Coleção pessoal de josieconti

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Para os minutos de silêncio preservados somam-se horas do respeito emocional que nos guia.

Se a natureza pode nos invadir com aparentes desequilíbrios e tudo mudar, sabemos que poucas também são as pessoas que lidam bem com suas próprias inconstâncias.

Há pessoas que nos fascinam por seu brilho, pela luz que emanam através da delicadeza, simpatia e afeto sincero.
Devemos praticar diariamente o exercício da reciprocidade e da gratidão verdadeira (não a "Gratidão" como palavra da moda). Se você gostou, elogie e agradeça. Deixe que a pessoa saiba que você gosta dela, que ela é querida e respeitada por você nas mais diversas esferas de sua vida. Agradeça pela atenção que recebeu, pela amizade, pelo carinho que você percebeu que veio do coração. Diga que a pessoa faz falta, procure por ela!
Agora, se você não gosta da pessoa ou não se sente bem perto dela, não doe atenções e elogios apenas por política ou "pseudo" polidez. A pessoa saberá que aquilo não é verdadeiro. Você sabe que não é verdadeiro e essa troca vazia não leva ninguém a lugar algum. Aliás, talvez puxe para trás.
Fiquemos emocionalmente perto daqueles que gostamos e amamos. Quando a relação for baseada no brilho e na sinceridade, ela prevalecerá e será capaz de superar até mesmo os momentos mais escuros. Afinal, a luz vem de dentro e não de fora de nós.

Presenciar um desabafo é um ato de responsabilidade: se você não tem maturidade para ouvir, não dê abertura.

A posição de liderança, embora necessária para manter ordem e coerência, é um local que pode ser bastante solitário e mal visto. Aquele que administra algo será o mesmo que dará os limites e dirá os "nãos" que família e amigos não dizem. Ele será aquele que dirá que seu trabalho ainda não está bom (o mesmo trabalho que muitos disseram que está). Mas ele também-e essa é a vantagem que só será vista depois- será o que te tirará da zona de conforto, que te estimulará a melhorar. O bom líder não é bonzinho, mas é quem mais te ajuda.

É fácil ser injusto. Difícil é ser justo e ponderar sobre as consequências de nossas escolhas.
Mais difícil ainda é lidar com o erro grandioso que pode ser reflexo de uma tentativa "equivocada" de acerto.
E é por isso que eu não acredito em verdades absolutas. Basta uma nova perspectiva e toda uma estrutura conceitual pode ruir.

A cada dia que passa fico mais encantada com a complementariedade humana. Não existe e nem nunca existiu razão real para a arrogância. Não somos nada sem o outro. O outro não é nada sem nós. Como é maravilhoso poder contribuir como crescimento das pessoas. Como é vital crescer com o que as pessoas nos proporcionam. O melhor trabalho é o trabalho em equipe. A melhor família é a família unida. Tendo isso, o resto é nada.

A coisa mais fácil do mundo é sermos bons para quem é bom para nós. A complexidade mora em ter paciência e saber lidar com o resto: pessoas com valores diferentes e uns probleminhas de caráter mais acentuado. Isso sim é evolução.

Gosto da construção diária. É mais lenta, porém muito mais sólida. Não promete milagres, mas sustenta-se nas verdades adquiridas através de empírica jornada.
A construção diária é feita com muito trabalho e camadas sequenciais de prudência, mas também de pitadas de ousadia e inovação, que permitem a visão aberta para novas formas de construir.
Gosto da construção diária porque quem ama a construção lida melhor com a queda e com a reconstrução constante que a vida exige de nós.
Afinal de contas, aprender a levantar também é uma arte e só quem construiu várias coisas sabe o valor de cada uma das experiências anteriores.
Um bom construtor, com certeza, construiu e reconstruiu muitas casas (dentro e fora de si).

O sábio entende suas limitações, sente, sofre e chora como todos nós, mas tenta mais uma vez. Sabedoria também é a persistência de continuar onde muitos desistiram.

A capacidade de administrar contrariedades com equilíbrio (e o mínimo de cordialidade) é um dos principais indicativos de maturidade emocional.

O moralismo sempre serve para o outro. Para si mesmo: a vista grossa.

No fim das contas, somos o que fizeram conosco e o que fizemos do que fizeram conosco.

Sentir-se bem consigo mesmo é uma das maiores dádivas que alguém pode conquistar.

Temos que pensar em nossos atos como reflexão crítica em relação ao mundo e não fantasiando que somos parâmetro de comportamento ideal para o outro. Normalmente, sinto lhes informar, nem somos.

Temos que pensar em nossos atos como reflexão crítica em relação ao mundo e não fantasiando que somos parâmetro de comportamento ideal para o outro. Normalmente, sinto lhes informar, nem somos.

A arrogância é parceira da ingenuidade.
Afinal, toda atitude exagerada esconde fragilidades e cegueiras situacionais.

Nem sempre a aparência de uma pessoa diz a verdade sobre como ela se sente. Assim como os cortes cirúrgicos, emocionalmente temos que esperar as cicatrizes fecharem de dentro para fora. A casquinha social que vemos por aí pode esconder as feridas mais profundas.

Ganhar presente é gostoso (caro ou sem valor monetário, tanto faz). Entretanto, nada se compara ao prazer de poder ajudar alguém que está precisando de algo que temos. Oferecer parte do que momentaneamente levamos conosco é sublimar nossa existência na terra.
Doemos olhares carinhosos, sorrisos sinceros e o nosso precioso tempo. Quando pudermos, ajudemos com trabalho, um ensinamento e até com dinheiro. Por que não? Quanto mais somos capazes de dar, mais ricos nos tornamos.

Mãos que tocam, que lavam, que bordam e que buscam…

Mãos que ensinam, que acariciam e que salvam…

Mãos presentes em almas ausentes.

Mãos famintas, bem vindas ou enrugadas.

Mãos que sorriem e elevam…