Coleção pessoal de MonicaCampelloAutora

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De que se alimentar, de carne, de peixe ou do Pão?

Há aproximadamente 2000 anos, Jesus fez seu sacrifício vicário por nós, i.e., um sacrifício de substituição às penalidades que deveriam ser impostas a nós, cobradas de nós, os verdadeiros pecadores ou infratores, não da lei dos homens, precisa ou especificamente, mas da lei de Deus.

Com este sacrifício, ele pagou a nossa dívida, cobriu a nossa culpa, assumindo-a como se fosse sua própria. Assumiu os nossos pecados, não só de uns poucos, mas de toda a humanidade.

Este é o verdadeiro significado de se recordar daquele dia fatídico, uma sexta-feira. Contudo, hoje é principalmente lembrada pelo fato de não se dever comer carne a fim de que o cristão possa experimentar na própria “carne” uma pequena parcela do sofrimento de Cristo - Uma forma de penitência pessoal pela qual o cristão deve deixar, por exemplo, de comer um bacalhau para comer uma sardinha que é mais barata, como forma de tirar este prazer, não necessariamente da carne, ou seja, não se abster apenas de carne, mas de qualquer outro alimento que proporcione o prazer do apetite que se revela pela manifestação de uma carnalidade no sentido de dependência dos prazeres da carne.

Assim, por exemplo, como a carne seria mais cara que 1 sardinha, seria preferível comer 1 sardinha a comer um belo churrasco que envolveria mais gasto e mais opulência; ademais, seria preferível comer um churrasco a comer uma bacalhoada, pois o bacalhau é ainda mais caro que a carne.

Portanto, entende-se que a questão da penitência envolve a questão da opulência: quanto menos caro for o alimento, mais sentido terá a penitência.

Esta é uma explicação para o motivo de se comer peixe não apenas na sexta-feira santa, mas durante todo período da quaresma, segundo consta no Código de Direito Canônico da Igreja Católica.

Sendo assim, se um cristão deseja de fato fazer penitência durante este período chamado quaresma, ele deve se abster de alimentos caros que refletem opulência, devendo comer comidas bem baratas como ovos, sardinhas, legumes, verduras, ou quaisquer alimentos que não revelem abastança, mas simplicidade, e que seja suficiente para satisfazer as devidas necessidades.

Entretanto, segundo os princípios de Cristo, a verdadeira abstinência do cristão recai sobre a sua disposição em satisfazer a vontade de Deus, ou seja, matar a carne, não a carne alimento, mas a “carne da carnalidade” que afasta o cristão de Deus.

Pergunta-se, portanto: o fato de não comer carne na sexta-feira santa é suficiente para o cristão chegar diante de Deus e dizer a ele que está livre de pecados porque deixou de comer carne? Quantos se sentam à mesa neste dia, comem peixe em vez de carne, mas estão com o coração repleto de carnalidade, de modo que a carne que ele deixa de comer está entranhada em seu coração?

É como diz Jesus: o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca porque procede do coração (Mt 15:17-20).

Logo, parece haver uma contradição no deixar de comer carne na sexta-feira “santa”.

É como também advertiu o apóstolo Paulo com relação à ceia do Senhor, que cada um examine o seu coração (1 Co 11:28) e, assim, possa detectar se há em si algum caminho mau (Sl 139:24) que porventura possa vir a afastá-lo de Deus, e então possa se corrigir mediante uma autorreflexão que conduz a uma autodescoberta em que reconhece as próprias falhas e busca se corrigir diante de Deus.

Esta é a essência da sexta-feira chamada santa, pois na verdade ela passa a expressar um espírito de santidade quando se busca colocar em prática o que Jesus buscou transmitir à humanidade cristã, ao povo cristão.

Feliz autoanálise através da “lembrança” da morte de Cristo que significa a morte de pecados.

Feliz Páscoa, que relembra a libertação da escravidão do povo de Deus não apenas a que se deu no Êxodo, mas, principalmente, a que se deu uma vez por todas pelo sacrifício vicário de Cristo e pela sua ressurreição que reflete a libertação definitiva do seu povo das amarras do mundo.

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Deus é eterno e imutável; pessoas, não!!!

28.03.2018

Não podemos esperar muito das pessoas, pois elas mudam muito. Um dia nos amam, outro dia nos desprezam. Veja o que aconteceu com Jesus: no domingo foi aclamado pelo povo; na sexta-feira seguinte foi condenado pelo mesmo povo. Por que comemorar este dia que chamam de Domingo de Ramos se quem levava os ramos era um povo que se revelou ingrato e traidor dias depois?!

Bem que Jesus nos ensina que, antes de sentirmos, ele sentiu primeiro. Por isso, devemos esperar em Deus e não em homens, confiar em Deus e não em homens, depender de Deus e não de homens.

