Coleção pessoal de JoseRicardo7

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⁠O nosso Poema


Amor!
Esse é aquele poema.
Lembra?
Ah!
Se bem falando,
É o poema que te prometi desde a primeira vez que te toquei..
Você,
Com jeito de menina mimada e rendida.
Teus olhos fixaram nos meus...
E me lembro como se fosse agora..
Lhe prometi que iria fazer um poema sobre nós...
Olha ele aqui...
Vontades opostas,
Tudo começou com um olhar e um bom dia.
Orgulhosa, faceira e se fazendo de difícil, descobri o número do seu telefone...
Para não chamar sua atenção,
Resolvi te ligar quinze dias depois...
Naquele momento,
Eu para um lado, fui..
E você para o outro, se foi..
Se foi e nem de ti me despedi.
E não nos vimos mais.
Desgostos,
Desgostos por esperar tanto tempo para o oportuno momento para eu decidir fazer a primeira ligação...
Até quê...!
Você atende e curiosa disse;
-- Alô!
Oi, Sou eu..
---- Eu quem ?
Eu!
---E esse eu tem nome?
Tem!
Me chamo curioso,
Um curioso incomum...
-- Olá Sr curioso, quanta honra em conhecer um homem com esse nome incomum.
Naquele momento, eu não podia rir..
E tive que me manter com esse nome durante três meses....
Mas, falávamos todos os dias por telefone...
Até que chegou o dia de me apresentar para você em pessoa..
Quando descobriu que era eu, você bate seus quatro dedos das mãos em sua boca e disse;
---- Não acredito que é você, nossa, estou surpresa..
----Durante esse tempo todo, jamais imaginei que era você..
----Porque agiu assim?
Agi,
Agi sim desse modo para provar-te que não sou o que muitos dizem..
Dizem que sou tudo, menos um homem de boa índole...
Esse suspense todo foi por minha conta,
Achei que tudo iria dar certo,
Ouvia falar tanto de você também..
Mas como não sou de dar ouvidos para comentários,
Fiz, faço e faria tudo de novo...
E você, se jogou em meus braços me chamando der seu amor...
E repetiu inúmeras vezes, meu amor, meu amor,
Meu terno e eterno amor...
Depois disso,
Marcamos outro encontro,
No primeiro toque,
Rolou o esperado com tudo que tinhamos direito...
Satisfeita,
Te prometi um poema...
Promessa cumprida.
Estamos agora contando estrelas.
Está aqui...
Esse,
É o nosso poema...




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠A espera de um milagre


Até o momento,
Todos os acessos que fiz na internet foram em vãs..
Você,
Naquela fria manhã, saístes por essa porta dizendo que ia na padaria.
Ja se fazem sessenta dias, você, simplesmente, evaporou-se, sumiu...
Escrevo isso em forma de desabafos.
Já nem sei se são palavras sentidas ou jogadas...
Também não sei se estou perdendo meu tempo...
Expressar tudo que penso, impossível...
Já acionei as autoridades competentes,
Disseram que tudo foi bem articulado por você...
Já foi divulgado o seu desaparecimento..
Me exprimo, me retalho...
Anuncio em mim, o teu foi para sempre..
Relatar essa história para alguém com a cabeça insana , vão rir da minha cara....
Estou assim,
Respirando ofegante á sua espera.
Clamo, declamo, fico gelado e pego fogo..
Rasgadura sem cura...
Não levastes bolsas e nem roupas..
Apenas seus passos e seus trajes...
As vezes penso que fui assaltado no amor..
Ou melhor,
Roubado....
Quanta agressão em mim sem usar as mãos!
As buscas foram e estão sendo intensas..
Nem se quer um clipe de câmaras de ruas.
A única informação que tenho, é que você saiu com algo em mãos daquela padaria, e se dissipou pelas avenidas...
Na cachoeira de lágrimas ,me afoguei muitas vezes..
Já não existe mais o que derramar.
Os ohos estão secos, desnutridos e sem defesas..
Vou tentar,
Vou tentar acreditar que fui de fato roubado.
Vou vivendo...
Vivendo não acreditando que não estou atormentado..
Assim,
A espera de um milagre...




