Coleção pessoal de jubsleu

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Um amor-susto. Um amor raio-trovão, fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim, todos os dias.

Tenho um amor fresco, com gosto de chuvas, raios, e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa.

Mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar.

A vida é mesmo doida.

Todo mundo escancara portas e janelas para que o vento leve embora os maus-espíritos do inverno. É um vento mágico, dizem.

Ainda que você me sacuda e diga que me ama e que precisa de mim: ainda assim eu matarei as borboletas e afastarei você com o gesto mais duro que conseguir e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove e que sua precisão de mim não passa de fome e que você me devoraria como eu devoraria você. Ah, se ousássemos.

Sim, existir é incompreensível e excitante.

A vida tem caminhos estranhos, tortuosos, às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo.

Agora está passando: um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem. Ou: que se há de fazer.

De que nos tem servido essa lucidez senão para chamar barra cada vez mais pesada?

Normalmente resistimos enquanto o coração resseca, os olhos endurecem, as deliberações se frustram.

Eu sei quem eu sou, os outros me imaginam!

Deixa eu te dizer, antes que o ônibus parta, que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado (...)

Você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu...

Faze com que eu sinta que amar é não morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte.

Por enquanto estou inventando a tua presença.

Piedade? Hoje não. Talvez quando tinha um coração.

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

Caótica, intensa, inteiramente fora da realidade da vida.

(...) porque são os atos e não as palavras que podem salvar.