É claro que isso vem do Senhor, percebemos, sentimos, quando algo vem do Senhor, mesmo que não nos seja muito agradável, pois em um determinado momento nos faz sentir plenamente realizados com bênçãos maravilhosas porque impossíveis ao homem, assim como nos faz sentir completamente privados das realizações de bênçãos desejadas pelas quais clamamos dia após dia, e não chegam. Nisto vemos o poder de Deus, pois, pelo modo como as coisas acontecem, só pode corresponder a um propósito divino para o nosso bem. Por isso, diz a palavra "agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração" (Sl 37:4). Eu preciso agradar ao Senhor, eu preciso sentir prazer no Senhor. As coisas saindo do jeito que eu desejo ou as coisas não saindo do jeito que eu desejo, eu devo sentir prazer em Deus independentemente das circunstâncias. É isto! Aprender amar a Deus sob quaisquer condições. Este é o aprendizado final: eu aprendi a amar o Senhor quando tudo ia maravilhosamente bem; devo aprender a amar o Senhor da mesma forma quando as coisas não vão da mesma forma.

Concluí, portanto, que passamos pelo teste do amor a Deus quando as coisas vão bem e quando as coisas não vão tão bem assim conforme o desejo do nosso coração. Porque, na verdade, com Deus as coisas sempre estão bem, tanto que estamos vivos graças a ele, e ele não nos deixa faltar nada, a não ser a postergação da realização dos nossos desejos para uma época futura quando estivermos prontos para receber, se é que ele vai nos conceder a nossa petição, e ainda nisto o Senhor continua sendo Deus. E a única coisa que devemos fazer e sentir é continuar amando a Deus sobre todas as circunstâncias, pois é isto o que ele espera de nós, seus filhos fiéis. Amém.

A gente tem de parar com a teimosia: saber a hora de fazer e a hora de não fazer ou deixar de fazer; saber a hora de parar e a hora de agir; saber a hora de falar e saber a hora de calar, saber a hora de abraçar e saber a hora de parar de abraçar; saber a hora de dar e deixar de dar e saber a hora de receber e deixar de receber. A teimosia só causa prejuízo porque pela teimosia a gente insiste em algo que não é para ser. Nada como esperar o tempo certo das coisas, pois há um tempo determinado para cada coisa debaixo do céu (Ec 3).

Agradar-se do Senhor, portanto, equivale a:

a) Aprender a esperar o agir de Deus;

b) Aprender a esperar o tempo de Deus;

c) Aprender a fazer a vontade de Deus.

Em suma, significa sentir prazer no propósito de Deus para nossa vida.

E agora o que eu devo fazer é pedir a Deus para me ensinar a colocar em prática este aprendizado para que eu me sinta feliz em todas as situações, conforme a experiência do apóstolo Paulo que aprendeu a se contentar com muito e com pouco, a ter prazer no lucro e na perda, aprendeu a viver em todas as circunstâncias (Fp 4:11).

E quando há manifestação de Deus, as coisas são assim, sem uma resposta clara, sem um entendimento claro das coisas, permanecendo numa indefinição, em suposições, conjeturando sobre o porquê das coisas estarem como estão e desejando mudar o status quo; tudo isso, no entanto, justamente para que possamos exercitar a nossa fé, e seguir suportando as coisas pelo simples prazer da obediência a Deus, por reconhecer em tudo isso que a vontade dele é soberana. Apesar de tudo, na verdade, Deus não nos deixa sem resposta. E, podemos até não entender muito bem o que ele está falando ou fazendo, mas sabemos, temos a convicção de que tudo isso vem de Deus, e, se vem de Deus, é perfeito, mesmo que não entendamos perfeitamente visto que a nossa humanidade é tão limitada que somos incapazes de compreender perfeitamente e de enxergar claramente o mover de Deus.
Mas Deus é tão bom tão maravilhoso que nos faz perceber esta realidade, não nos deixando sem uma resposta que nos sustente por este período no qual somos privados do cumprimento de certos desejos. Precisamos reter em mente apenas uma coisa: Deus sabe o que faz e está no controle da vida de cada filho seu que o ama em espírito e em verdade. Sejamos fiéis a Deus.


A resposta do Senhor para mim:


Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito (Os 2:14,15)

No deserto eu aprendo muito de Deus, pois busco a face dele continuamente para entender o porquê das coisas, tanto na minha vida pessoal quanto na social concernente às situações externas, nacionais e internacionais. No dia em que o Senhor me livrou da escravidão do mundo e me recebeu em seus braços, voltei-me totalmente para o Senhor, olhando só para ele, sem perceber ou dar importância às coisas que percebo hoje nos seus maus servos e nos maus políticos da nossa nação. Entendo que o Senhor está me purificando diante de tudo o que está acontecendo, pois eu não tenho que ficar olhando para essa gente, para os seus maus feitos, pois não servem como exemplo para a pessoa de bem que o Senhor quer que sejamos. Devo manter os olhos fixos no Senhor sem desviar nem para a direita nem para a esquerda (Pv 4:27). Eu não tenho de ficar olhando para essas coisas. Eu tenho de permanecer olhando para Deus e ficar firme em Deus. Não importa o que andam fazendo; devo fazer a minha parte de confiar e esperar em Deus. Eu voltarei a ser como antes na minha fé, sabendo que há esperança para o meu futuro e o Senhor me dará as bençãos que eu tenho pedido, amém.

A tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte (2 Co 7:10).

Lembrem do quanto vocês caíram! Arrependam-se dos seus pecados e façam o que faziam no princípio. Se não se arrependerem, eu virei e tirarei o candelabro de vocês do seu lugar. Mas vocês têm a seu favor isto: odeiam o que os nicolaítas fazem, como eu também odeio (Ap 2:5,6).

A estrada em que caminham as pessoas direitas é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até ser dia claro. Mas a estrada dos maus é escura como a noite; eles caem e não podem ver no que foi que tropeçaram (Pv 4:18,19).

O caminho do justo é uma luz brilhante; homens bons e honestos enxergam mais e veem mais claramente enquanto passam pela vida - desviam dos buracos nas ruas, armadilhas e precipícios onde outros caem (Pv 4:18). E as boas obras praticadas por eles garantem que nunca cairão no julgamento de Cristo (IIPe 1:10-11)! - Let God Be True.

O que anda sinceramente salvar-se-á, mas o perverso em seus caminhos cairá logo (Pv 28:18).

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Os cidadãos romanos viviam sob leis civis e consuetudinárias, e suas aplicações eram tidas por normais, e naturalmente obedecidas.

Isto implicava no comportamento das pessoas também, inclusive no do apóstolo Paulo quando ainda era Saulo. Ele tinha espinho na carne: ele contava com a força de Cristo para ajudá-lo a vencer suas fraquezas, as quais, por mais que a sociedade romana enxergasse como natural, ele aprendeu como cristão que não correspondiam à vontade divina. Então ele se colocou em duas situações: ou permanecia no mundo ou prosseguia com Cristo. Assim, ele escolheu estar com Cristo. Isto é o que importa, e não as acusações que hodiernamente levantam contra ele como se a vida passada dele fosse um peso para os cristãos, coisa que não é, pois todo cristão, um dia antes da sua conversão, foi tão pecador quanto qualquer outra pessoa.

O mais importante nisso tudo é, após a conversão a Cristo, a pessoa não apenas permanecer na vontade de Cristo, mas principalmente ter o ardente desejo de corresponder à vontade de Cristo. E, muitas vezes, forçamos a barra, mas não é isso que o coração pede, como disse o apóstolo Paulo: “O bem que quero não faço e o mal que não quero eu faço”.

Quantos de nós estamos vivendo assim deste jeito hoje em dia? Mas ele decidiu ser o que foi após a sua conversão. Isto é o que importa. O que levou ele a escolher este caminho? O desejo de corresponder à vontade de Deus. Isto é o que importa. As diversas conjeturas a respeito da vida do apóstolo Paulo, do que ele fez ou deixou de fazer, jamais vão ser capazes de mudar o que ele foi e o que ele é diante de Deus: um homem verdadeiramente de Deus, pois correspondeu e continua correspondendo à vontade de Cristo. Basta para isto ler as suas epístolas e seguir o que ele diz: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”. Isto é o que importa.

Também, não devemos ficar nos espelhando nos erros, falhas, curiosidades, que ocorreram no passado dele para justificar as nossas culpas e falhas. Não é isto que importa. O que importa é ver o quanto ele foi transformado pelo poder de Cristo: nos comportamentos, nas atitudes, mo modo de pensar, no modo de agir, no modo de falar, no modo de sentir. Isto é o que importa!!!

Qual fato importa mais: o que ele deve ter sido, o que ele foi, ou que ele deixou de ser? Porque, se ele tinha um espinho na carne e a graça de Jesus bastava para ele, isto significa que a sua opção de deixar de fazer o que ele fazia era melhor do que continuar fazendo o que ele fazia. Com isso, ele mostra que o que ele fazia, o que ele entendeu que não agradava Deus, foi algo do qual ele quis se desfazer, deixar de ser, deixar de fazer, porque o amor de Cristo era melhor do que o que ele fazia. Isto é o que importa.

Uns dizem que ele foi isso, outros dizem que ele foi aquilo, mas o que importa ele ter sido isso ou aquilo ou ter deixado de ser isto ou aquilo; ele ter feito isto ou aquilo ou ter deixado de fazer isto aquilo? Importa o quê, o passado ou o presente? Existe um ditado que diz que quem vive de passado é museu. Mas a palavra de Deus é muito mais forte e diz que “as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo. O que isso significa? Que não importa o que foi feito no passado, mas sim o que se faz com aquilo que foi feito no passado, o que se faz com aquilo que se era no passado. O que importa é o que somos hoje, pois se deixamos de ser algo é porque o que somos hoje é muito melhor, e isto se coaduna perfeitamente com esta palavra de Deus de que tudo se fez novo. Isto é o que importa.

