Coleção pessoal de luiselzadesouzapinto

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Viver é se permitir mais (re)construções e menos remendos.

A música é uma das maiores provas de que a consciência é um raríssimo prêmio de loteria, sem mesmo se haver jogado.

Na impossibilidade de reverter os (f)atos já findos e as respostas que se seguiram de imediato, ao ser humano é possível utilizar, a posteriori e objetivamente, tudo quanto a subjetividade anuviada e próxima não lhe deixa perceber que há.

A água converge para o Oceano maior e segue, ao largo das subjetividades e métricas, energizando-se sem o (limitado) temor de retornar à fonte da qual emergiu.

Não me preocupo com o (supostamente) inapreensível... Faltam-me condições de planejar ações e omissões na eternidade; mas esta saberá o que fazer comigo.

Todas as respostas sempre foram, são ou serão maiores que a minha capacidade de perguntar... Caminho na chuva ou sob o sol; a estrada é a próxima interrogação.

Não choro além do necessário à desintoxicação, porque prefiro usar a energia das lágrimas para enfrentar as dores que surgirão, ou potencializar os prazeres que vêm.

Inferno é o espaço tempo em que não posso conscientemente (re)aprender. Paraíso é o espaço tempo no qual encontro idéias diferentes das minhas.

Sempre recordo as minhas dores, não para sofrer ou temer, mas para lembrar que sou maior que todas elas.

É preciso inteligência para notar quando um raríssimo diamante raríssimo é uma prisão de segurança máxima, coragem para deixá-lo no caminho, sensatez para não se afetar com ele em outras mãos, firmeza para não sentir (demasiadamente) a sua ausência, infinito amor à vida para sempre (re)construir horizontes e total certeza, inabalável companhia e efetiva presença de si mesmo(a) para preencher solidamente as lacunas deixadas pelo insubstituível.

É possível conquistar, jamais invadir ou dominar, alguém que possua sonhos, não ilusões; e que tenha necessidades, não carências.

A vida não trafega por limites; transita por horizontes, pois o tudo diluiria o ser humano até os limites incognoscíveis do nada.

Qual um estranho presente que me é dado pelo vasto campo das possibilidades, nunca sei exatamente o que pensar, quando penso (exclusivamente) em você...

O Oceano (somente) é desejável, instigante, profundo, saboroso e vasto porque tem ideias diferentes das minhas.

As lágrimas que (eventualmente) nasçam porque o menos ruim ocorreu são sempre diversas e menos volumosas das que nasceriam caso o pior acontecesse.

Há coisas que somente devem ser amadas de perto; e pessoas que apenas podem ser amadas de longe.

É de (re)aprender? Eu quero!

Às vezes a estrada é construída com os pedaços que recebe de alguém, após as quedas...

Alguém terá andado (bastante) quando souber a diferença entre isolamento voluntário e solidão forçada e quando conseguir dialogar com o silêncio tanto quanto o faz com as palavras.

Um oásis de tranquilidade, quando situado numa zona de guerra permanente, tem apenas uma calma irreal, instável e temporária.