Coleção pessoal de nmontezino

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Me ocorre agora que sou tão fora de sua vida, que o meu espaço ai dentro ficou vago, cheio de outras coisas tentando preencher, eu não consigo mais falar. Escrevo aqui por extrema necessidade de falar o que eu não consigo, sou tão desequilibrada. O vento ultrapassa o meu corpo, mas antes ele bate de frente faz a gente cair na real.
Me ocorre agora somente agora que vivo essa fantasia sozinho, acabo invadindo o teu mundo sem pedir licença e hoje bati na porta pedi pra entrar e notei meu lugar ali realmente vago. Tão vago que nem é mais meu, me consta agora que é só de um silencio teu. E você não sabe o quanto me custa sair e fechar a porta desse lugar que foi só meu, mas vejo que hoje você é tão sua que não tem mais como me encaixar.
É só alguma coisa que eu enxergo nas minhas varias formas de enxergar, e que provavelmente ninguém se importe, na verdade ninguém se importa. Isso vem do que sinto agora, fui dormir sozinha acordei sozinha isso não muda.
Os meus pensamentos são todos insensatos, as coisas que eu escrevo são tão fúteis, esqueça... O destino se coloca de frente a mim pra dizer: ESQUEÇA. Nessa incessante procura de quem eu sou me sinto abandonada no escuro, perdida e a ultima coisa que eu preciso é me iludir pra depois me enganar e doer tudo outra vez. Fiquei pensando em uma maneira de chegar e te falar tudo isso, mas não consigo, me falta o ar. Ta chovendo agora e me cairia bem um colo, aquela sensação de um clima pesado passa por mim e acho que isso não passa de mais um dia ruim. Vou entrar na chuva, pra esconder mais um dos meus choros incensáveis e desengonçados.

Rezo noites adentro pedindo pra me localizar, só parar de esperar por todas as coisas que hoje não cedem mais.

Não precisa falar nada, eu sei, você esqueceu outra vez... Não, na verdade quero que fale, fale mais, explique o porque todas as vezes que esquecer, quem sabe assim eu entenda de uma vez por todas.

Não quero cobrar nada eu sei, mas é que essas coisas que você me faz sentir e depois tira de uma vez, é como se você desse um doce pra uma criança e depois pegasse de volta. E é tão ruim.

Enfim percebi que essas histórias onde o amor é proporcional de um pro outro é só ficção, aqui no mundo real nos amamos em proporções erradas, erramos constantemente nos perdemos e não sabemos o que fazer.

O amor é como uma mudinha, você tem que cuidar dela diariamente, regá-la. Mas cuidado, muito cuidado. Alguns esquecem de regar... Outros acabam matando sua plantinha afogada.

Sou mais forte, e me amo mais do que eu esperava.

Sabe o que eu sinto? Não, não sabe, muito menos como dá pra sentir isso aqui, que devia não ser de sentir já que não é tão bom. Temo algum dia acordar com alguma coisa muito errada em minha mente, mas esse dia, esse dia eu não vou acordar... Eu realmente espero não acordar esse dia.

Use bastante das atitudes burras, infantis, e vera só o que o tempo pode fazer. Nada. E é isso que enlouquece esse nada bem devagar junto ao tempo, pra te mostrar cheio do meu silencio aonde tu errou. Hoje a culpa é sua por eu ser assim, gostar mais de mim.

Eu quis fugir eu quis fingir e me esconder eu sei porque, mas hoje só hoje eu gostaria de esquecer, só hoje gostaria de não saber... Faz me lembrar de toda escuridão que ainda esta aqui dentro ela não some não muda de lugar; as cicatrizes curadas doem e eu não tinha provado tão cansada do teu veneno.

O meu silencio, o teu silencio; me consomem. Me devorando, a cada dia que passa.

Por onde eu vou é como se todos olhassem pra mim e eu tento evitar contato com os olhos para não “abrir portas” e gerar conversação, como se eu quisesse isso.