Eu não posso continuar fazendo aquilo que “eu acredito” que esteja errado me pautando nos erros passados do apóstolo Paulo - os antigos erros de Saulo -, pois a partir do momento em que eu faço isto já estou dizendo a mim mesmo que sei que estou errado; portanto, procuro no comportamento antigo do apóstolo Paulo uma desculpa para os meus próprios erros. Contudo, em vez de olhar para o passado dele ou querer se espelhar nisso, é mais sensato olhar para o que ele fez depois daquele passado; e por que não se espelhar no que ele fez depois do passado e preferir permanecer no que ele foi no passado? Isto revela a verdade do ser de cada pessoa, quando quer falar qualquer coisa contra o apóstolo Paulo em prol de si mesmo, esquecendo que falando contra ele está falando contra si próprio.

O que o apóstolo Paulo fez foi exatamente o que é característico de um cristão: um testemunho de fé, de fé transformadora, de metanoia, de metamorfose da alma, do ser - em mente, corpo e espírito. Um testemunho de fé transformadora é uma marca distinta de um cristão.

Entretanto, pretendem ridicularizar o caráter do apóstolo Paulo ao tentarem denegrir a imagem dele como servo de Deus e como cristão com o propósito mesquinho de justificar o que em si mesmos reconhecem como falhas, esquecendo que as falhas do apóstolo ficaram no passado dele, quando ele pertenceu ao mundo. Porém, quando ele pertencia ao mundo, ele não entendia nada como falhas, mas era tudo perfeito aos olhos dele, crendo que fazia o que era correto. E esses, acreditam que é correto o que fazem ou o que são?

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Como nos enganamos com as aparências!!

Como nos confundimos ao ver a prosperidade alheia sem saber que a base dela não está na justiça de Deus!

Se é do Senhor, se é propósito do Senhor, há de prosperar, porque tudo que é de ti só leva à prosperidade.
Mas há prosperidade que não é do Senhor, e para saber isto é preciso discernimento espiritual dado pelo Senhor através da sua palavra:

“Nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:15).

Mas existe uma diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve a Deus:

“Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.

Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Ml 4:1-2).

Nem tudo o que brilha é ouro. Por isso, não devemos invejar ninguém, pois não sabemos a raiz da felicidade do outro.

Devemos, no entanto, admirar aquilo que temos certeza que procede de Deus, pois tudo o que não procede de Deus pertence ao mundo. Isto significa que as grandes riquezas, as grandes conquistas, as grandes vitórias, nem sempre significa que sejam bençãos de Deus, mas são apenas conquistas naturais do mundo que não garantem a salvação da alma.

Bom é receber as dádivas de Deus e junto com elas a sua salvação. Pois, de que adiantaria ganhar o mundo e perder a sua alma, a salvação eterna?

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O Senhor me deu entendimento e depois a confirmação através da sua palavra:

A minha interpretação da palavra de Deus é o que vai me levar a ele ou me afastar dele porque a palavra do Senhor é única.

A palavra de Deus não vai mudar por causa da minha interpretação; a palavra dele vai permanecer a mesma, inalterável, independente das interpretações humanas.

O modo como interpretam a sua opinião vai fazê-lo mudar de opinião? Pois é, o mesmo acontece com relação à palavra de Deus.

A palavra de Deus é uma só, mas cada um tem o seu modo de interpretá-la. No entanto, qual é a opinião de Deus? Qual é a vontade de Deus? Quem conseguiu chegar àquela verdade de Deus? Quem é capaz de fazer a interpretação da palavra do Senhor do jeito que ele pretende transmitir?

Este é o que estará perto dele. Como sabê-lo? Só Deus o sabe. Mas aquele que se aproxima de Deus com sinceridade e temor é o que tem a possibilidade de conhecer a verdade da sua palavra.

Quem é o cavaleiro de Apocalipse 6:2, Cristo ou o anticristo?

Todo este entendimento faz cair por terra a ideia de que a a interpretação que cada pessoa faz do texto sagrado seja válida.

Válida, de fato, é a palavra de Deus que não se coaduna com as conveniências humanas, e, por causa destas, surgem as tendenciosidades.

Carregue cada um a sua própria culpa e responda por ela no tempo que há de vir.

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INTERPRETAÇÕES
Inspiração vinda de uma boa conversa:
Cada um escreve📝 de dentro de si para fora de si.
A leitura 📖 é de fora para dentro.
A interpretação é livre e pessoal, mas cada um é responsável pelo que escreve, e não pelo que o outro entende, pois o que o outro entende sai de dentro dele que lê e não do que escreve.
Que rolo! Mas é a pura realidade.

DESPREZADOS E ESQUECIDOS

José é esquecido por quem ajudou:
“Lembra-te de mim, quando te for bem” (Gn 40:14).
“Não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele” (Gn 40:23).

Jesus é rejeitado 🙅‍♀️ 🙅‍♂️ pelos seus:
“Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa” (Mc 6:4).

