Coleção pessoal de nmontezino

81 - 100 do total de 102 pensamentos na coleção de nmontezino

Vi as águas colidindo e percebi, enquanto estão ali em processo de colisão viram um só. Cheguei a conclusão que quando você chega em um caminho onde não da mais , você bate de frente, ou viram um só, ou se destrói completamente conforme a força da colisão e não sobra sequer uma gota.

Um certo dia, me vi no fim do poço pensei que esse não seria o lugar ideal pra mim , mas enfim, estou aqui novamente de pé como nunca me imaginei. Enxergo meus erros. Sou tão forte que não tenho nem noção da dimensão disto, acho que tu percebeu. Ainda sou tão teu.
Não gosto mais de falar muito, e ao mesmo tempo quero tanto, não sei o que me ocorre. Sinto falta de um certo calor, os sentimentos estão a flor da pele, não demore me tire do eixo me leve embora.

Tenho sempre a impressão que quem errou fui eu.

Uma resposta e um segundo inteiro pra dor invadir meu corpo da maneira mais cruel, desviei meu olhar e tentei disfarçar a voz pra fugir daqui tão intensamente quanto minha dor. Descobri que a dor intensa constante pode bloquear algumas formas de entrega que temos e transformar em medo. Dose por dose ela percorre a corrente sanguínea tão rápido como um veneno, avançando cada vez mais até parar cada órgão do teu corpo. Avança tão rápido quanto um piscar de olhos, mas enquanto percorre vai tirando vida de tudo lentamente; em tempos a dor é tanta que chega a anestesiar ou enlouquecer. Anestesiar de uma maneira que dói tanto a ponto de te fazer não sentir nada, só um vazio, ficar oco. Enlouquecer a ponto de você mesmo querer acabar com tudo aquilo mais de pressa possível, e criar formas de ajudá-la a te matar de uma vez. Convenhamos que uma morte rápida e de uma vez só, como um golpe fatal, seria melhor pra quem morre aos poucos e por tão pouco. Corre agora contra o tempo e muda tua vida antes que teu amor se transforme em só mais uma dor lá no fundo da alma, que a gente tenta disfarçar com qualquer sorriso forçado e expressão desengonçada.

Não entendo como, mas faz o tempo voltar
É um momento só, e um olhar
Sempre faz o tempo parar
O tempo se perder em um encontro de desencontros,
Desatino é o meu destino que na verdade o tempo não importa

Aquelas cores colidindo com meus olhos,
o brilho dos teus olhos.
Penso meu Deus, eu sou tão pequeno perto de tamanha perfeição

De uma combustão completamente exata em mim
Neste encaixe reside a proteção, um amor incontável
Peço pra que a vida nos coloque frente a frente
Que tudo se encontra no encontro desse olhar.

E agora entendo o quanto nossa espécie é sozinha, perdida e confusa, e tenho medo muito medo, se você seguir assim e se os caminhos mudarem de direção;
se eu não te reencontrar mais, se você mudar de casa, o número do celular, se você se casar, se você me guardar na caixa mais escondida, funda, e empoeirada do seu coração pra não se lembrar nunca mais.
E eu fico aqui pensando quantas vidas eu vou ter que esperar pra te ter aqui de volta. Quantas?
Preciso me reencontrar novamente, minhas pulsações são tuas, meu sangue, eu sou sua, e alem de uma atração de uma coisa de corpo, minha alma, e junto com tudo meu amor.
Eu vou aparecer dentro da tua roupa, no cheiro do teu corpo, na sua cama, em todo lugar que encontrar seu olhar, onde você menos esperar pra te dizer: volta pra mim.

Quando abri os olhos devagar me perguntei baixinho, cadê? Cadê você quando meu sonho acaba. Me pergunto sempre, será que você pensa... o que será que você faz agora.

Peço pra que me perdoe por todas as vezes que o ciúmes me consumiu, a ignorância, que o meu coração não soube entender você, eu realmente não sou perfeito. Nunca fui, só tenho essa mania de te querer tão bem e querer não deixar nada de ruim acontecer com você.

Preciso aniquilar meu egoísmo e minha vontade de te ter só pra mim, pra que então você possa se encontrar quem sabe em outro alguém que possa te fazer mais feliz do que eu fiz.

Hoje nada vai me aquecer, o sol acabou, é sexta-feira, chove, faz frio, solidão ao quadrado...

E agora, pulsações que chegam a doer
Segundos que parecem uma eternidade,
Mal entendidos postos a limpo
Não esperava depois dos planos
E atitudes gritando pra você voltar
Fazer você ligar, e sinais de fogo pra sinalizar teu caminho
Fogos de artifício pra quando chegar
Planos pra esperar, falhas para circundar
Eu, só esperando você passar
Muda e troca tudo pra ela notar,
Um frio na barriga de anos atrás
Notou passou, não parou, muda outra vez

Minha vontade de voltar como antigamente
Queria te decifrar, te quebrar, as minhas palavras como antes
E te deixar de quatro, com tanta gentileza, era eu!
As coisas conspiram contra nós
Hora sim, hora não
Já não consigo dormir...

O teu cheiro escorre das minhas veias
Meu coração pulsa com a freqüência do teu
Minha pele aquece com a lembrança da tua
E suas mãos geladas sem freio, no meu corpo.

São só pensamentos quebrados, que eu não sei como consertar;

Espero que se algum dia você conseguir me deixar, essa saudade que acaba comigo, acabe com você também, tire o seu fôlego como os nossos beijos, te deixe sem ar.

Não tinhamos mais o mesmo brilho, talvez porque o amor não existia mais entre nós.

Eu só não queria que você soubesse que eu, ainda era eu. Mas esqueci, que a gente tenta esquecer, mas tudo que a gente faz é voltar a cada instante.

Não se faça de algo que não é só pra me ver sorrindo, não fique por culpa, afinal sempre existem dois lados de uma mesma historia e os tais ‘erros em comum’. Se permita um pouco mais, fique um pouco mais, só se você ainda conseguir me amar, se eu ainda conseguir te fazer sonhar.

E eu me pergunto: O que você quer meu bem? Pelo amor de Deus será que você sempre quer de mim o que não tem! Mas eu fico na minha, eu tento achar outra maneira, nem sempre estou certo, mas eu juro que eu tento chegar perto.

Mas as coisas vão e elas vem o tempo todo, e um dia você aprende; Que o silencio, vale mais do que meia palavra.

Eu só queria enxergar alguma coisa no meio desses cacos no chão, esse caos sobre mim, essa tempestade que dessa vez não fui eu que causei. Alguma coisa que me fizesse levantar daqui.

Hoje é mais um daqueles dias em que você deseja não ter levantado da cama. Daqueles que, conforme o vento bate no corpo da gente, ele vai se desintegrando, lentamente.
E o vento, é, as vezes ele pode destruir, devastar.
Você escolhe o que constuir em você, a gente sempre tenta construir algo que faça com que o vento seja leve e transmita paz. Mas nem sempre é como a gente espera, as vezes o vento é tão devastador, e eu me pergunto: Pra onde o vento leva? Todas essas partes de mim, todo o meu corpo quebrado em pedaços.