Eu não sou tão centrada assim, tão calminha, eu enlouqueço diariamente sem ninguém saber, e ninguém me vê.

Pra mim. Um relacionamento sobrevive a tudo quando não existe mentira. E um amor também sobrevive a tudo quando existe respeito. Suportar o contrário é falta de amor próprio.

Eu não sou. Não me venha com meio termo; hora sou quente, hora sou frio, mas nunca morno. Eu não gosto de coisas mornas. Tudo que é morno me incomoda; Ou você me ama ou me odeia que não fique no meio termo, é pouco demais pra mim.

Tudo que vai volta. Porque antes de tudo, eu prefiro ser o que eu realmente sou sem me perder, mas se você quiser se perder agora, eu me calo, pra que você possa perceber sozinho o que fez, sozinho. E dói mais assim, mas vai ser melhor, melhor pra mim.

Andei pensando esses dias.. E é você, volta logo? Vai me matar de saudade.

Estou cansada de marcas que não são boas aqui, pessoas inúteis, que não me acrescentam exatamente nada. Estou cansada de animais em forma de gente, da ignorância, da covardia; e me segurando pra não usar palavras desnecessárias pra essa gente que pouco me importa, sem moral, sem mais.

Não quero estar sempre cercada por pessoas, não quero muito, só quero poder ser quem eu sou, independente, sabedoria única; Porque pra ser sincero, as pessoas que realmente me importam, eu consigo contar nos dedos da mão.

Acontece que você escolhe, razão ou emoção e sem meio termos, eu perco todos eles pelo caminho, mas realmente acho que um meio termo entre razão e emoção seria bom. Mas sinceramente meio termos me incomodam e não consigo chegar a eles. Não sei nem se posso com ‘sinceramente’, devastei tudo sem pensar quando optei pela emoção, e não contei. Proteger alguém que você ama omitindo as coisas é comum, mas não é a maneira certa e pra falar a verdade não me orgulho, nem se pode dizer que isso é um ato de proteção. O medo de magoar persegue, e também não é legal que alguém fique sabotando sua mente o tempo todo.
É ruim decepcionar as pessoas a sua volta, pior ainda pra alguém como eu, é se decepcionar com você mesmo, não segui minhas próprias regras de coisas que eu aprendi. Senti na pele, que você pode ser o rei do seu próprio mundo , e mesmo assim , em algum momento as coisas começam a ficar pesadas e você cai. E rir de alguém que cai não é legal, eu já ri de vários que caíram, mas todos inimigos. Quando caí a primeira pessoa que riu e tirou sarro bem na minha cara, me matou mais que a minha própria queda. Aprendi até o que eu não queria. E quando me senti sem saída resolvi fazer uma visita, só uma. Me perguntei que espécie de pessoa eu sou? Que não consegui nem dar um passo a frente diante disso. Não consegui abrir minha boca, de repente a saliva secou, eu tentei dizer, as palavras saíram tropeçadas, e na tentativa demente de ter você me perguntei mentalmente como conversar com alguém que esta submerso na terra a exatamente onze anos. Eu tenho tanta coisa engasgada aqui e falar seria como rasgar uma artéria, ia jorrar sangue enlouquecido por todos os lados. e sangue desespera e não acalma. Faz onze anos que vou ver você e na verdade não te encontro exatamente, e esse é um desespero só meu. E assim falando sobre desesperos chego a você, meu desespero vivo e em pé com sangue correndo nas veias e uma vida inteira pra viver, e outra vida em suas mãos. Meu desespero em todos os sentidos. Pra tudo que você pensa ‘acha’, dou lhe apenas o tempo pra enxergar sem essa obsessão que cega. Repto mentalmente afim de me acalmar que o que é certo é o que fica, uma consciência limpa vale uma vida, e sempre é tempo de recomeçar, acordar e tentar ser alguém melhor do que sou agora.