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.

⁠Duplo Amor


Vovó!
Estou aqui, então Sorria!
Eu praticamente acabei de chegar ao mundo.
Não fique assim tão triste, não chore vovó.
Sou sua neta,
E não te deixarei aqui sozinha.
Diante de ti , estou aqui feliz por ter-te em minha vida...
Feliz por ser neta de uma avó como a senhora.
Estamos de frente,
E debaixo do mesmo teto.
Vovó,
Em todo sentido, há muitos sentidos.
Estou te sentindo agora..
E isso, é um sentido, e nesse sentido contém Amor.
E esse amor que tenho por ti vovó, nele existem muitos outros sentidos..
Um deles é o medo de lhe perder,
O outro,
é minha admiração pela pessoa que és..
Entenda,
Criastes muitos filhos com muita honra e muita dignidade...
Cuidastes de muitos netos com duplo amor, amor de mãe e amor de vó...
Se eu for vovó algum dia, vou me espelhar em ti tá...
Eu sei que meus pais me amavam muito.
Mas ser amada por um duplo amor,
Isso não é só viver,
É ter dupla vida e dupla felicidade também.....
Tá bom vovó,
Te amo, para sempre te amarei,
vovó...



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa...

⁠Deixem a chuva cair




Deixem a chuva cair
Deixem ela desmoronar, lavar , despoluir..
Deixem a chuva cair ,higienizar e desempoeirar...
Deixem a chuva desabar de verdade sem ter horas para ir embora..
Deixem as portas dos céus abertas,
Quero vê-la batendo no solo e nos inundar de amor e de emoções..
Deixem,
Quero sentir que estamos respirando um ar mais puro como o de agora.
Quero ver plantações sedentas brotando por esse mundo a fora.
Quero ver os rios secos com suas vidas mais vivas...
Despenca-te oh ! Chuva fina e chuva grossa.
Despenca-te oh ! Garoa serena como maré alta nas tardes colorentas e nas madrugadas mornas...
Despenca-te,
Desça como cachoeira lavando o nosso ser,
Vem na banguela e esqueça os quebra- molas...
Vem,
O mundo está sedento de ti.
Vem de um jeito poupando vidas ricas e as pobres.
Vem,
Deixem,
Saiam da frente que a chuva quer passagem para regar essa nossa terra, Senhora......




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Nada é para sempre


Tudo que dói hoje, amanhã cessará a dor.
Nada é eterno.
Nada é para sempre.
No final, o calor se torna frio..
O frio se torna calor..
A neve descongela,
Os campos florescem...
As fruteiras dão seus frutos.
Toda rima, tem seu tom de risos ou encanto...
Muitos poemas são retirados de uma verdade mista ou pura..
Muitos outros são pura ilusão que dói até o coração...
Existem versos picantes,
Outros salientes sem instinto indecentes.
Assinalar esse, " O agora " e reconhecer no cartório interno da alma, não é pra muitos e nem pra poucos.
Cada assinatura tem sua clareza tacográfica...
Teor distorcidos nos levam acreditar que são sabores naturais.
Na balança da verdade é um sintético laboratorial que engana até o maioral..
Cada labirinto tem sua arquitetura escondida...
E para chegar até a saída nos batemos demais...
Cada humano é escravo de alguma coisa.
Por mais que tentamos esconder isso , não conseguirmos...
Ou de sentimento, lembranças absurdas...
Um passado florido que se tornou um inferno...
Ou um passado machucado que nunca mais mostrou suas cicatrizes...
Temos que erguer a cabeça..
Temos que erguer e olhar para o auto e realmente contemplar o soberano...
Essa Cruz é de todos...
Não adianta ela pesa hoje, ela nos derruba..
E amanhã nos levantamos como se nada tivesse acontecido...
Esse Deus é poderoso.
Ele sabe, ele fez,
Ele sabe até onde aguentamos...
Ele sabe porque ele enxerga além do Sol.
E nós,
Nem um palmo diante de nossas faces.
Até,✋
Até mais...✋



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa...