Homem que ajudou foi esquecido:
“Livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem”:
Sabedoria desprezada - Ec 9:15

Judá e Tamar (Gn 38) - esquecida pelo sogro

E se Jesus foi desprezado e esquecido, e se a sabedoria foi desprezada e esquecida, e se grandes homens de Deus foram desprezados ou esquecidos, e se mulheres bíblicas foram desprezadas ou esquecidas, por que nós não?!!!

Bom é pedir fortalecimento a Deus quando essas fraquezas chegarem porque sempre chegam, em algum momento da vida.

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O que mais importa: os outros falarem mal de você sem te conhecer ou o que Deus diz de você porque te conhece profundamente?

Não se preocupe: alguns te confundem, mas Deus conhece perfeitamente a intenção do espírito.

Todo o tempo, a palavra de Deus adverte contra a hipocrisia, mas a Igreja do Senhor está repleta de hipócritas que se julgam santos e perfeitos. Seu primeiro grande mal é fingir amor pelo irmão diante dele, e, traiçoeiramente, pelas costas, falar mal dele injustamente, justamente por não conhecê-lo como deveria.

O JUÍZO TEMERÁRIO É PROIBIDO:
“Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mt 7:5).

Lembre-se destas palavras toda vez que você “pensar” em falar mal de um irmão. Aprenda a falar somente do que você conhece; não fale do que você ACHA que conhece, ou do que você imagina, ou supõe, ou desconfia, pois tudo isso pode refletir o mal que está dentro de você mesmo.

Livre-se dos ACHISMOS e fale ou até critique, mas que seja com verdadeiro conhecimento de causa a fim de não desobedecer o mandamento de Deus acima.

Pense nisso! Isto serve para mim e para você. Somos mesmo cristãos?

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AGINDO DEUS, NINGUÉM IMPEDE!!!
Quando Deus quer, Deus faz, e não há homem que possa impedir o agir de Deus!!! Deus nos surpreende com aquilo que não temos, e passamos a possuir de maneira extraordinária, milagrosa.
Deus realiza sonhos, grandes sonhos, sonhos impossíveis a nós, mas não para ele!!!!!!!
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Quando sou e ajo como sepulcro caiado?

"Quer dizer que os que não eram judeus não procuravam uma maneira de se tornarem justos diante de Deus, mas se tornaram justos pela fé. Por outro lado, as pessoas de Israel seguiam a lei para se tornarem justas diante de Deus, mas não conseguiram. Por que não? Porque elas tentaram se tornar justas pelas obras que fizeram e não pela fé em Deus" (Rm 9:30-32).

Não tem como agradar a Deus através de obras em detrimento da graça, pensando que a obra é meio de salvação. Quantas vezes é mais fácil agradar o homem - um líder, um superior, um chefe, uma pessoa de alta reputação -, seguir suas mentes e diretrizes, suas leis pessoais, do que agradar a Deus?

Muitas vezes nos tornamos 'sepulcros caiados' porque nos preocupamos em mostrar uma realidade que não vivemos? Muitas vezes queremos esconder de um lado o que mostramos do outro lado. Então, por que não ser verdadeiro em todos os lados? Caso contrário, isto seria o mesmo que fazer cortina de fumaça com a postura cristã.

Precisamos entender que a nossa fé não é para provar nada a ninguém, mas para estar bem aos olhos de Deus. Enquanto ficarmos nos preocupando em agradar a homens, jamais estaremos perto do coração de Deus. Ser verdadeiro é deixar de lado toda hipocrisia; é deixar de ser sepulcro caiado.

De que adianta pintar uma sepultura?

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Política do pão e circo:
É com crediários altíssimos que vimos conseguindo realizar grandes sonhos, e não com uma renda necessariamente satisfatória ou satisfatoriamente necessária.

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SONHAR SEMPRE!!!

Às vezes, a realização dos nossos sonhos está muito à frente, mas eles já existem hoje, no tempo que se chama agora.

Devemos sonhar, e, mesmo quando não sonhamos, crer que Deus cuida hoje dos nossos sonhos que um dia, no futuro, hão de se manifestar em nossos corações, e, na hora certa, se concretizarão.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec 3:1).

" Eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais" (Jr 29:11).

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:8,9).

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2 Pedro 1:5-11

5 E vós também pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,
6 E à ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência piedade,
7 E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal caridade;
8 Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas; não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso SENHOR Jesus Cristo.
10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso SENHOR e Salvador Jesus Cristo.

Eis o que devemos fazer para que a nossa salvação seja garantida. Amém 🙏

Mais do que ficar se preocupando em agradar líderes eclesiásticos que não passam de falsos profetas, em sua grande maioria, e até nos sentirmos culpados de não sermos participantes de seu meio onde se encaixa a igreja, preocupemo-nos em seguir a Deus.

A salvação vem pela fé que é dom gratuito de Deus e não por obras que agradam a homens. Nem tudo na igreja hodierna está agradando a Deus. Portanto, não se deixem enganar.

