Coleção pessoal de Nanevs

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Deixa acontecer

Vou embora agora
Sem dizer adeus
Não quero me apegar
Aos encantos seus
Vou fechar meus olhos
Tapar os meus ouvidos
Jogar meus instintos fora
Te dizer adeus
Jáme acostumei à sua ausência
Posso até e incomodar
Mas logo isso passa
Não vou me debulhar
Estou bem...pode crer
A noite me convida
Parto para ela sem pensar
Até porque não tenho parada
O meu porto não é seguro
Só a noite me faz delirar
Mesmo sabendo que no amanhecer
Tudo vai se acabar
Mas foi a vida que escolhi
Sem ser de mais ninguém
Dona dos meus próprios sentimentos
Faço as minhas vontades
Amo quem vier
Transo com quem me encantar
E o resto...deixa acontecer

Vou embora agora
Sem dizer adeus
Não quero me apegar
Aos encantos seus

...Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim...

Estórias

Meus devaneios são reais...em mim
Histórias que eu conto...e vivo
Independente de ser estória
São minhas...em mim
Não há nelas mentiras
Só muita imaginação
De quem não tem uma história
E faz a sua própria estória
São devaneios que me fazem viver
E ser feliz com o meu jeito...de ser
Não diga que são mentiras
São apenas verdades minhas
Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim
Não sou mentirosa
Apenas sonhadora incorrigível
E faço dos meus sonhos histórias
Nascidas de uma estória
Que eu conto e acredito
Ser real...ainda que só em mim

...Sou dona de mim
Entenda bem
Escute e entenda
Por mais que eu te ame
Sou dona de mim.

Não me substime

Sou o que sou
Não menos que o nada
Nem além que o tudo
Sou só o que sou
Não devo nada a ninguém
Não quero migalhas
Não peço favor
Assumo meus desejos
Eu tenho vontades
Mas não sou descartável
Dos meus sentimentos
Sou eu quem sabe
Se liga em mim
Ou simplesmente me descarte
Não sou descartável
Sou dona de mim
Ainda que me entregue
Sou dona de mim
Entenda bem
Escute e entenda
Por mais que eu te ame
Sou dona de mim

É assim que te quero
Com esse jeito que é só seu
De quem me ama e me odeia...

Mar de calmaria

O mar em mim
Se faz calmo e sereno
Em ondas que veem e vão
Em regressos e partidas
Em ganhos e perdas
Saindo...ficando...

O sol e o céu azul
Me invadem e me aquecem
Me faz ver poesia
No colorido de mais um dia
Que nasce no alvorecer
E morre no crepúsculo
Trazendo o pratear da lua...

O mar em mim está assim
Transbordando calmaria
No umedecer da areia
Com espumas de sal
Num doce despejar
De sonhos e fantasias...

Que se faça do meu mar
Eterna mansidão
Trazendo na maré
Flores em botão
E que dessa calmaria
Se faça poesia
No meu mar de todo dia...

...Sou tempestade atemporal
Sem ligar para a moral
De quem quer me fazer
Dama ilibada como tantas...

Tempestade atemporal

Sou vento, ventania
Que sopra sem rumo
Sem destino determinado
Sem olhar o que carrega
E levanta pela estrada...
Deixo rastros
De poeira e estragos
Balançando estruturas
Refazendo opiniões
Abalando alicerces
De quem não tem raízes...
Sou tempestade atemporal
Sem ligar para a moral
De quem quer me fazer
Dama ilibada como tantas
De parcas e falsas igual...
Sou sim tsunami
Devastadora em ebulição
Remando contra a maré
Até matar ou morrer
Mas não deixando nunca
A pasmaceira me estagnar...
Sou vendaval que corre atrás
Querendo alcançar
O que quero e desejo
Se vou conseguir...não sei
Mas por certo vou tentar
Enquanto forças eu tiver
Por certo...vou ventar...

...Se é na imoralidade
que reside minha tranquilidade
que se dane a moralidade...

Na moral

Se ter prazer
gemer
gritar aos quatro ventos
meus sonhos e desejos
loucuras e vontades
é imoral...
Então sou eu.
Se o recato
me tráz infelicidade
me faz ser dura
carrancuda e amarga
doente, mal humorada...
Então sou despudorada.
Não quero ter moral
que me faça mal
prefiro ser imoral
e me sentir bem.
Se é na imoralidade
que reside minha tranquilidade
que se dane a moralidade
de quem convive na minha realidade.
Que fiquem à vontade
para se enfiarem na moralidade
que os leva à imbecilidade
de uma vida sem verdades.
Eu vou seguir meus instintos
e fazer da imoralidade
o prazer das minhas vontades

...Aprendi que o que vale
É ter o seu amor
Livre e sem pressão...

...Sinto em cada amanhecer
Seu jeito estranho em me querer
De as vezes querer me afastar
E por outras, querer me amar...

Além da astrologia

Eu acredito em você
Mesmo que ninguém mais
Possa te ver
Você está em mim
E eu sei, estou em você
Eu acredito em você
E nada pode impedir
Esse "eu" acreditar...
Sinto em cada amanhecer
Seu jeito estranho em me querer
De as vezes querer me afastar
E por outras, querer me amar...
Entendendo a sua fantasia
E faço dela poesia
Mesmo sabendo que tem dia
Que por me sentir vazia
Ignoro a minha alegria
De viver essa magia
Que vai além da astrologia
Que teima em fazer analogia
Sem ligar para apologia
Que te faço em poesia...
A cada dia a dia
Me entrego a cortesia
De um amor sem heresia
Desnudado de hipocrisia
Preocupada com a extasia
De te decantar em poesia
Até o fim dos meus dias...

...Mas se és notívaga
Dona felicidade
Me espere adormecer
E venha me embalar
Nas asas da noite...

Nas asas da noite

Felicidade...eis-me aqui
Derrama sobre mim
Seus raios benditos
Me faça objeto
Das tuas vontades
Sou passível dos teus desejos
Me entrego em tuas mãos...
Ahhh...essa tal felicidade
Entre sem rodeios
A porta está escancarada
Venha e me tome em teus braços
Me faça realizar acordada
O sonho da noite inteira...
Mas se és notívaga
Dona felicidade
Me espere adormecer
E venha me embalar
Nas asas da noite
Que eu...
bem mais cedo vou deitar
Só para recebê-la...
Seja dia ou seja noite
Eu vou te esperar
E dormindo ou acordada
Nos teus braços me entregar...

...A humanidade me faz falha
E a liberdade requer a perfeição...

...Minha alma segue dona de si
Em busca de merecer
Ser livre de verdade
E voar na sua eternidade...

Alma livre
Minha alma nasceu para ser livre
E isso me deixa tonta
Não é fácil ser livre
Requer muita sabedoria
E infindáveis anos de aprendizados
À cada vida que vivo
Me prendo em experiências
Que um dia me farão livre
Mas ainda sou prisioneira
Da minha liberdade
A humanidade me faz falha
E a liberdade requer a perfeição
E disso tudo tiro a conclusão
Que a minha liberdade
Ainda está´muito longe de mim
Graças à Deus sou imperfeita
E tenho toda uma eternidade
Para tentar essa tal liberdade
Por enquanto vou vivendo
Presa aos meus erros
Meus acertos
Meus consertos e de concertos
Enquanto não vem a perfeição
Minha alma segue dona de si
Em busca de merecer
Ser livre de verdade
E voar na sua eternidade