Coleção pessoal de Liriancunha
Tudo é uma questão de ponto de vista. Nem tudo é adição. Nem sempre as multiplicações são boas. Como também podemos fazer perfeitas divisões. Agora a subtração. Ah...Existem subtrações deliciosas...
Adoro a perfeição como Deus cuida do amor. Ele sempre arruma um jeitinho de devolver tudo que é nosso.
Ah... Como é bom ouvir a voz de quem se ama. Como é bom o encontro de olhares. Como é bom o toque na mão. O cheiro que fica na pele depois do abraço. E o gosto depois do beijo.
Quando a decepção acontece, o sangramento é inevitável... A dor cega. Impossibilita a visão além de um palmo de distância. O que a gente enxerga é um vazio. É difícil crer na recuperação quando até a respiração dói. E por um tempo nos deixamos contaminar... E logo, o que parecia tempestade, retoma a calmaria... Os suspiros então vão ficando forte e o ar volta aos pulmões. É o amor que carregamos dentro do peito que dissolve todas as amarguras da alma.
Não dizem que o tempo de Deus é diferente? Pois então, reclame! Quem muito aceita, mostra ser paciente. Precisamos aprender a pedir. A vida inteira sempre usei esta frase: Deus, me dê paciência e sabedoria. Ele só me ensinou a ser tolerante e me encheu de problemas a ser resolvido. Hoje sou bem clara ao pedir. E já avisei que meu estoque de paciência findou. Estamos mais próximos agora.
Coloquei minha alma na ponta dos dedos, queria escrever-te. E por diversas vezes a vontade de chorar foi inevitável - não de tristeza, mas pela beleza inquestionável das palavras que se uniram em sintonia perfeita, como se fossem música. E eu que só queria escrever algo tão lindo que pudesse chegar a ti. Mas passou feito a brisa e dentro de mim adormeceu...
Deixa que o tempo cure... Deixe que o tempo muda... Não! Espera... Como era mesmo?! Ah! Se está complicando ou complicado... Deixa pra lá!
Eu quero a sorte de poder viver em paz, de poder viver na paz, de poder ter paz e de poder ser paz.
Para longe de mim tudo aquilo que seja composto de oposto ao meu ideal.
Quando eu me calar, deixa a tormenta passar... Não tente tirar nada de mim enquanto eu for silêncio.
Vivo me despindo de tudo que me cansa. E seja o que Deus quiser. Porque eu... Ah! Sei lá o que eu quero.
Esperta o suficiente para entender que você não gosta tanto assim de mim. Gosta sim um pouquinho. Um tanto pra sentir vontade de ficar comigo, às vezes... Às vezes, também me sinto assim... Que bom que nossas vontades coincidam.
E então você se foi. E a gente nem imaginava que seria assim. Mas, você se foi... Tantas perguntas por fazer, e tantas respostas que ficarão sem ter. E assim você se foi... Será que deu tempo de se perdoar... De nos perdoar... É... Você se foi. E agora só ficou a saudade, das nossas risadas e brincadeiras. Como aquela que a gente adorava jogar todas as noite. Como esquecer nosso hahaha. Só quem brincou sabe. Você com o seu jeito meio esquisito, construía cidades como ninguém e, nem era arquiteto. Mas, você esqueceu de como era bom brincar. Esqueceu também, como era bom viver numa tribo. Talvez porque a vida não tenha sido generosa, ou você não tenha sido generoso com ela. Mas eu sei que o amor estava ali, escondido. E você não falou! Mas agora, pouco importa, você se foi... E a tristeza ficou aqui.