Não sabemos quem é falso ou verdadeiro, mas sabemos que Deus é verdadeiro. Portanto, sigamos a Deus e não a homens.

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“Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados” (Tiago 5:20).

Ao levar aquele que errou ao arrependimento e confissão, procura-se o perdão.

O cuidado das almas não é de responsabilidade apenas de pastores, mas é uma responsabilidade de todos. É preciso que haja ajuda e encorajamento mútuo.

É Deus que cobre o pecado do desviado com o perdão. O versículo pode estar se referindo tanto a morte física quanto à morte espiritual.

Reconhece-se a situação seríssima em que o pecador se encontra e percebe-se a tentativa de Tiago em salvá-lo. Entretanto aquele que se desviou foi reconduzido ao caminho da vida.

Deus não deseja que o ímpio morra, mas que se arrependa. A graça de Deus permanece disponível; ela independe da extensão da rebelião da pessoa contra o Senhor. Ela não deixa de existir por causa do homem. Ela existe para o homem que a deseja e a busca, o que por si só evidencia uma manifestação de arrependimento.

A libertação do pecador resultou no perdão de uma multidão de pecados que agora estão cobertos, ou seja, estão perdoados.

Cobrir uma multidão de pecados é o mesmo que dizer que um crente não será marcado na Igreja como alguém que um dia se desviou, mas como alguém que faz parte de uma comunidade formada de pecadores perdoados.

Este é o objetivo da carta de Tiago: salientar o caminho errado na esperança de que as pessoas o abandonem e seus pecados sejam perdoados para sempre.
Percebe-se nas palavras do Tiago que aqueles que continuam em pecado manifestam sua perdição apesar de professarem a fé; ele promete que o cristão que recuperar outro cristão vacilante salva o pecador da morte eterna e cria bençãos para si mesmo, ou seja, quando um cristão recupera outro cristão, ele também ganha bênçãos de Deus, pois salvou um pecador da morte eterna.

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Providenciar de Deus

Por mais que no nosso entendimento venhamos a pensar que Deus não faria isso ou aquilo, ele faz isso ou aquilo justamente para nos dar o que desejamos: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29:11).

Há situações que mesmo sendo desagradáveis vêm do Senhor a fim de que tomemos consciência de que não queremos o pior - brigas, desentendimentos, desavenças -; não sentimos prazer nessas coisas, mas preferimos estar em paz, amor e união.

“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”; “do Senhor vinha o endurecimento de seus corações” (Is 45:7; Js 11:20).

As dificuldades, então, servem para nos provar, e assim provar para nós que tínhamos tudo para ficar mal uns com os outros, mas preferimos ficar bem, e oramos por este fim.

São oportunidades que Deus nos dá para conhecermos as pessoas com quem lidamos. Se agem mal contra nós, cabe-nos a decisão de perdoar e esquecer, aprendendo a lidar bem e prudentemente com elas dali em diante, visando a paz, ou revidar com sentimentos negativos ou ações vingativas que em nada nos ajudarão na edificação de vida frutíferas.

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"Família sentimental"

Com o passar dos anos, vamos aprendendo a lidar com cada tipo de pessoa. Aprendemos também o tipo de relacionamento que devemos ter com as pessoas a partir do que elas indiretamente nos ensinam através de seus gestos e atitudes. Aprendemos também que não há motivos para ficar ressentido quando dão preferência à presença ou companhia de outra pessoa em detrimento da nossa haja vista haver nisto a revelação do modo delas de verem e conceberem as coisas.

Aprendemos, ainda, além desta questão de relacionamentos, algo interessante com relação especificamente aos laços de família. O que é família? Aprendemos que “família” é aquele grupo formado por pais e irmãos, às vezes até avós, ou alguém que compartilhe conosco do mesmo lar sob o mesmo teto. Quando crescemos, a tendência natural é nos casarmos e formarmos novas famílias. Contudo, naquela anterior aprendemos sentimentos familiares por aqueles membros que a compunham, e esses sentimentos nos acompanharão a vida inteira e nunca se apagarão. Assim, aquela primeira família deixou de existir, mas deixou a sua herança registrada no convívio entre aqueles membros específicos, de modo que nasce um sentimento “familiar”, não mais família, mas “sentimento familiar”, o que nos leva a entender que o nosso irmão e a nossa irmã permanecem como “família” no coração.

Então, chegamos ao entendimento de que há dois tipos de família: a “família original” e a “família sentimental”. Portanto, nossos pais e avós nos deixam um legado de fraternidade eterna que se caracteriza por “sentimento de família” entre irmãos. Isto não inclui os demais parentes como tios, sobrinhos, primos, etc., mas tão somente os irmãos que foram criados juntos naquela família. Eles se casam, formando uma nova família – composta pelo casal, com filhos ou não. A nossa “família sentimental” está atrelada ao irmão ou irmã, e não à família que eles constituíram, pois esta pertence a eles, não sendo nossos familiares, mas parentes.

