Coleção pessoal de luiselzadesouzapinto

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A perfeição dificilmente entende que é também o outro lado que varre a rotina para longe do irretocável.

Há sempre uma saída a curto, médio ou longo prazo. E quem deva, possa e (não) queira escolhê-la.

A inteligência pode evitar a raiva. Mas somente a genialidade elevada ao infinito consegue passar incólume frente à repugnância inata.

A força da gravidade convida a água a descer pelas encostas... Há quedas e ascensões, curvas (não) retas; e o Oceano.

A sua lembrança paira irremovível e soberana... Tento fazê-la apenas um presente e jamais uma prisão.

Não vale a pena se afligir, chatear ou morrer por algo de tamanho menor do que o próprio nada.

Enquanto a travessia no deserto não tem fim ou se continua a chuva de ácido sulfúrico concentrado, que cada um se energize e resguarde à própria maneira.

Ter razão, às vezes, é a pior e mais indigerível das coisas.

A esperança nunca se perde ou se esconde por ela mesma. As sensações de desencontro ou inacessibilidade surgem, às vezes, de alguém não lha procurar no endereço certo.

É através das vidas que nascem e morrem que o espaço tempo se somatiza para tangenciar padrões de (in)finitude.

Quando a esperança é firme, consciente e alegre, a espera não se faz tediosa, iludida ou angustiante.

Há situações que parecem necessitar mais de certezas do que de respostas.

Quando alguém percebe que a vida é a única coisa que (temporariamente) possui, começa a não se deixar prender pelas grades da angústia, da raiva ou do medo.

Se o sol fosse do tamanho do céu, não haveria o seu sal para admirá-lo.

Atenção! Ser pensante à vista... Ou a prazo.

Há muitos erros novos a serem cometidos; é verdade... Mas, sendo agora tão diferente do que estive antes, não me esquivaria de repetir uma única das minhas falhas de outrora.

Saber do que (não) me potencializa é o passo fundamental para que eu decida sobre a intensidade do meu (não) envolvimento.

Talvez inexista um paraíso sensitivo perfeito no (a)mar das vontades sem freio porque estas emergem, em parte, por instintos que não podem ser totalmente compreendidos e/ou utilizados pela razão.

É necessário que a morte seja maior do que a vida, pois somente assim aquela se ilude pelo (f)ato de não ter existido além de si mesma.

Viver é como acertar sozinho(a) em todas as loterias acumuladas, sem mesmo haver jogado.