por que você é assim? Por que deixa tantas dúvidas? A cada pergunta que eu faço, você me responde com mais dez enigmas. Até quando? Minha cabeça não para de questionar quanto tempo vai levar até eu finalmente entender tudo, até eu saber de vez o que fazer, como agir. Saber se devo te mandar sumir logo de vez ou se devo insistir mais um pouco pra você ficar. Saber se devo dar adeus à esse teu jogo ou se devo continuar jogando até o fim. Saber se devo abrir mão, ou se devo agarrar com força e não desistir nunca. É esse o maior problema. Você deveria colaborar. Não é fácil pra mim e você nunca faz questão de facilitar nada. Será que sente prazer? Me torturar? Ou é só teu jeito de se fazer de difícil? Até consegue me ganhar, mas e se eu cansar? Já parou pra pensar nisso? Se é essa a tua intenção, tentar me seduzir com um joguinho complexo, deve ficar ciente de que uma hora eu posso jogar os dados fora e partir pra outro jogo. E é a minha vontade de sempre, na verdade. Mas toda vez que tento trocar de jogo, acabo apenas reiniciando a partida do seu. Você é realmente um labirinto. Espero receber meu prêmio no final dele. E se quer saber, me perder no seu jogo me inspira sempre a jogar mais. É isso: às vezes eu odeio esse teu joguinho, mas às vezes esses teus enigmas me fazem ter sede de virar um belo detetive. Porque acima de tudo, você é meu labirinto preferido.

Suspiro enigmático.
Vejo-te no meu pranto.
E não me espanto.
Sou sombra, sem culpa.
Do amor que sinto.
Contorno as letras escritas, lidas.
Dos meus impulsos diários
Poema elástico de uma flor.
Revestida de amor.
Para amar na sua dor.
Inventa palavras...
levadas pelo vento.
Na imensidão do tempo...
eterno ou talvez moderno!

A beleza não se limita na cor dos olhos e da pele, e na estrutura facial, eu penso que a essência desta palavra está simplesmente nas virtudes que carregamos.

As palavras

Em tempos de mentiras e contradições as palavras se perderam entre os sonhos, as ilusões, os medos, as vontades e desejos e nada mais está fazendo sentido, uma vez que as atitudes ficam a mercê de prioridades que pouco a pouco a cada dia só faz aumentar a distância entre o que queremos ver e ouvir das pessoas em nossa própria existência entre muitos que querem entrar ou sair das nossas vidas.
Todos estamos indefesos diante da banalidade com que se trata cada segundo de nossa respiração, a falta de paciência chegou ao cúmulo da indecência e ninguém se importa se você chora ou sorri, e para dizer a verdade você se convence que é melhor seguir adiante , porque não tem ninguém lá.
As figuras e imagens tomaram conta te toda conversa , precisamos ser mágicos quase deuses para interpretar e se em alguma errar, logo é banido , onde vamos chegar com tantas trocas de valores não sei, até onde o errado vai ser o certo , também não sei , até onde as ideologias, crenças limitantes, tradições retrógradas e preconceitos falidos vai ser arma nas mãos de pessoas que julgam ter poder de decidir sobre o que é certo ou errado, tão pouco sei , até os livros não escaparam de tal tragédia, o que nos resta é continuar fazendo nossa parte, sim como uma gota no oceano , mas ainda assim tendo seus valor acima de tudo é não abrindo mão de quando tiver oportunidade falar para encantar e não maltratar.

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.