Quando entendemos isto, tornamo-nos prontos para conviver em paz com todos, sem quaisquer sentimentos de rejeição ou exclusão, mas com a abençoada compreensão de que a tendência natural de cada família é dar prioridade a seus próprios familiares, assim com eles quanto conosco. Nisto há paz, harmonia, amor.

Eu tenho três “sentimentos familiares”; somos quatro compondo uma “família sentimental”. Eles serão sempre e eternamente a minha família, a família que Deus me deu. Obrigada, Senhor.

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É preciso saber esperar até que se tenham as palavras e a oportunidade certas para dizê-las.

"Um tolo expande toda a sua ira, mas o sábio a encobre e reprime" (Pv 29:11).

Não devemos fazer julgamento precoce até que tenhamos a certeza das coisas. É preciso nos certificarmos de que as coisas são como pensamos. Isso pode ser feito mediante uma análise madura acerca dos fatos: por exemplo, um levantamento dos fatos concretos deve preceder os nossos julgamentos. Na maioria das vezes isso não é feito; daí, sofremos a consequência do juízo temerário.

Precisamos nos exercitar neste provérbio quando nos iramos injustamente com alguém por acreditarmos que ele voluntariamente não correspondeu àquilo que desejávamos. Julgamo-lo por precipitação através de palavras incertas sem o verdadeiro conhecimento de causa. É melhor procurar saber das coisas antes de emitir juízos a respeito de alguém.

O entendimento desarrazoado das ações de uma pessoa revelam o quanto nos enganamos a respeito dela e a julgamos equivocadamente. O grande problema é que nos precipitamos naquilo que pensamos ser verdade acerca de uma pessoa; pensamos que a conhecemos o suficiente para não acreditar que seria capaz de fazer algo de bom em nosso favor; que seria capaz de corresponder às nossas expectativas.

Pensamos em nosso julgamento egoísta que ela não se importou conosco e fez de qualquer maneira o que deveria ter feito melhor, sem saber que ela deu o seu melhor justamente a fim de corresponder à nossa vontade. Porém, a nossa mente maldosa, cheia de maus pensamentos, que não acredita que uma pessoa possa fazer algo pelo nosso bem, não nos permite imaginar que a pessoa se esforçou por nos agradar.

E assim a julgamos indevidamente por algo de ruim que ela não cometeu. Passados os momentos da precipitação, após ter cometido o julgamento errôneo, a gente reconhece que a pessoa fez tudo o que podia para nos trazer alegria, para nos causar um bem maior. E, aí, já é tarde! Já cometemos o pecado. Agora, é super necessário que busquemos o perdão de Deus e que tomemos a decisão de vigiar para que nuca mais cometamos este pecado novamente.

Precisamos agir conforme o provérbio acima: quando ficarmos irados com alguém, precisamos aprender a encobrir e reprimir a nossa ira até que, pelo menos, saibamos a verdade sobre ele, suas reais intenções, e a possível pureza de suas ações, pureza esta que, naturalmente, não conseguimos perceber justamente porque não a possuímos no momento em que o julgamos inconsequentemente.

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O atributo da onisciência pertence somente a Deus

Somente Jesus conhece o meu coração e o teu coração. Somente Jesus sabe se servimos para servi-lo ou não. Homem algum tem capacidade para alcançar este entendimento se não for pelo poder do Espírito Santo mediante o discernimento espiritual concedido. Porém, muitas vezes, o homem natural se sobrepõe ao homem espiritual, atribuindo a Deus pensamentos, palavras e decisões provenientes de sua própria mente, e, por ser uma pessoa religiosa, atribui a Deus as suas ações com o objetivo de alcançar credibilidade.

Muitos cristãos verdadeiros ficam tristes quando não são chamados pelos líderes das igrejas, mas, logo depois, eles entendem, através do discernimento espiritual e da leitura bíblica a voz de Deus que lhes diz que os homens podem não tê-lo chamado, mas ele tem o chamado de Deus que ninguém tem poder para anular, e é o próprio Deus quem os escolhe, e não o homem. Por isso, não devem ficar tristes quando não são chamados pelo homem, mas ficarem muito felizes por serem bem-aventurados de terem o chamado de Deus, e é Deus quem os coloca nos devidos lugares de acordo com a sua vontade que é soberana, pois cada pessoa tem um dom dado por Deus para um chamado ministerial na Igreja.

Todos os cristãos podem desenvolver várias tarefas, habilidades, nos diversos ministérios da Igreja. Contudo, cada um possui um dom específico para atuar em um ministério específico, pois a Igreja é formada por membros, assim como o corpo, onde cada um tem a sua função, o seu ministério, para desenvolvê-lo segundo a vontade e a direção de Deus. Deste modo, não há motivos para sentimentos de rejeição ou exclusão que lhes entristeçam a alma ou lhes rebaixem a dignidade pelo fato de não ter sido chamado para executar o seu dom na Igreja, pois não foi o homem quem deixou de escolher você, mas este foi usado por Deus para não te escolher porque Deus não te quer ali; Deus te quer fazendo a obra dele em outro lugar que ele vai te mostrar, e de outra maneira que ele vai te mostrar.

