Coleção pessoal de MariaAlmeida

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Entre amigos comprovados, as palavras são desnecessárias.

Os meus abraços são sempre fortes. Os dos outros não chegam a tocar-me.

O que aconteceu ao calor humano?

Louvados os que choram no retiro da sua solidão e não são consolados.

Tu não és quem queres mostrar ser.
Tu és um homem que ama, de tanto sofrer, um menino que brinca, de tanto chorar, e um rapaz que sonha, de tanto perder.
Podes não ser nada para ninguém, mas para mim és o tudo e o mais.
Podes não ter nada de ninguém, mas de mim tens o todo sem nunca ser demais.
Quando as nossas testas se tocarem e as nossas almas se fundirem, Deus poderá finalmente adormecer e descansar.

A minha família é a minha maior prioridade e a minha maior fonte de felicidade.

A curiosidade é a linguagem da criatividade que gosta de descobrir e de experimentar.

Já me mentiram tantas vezes, tantas, que deixei de ter lembranças sobre a verdade.
Já me falharam tantas vezes, tantas como as que precisei, que deixei de precisar.
Já me magoaram tantas vezes, tantas como as que não magoei, que é melhor assim, guardar o amor dentro de mim.

Não existe tempo nem espaço para o Universo.
Parar o relógio não é solução.

Escrevi uma peça para a minha vida, mas o destino presenteou-me com outra.
Tenho sorte, muita sorte.

O tempo marca-nos, mas o desafio é o de mantermos a identidade e o de conservarmos a frescura de sermos quem somos e o que somos.

Não és a pessoa proibida, mas a que necessita de ser compreendida.

A tristeza de cada um de nós não deve ser aliviada em ataques à tristeza de cada um dos outros.

Escrever possibilita-me a minha evasão dos excessos do mundo.

Benditos sejam os que amam sem pedirem para serem amados.

Tudo é uma questão de fé, hoje, e em todos os dias que se seguirão.

Às vezes tenho um súbito desejo de rir. Até a pior das dores, num tempo qualquer do presente, se reveste de repentina e suave realidade quando somos grandes e generosos, quando o nosso mundo é tão cheio e substancialmente colorido como o sorriso infinito e silencioso de Deus.

O momento que antecede o beijo é único, um desejo em câmara lenta e uma expetativa das almas ao encontro da sua essência, um percurso pelos corpos que não se tocam, sensações olímpicas e deliciosas. Pensar é impossível e a fala é silenciosa.

Tive de respirar lentamente para o ar chegar aos meus pulmões. A verdade penetrava-me como uma mentira. Outras emoções na invasão de mim e a dificuldade em concentrar-me por sentir o meu bom senso ser sugado para o estômago. Olhei os meus dedos longos, tentando recuperar alguma tranquilidade. As pessoas são más e ainda não perceberam que nada quero delas. O vazio de cada uma ainda consegue espantar-me e o meu pensamento até a mim me choca. Lamento. Lamento imenso. Por muito que se tente, nunca se encontra o fundo. As suas profundezas apenas são contidas pelo encerramento de cada um e a visão somente se desanuvia para o amor, um poço tão fundo como a nossa persistência em existir. E, sem o querer, sem o pretender, perco-me e acho-me no debate entre a dor e a perplexidade, antes de sorrir e desaparecer.

A felicidade que existe dentro de mim é demasiada. Não sei o que fazer com ela. Apenas a deslizo para o interior do meu âmago com um sentimento de gratidão.