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Não às acepções e favoritismos!

Quando Deus chama, não há servo inútil como pretendem alguns homens que se acham chamados e escolhidos por Deus para fazerem a sua obra, e ainda se acham melhores do que os outros porque têm cargos na igreja.

Essa coisa de liderança sobe à sua mente, e passam a se sentir superiores aos outros. Assim, não correspondem ao Espírito de Deus por fazerem acepção de pessoas [Rm 2;11; At 10:34].

Além disso, usam versículos bíblicos indevidamente em virtude da má interpretação desenvolvida a fim de aplicá-la em favor de sua ideias errôneas, para dar a impressão de confirmação divina.

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"Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram? Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos, guias de cegos.Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mt 15: 12-14). "Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o" (Mt 16:1).

Quantos líderes de igrejas hoje não passam de homens religiosos carregados de um espírito farisaico, e não de um espírito voltado para as coisas do Reino? As coisas do Reino não têm qualquer relação com as coisas do mundo. A visão de crescimento de Deus nada tem a ver com a visão de crescimento do mundo: "Os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos", declara o Senhor" (Is 55:8).

Deus não depende de paredes para se manifestar. Deus não está condicionado a quatro paredes de um templo, tampouco limitado a espaços terrenos determinados e projetados por homens.

"Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18:20), disse Jesus. Portanto, assim se faz a Igreja, independente de paredes de templos, de construções humanas, pois Deus não habita em templos construídos por mãos de homens [At 17:24]. Ele está no coração de cada um que tem fé nele, que confessa que ele é Deus, o Salvador da humanidade, e esta pessoa é a Igreja, a Noiva de Cristo. Assim, a obra pode ser feita na rua, na condução, ou em uma Igreja, em qualquer lugar onde a fé verdadeira se manifestar,e, principalmente, onde Deus o designar. Aquele que é de Deus reconhece a sua voz e o seu chamado.

Assim, fui a uma comunidade fazer doações de vestes, calçados e acessórios, mas antes de fazer a doação, convoquei as pessoas a dedicarmos juntos um momento especial para Deus. Fizemos uma oração inicial, seguida da pregação da palavra de Deus e sua devida explicação, e de uma oração final. Ali, naquele momento, a Igreja do Senhor se estabeleceu, fez-se instalada naquele lugar, pois a presença de Jesus era conosco. E o que Deus pediu daquela comunidade era que se devotasse a ele unicamente, confessando-o como seu único Salvador, de modo que ele lhes dará tudo o que for necessário:

“E servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. Não haverá alguma que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei” (Êx 23:25,26).

Não é apenas dar o alimento físico, ou qualquer outro auxílio material, mas deve haver uma conjunção do alimento material e do alimento espiritual. Não é só de pão que o homem deve viver, mas do Pão que vem do céu, o Logos que alimenta a alma e pode prover o sustento para o corpo [Mt 4:4; 6:25].

A verdadeira Igreja de Cristo sabe que para ela existir de fato é preciso que Deus esteja presente, e não o homem natural com seu coração humano, mas um homem com coração espiritual voltado unicamente para Deus, sem propósitos egoístas como fins lucrativos como vem acontecendo com muitas igrejas que são abertas com a principal intenção de enriquecimento fácil porque livre de cobranças de impostos, por exemplo.

Isto não é igreja. Igreja é o verdadeiro amor de Cristo por almas, o desejo de ver essas almas salvas por ele, simplesmente isso, sem nenhuma visão de lucro financeiro ou de conquistas pessoais. Não seria muito fácil ganhar dinheiro com pregações fora de quatro paredes; por isso, faz-se necessário a construção de prédios aparentemente espirituais, mas na verdade, são apenas urnas monetárias onde os mercenários da fé trabalham incansavelmente mediante uma dedicação extrema e cujas palavras são mecanizadas porque não espiritualizadas pela inspiração e revelação divina, mas copiadas de sermões alheios, de homens de fé verdadeira, de autores renomados de reputação digna de credibilidade, que alcançaram vidas, e, por isso, grelam os olhos nelas e se tornam úteis para o sucesso de suas pregações.

Onde está o verdadeiro Deus:
Será que ele se encontra nos megatemplos?
Será que ele se revela nas obras literárias de usurpadores do Verbo?
Será que ele se manifesta através de línguas falsas?

Onde está a verdadeira Igreja:
Será que depende de pastores famosos?
Será que se traduz por meio de pessoas sensacionalistas?
Será que se evidencia por poder aquisitivo?

A verdadeira Igreja do Senhor Jesus não está preocupada com prosperidades terrenas, mas com a prosperidade espiritual que liberta o crente das algemas do mundo por meio da sabedoria dada por Deus para ser capaz de lidar com realizações ou adversidades terrenas de modo que não seja dominado por elas.

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