⁠Voa Poeta, voa


Uma divisão de pensamentos.
De um lado, O Sol...
Do outro, uma desunião do luar com as águas do oceano.
Tudo Indica que não há um limite..
Me conecto com a outra parte de mim, não me vejo andando, me sinto no ar como pássaro voando...
Vejo apenas uma imensidão de terra e águas em círculos girando..
Acima de mim,
Um espaço neutro e sem medidas...
Ah! Poeta voador,
Somente tu sabes o que tu sente..
Somente tu ,teus olhos e tuas asas.
Teu corpo se retrai,
Tua alma vaga no redemoinho com o forte vento que te apraz...
Se desgarra vai desse mundo,
Te segura na órbita que te espera..
Vá!
Vá pelo tufão celestial..
Vá,
Vá vaondo sem cessar...
Voa ave sem rumo.
Voa para o além das montanhas inabitadas.
Tu consegue,
Não desista...
Voa ave de alma plumada.
Tu sabe o quanto ela para ti é leve..
E sabes também o quanto ela é pesada..
Voa !...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Malabarismos da vida




Quantos de mim por ai, sonharam..
Tantas trajetórias invertidas ,mudadas e falhadas...

Não vou negar,
Sonhei, sonho e muitos estão sonhando..

Não sonhei com dinheiro e nem ouro..
Sonhei com um tesouro ,e ele por muitos é discriminado...

Desde criança ,venci muitas batalhas...
Vencer foi meu alvo arrancando todos os obstáculos...

Ativo,
Semore estou em busca da Alegria para fazê-la eternizar em todas as auroras...

Como eu , existem muitos e são valentes destemidos...
Busquei, busco e buscarei,
As forças que me roubaram...

De olhos fechados, vou...
Vou sim e acharei esse verso da vida dourada..

Não sou especial,
Mas quem é esse que me pode controlar?
Mesmo não sendo de vidro ,posso quebrar..
Não sou de cristal...

Sou a valsa que cambaleia de um lado a outro...
Sou fandango, sou rancheira e com os meus passos faço malabarismos subindo ladeiras..

Quando me enloqueço, pego fogo como a seca madeira...
Detesto a ideia de descer ribanceiras...

Vou na ordem matemática instruído pela cláusula finaceira...

Viro paginas,
Muitas delas rascunhei porque nunca fui perfeito..

Sou um sujeito, e trago uma herança genética.
E ela tem um pseudônimo poética..

Tenho uma ira desmedida que não faz mal a ninguém...

E ela sempre será minha sombra para que eu possa me inspirar...

Essa ira que vós falo não detalho,
Não é feita de folhas e nem de gotas de orvalho, muito menos de pedaços...

É uma ira acamada que alojou em
minh'alma por inteira..

Que me faz segurar em qualquer galho....
Espantando as falsas flores que se dizem,
Ser verdadeiras...




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠O choro de um Poetinha


Eu fui criança
Eu fui, só que não brinquei
Eu fui , só que muito trabalhei

Eu fui , e muito pouco estudei
Eu fui , só queria correr e parei,
Parei porquê me obrigaram parar...

Eu fui , só queria sorrir e chorei
Eu fui, só queria parar de chorar e só chorei
Eu fui, vi lâmpadas acesas e as apaguei

Apaguei porque me obrigaram apagar e no escuro, caminhei...
Eu fui,
E quando todos brincavam, esqueciam de mim.
Desconvidado, excluído eu sempre eu me achei..

Chegou esse tempo,
Esse!
O ontem e o agora,
E me encontro trancado porque me censuraram..

Sou essa criança antiga e de outrora,
E existe o amanhã , eu não sei..
Um exemplo de lágrimas porque muito ainda chora...

Chora por um mundo diferente e mais decente.
Chora por um prato de arroz com feijão, nem que esteja gelado ou quente.

E quando eu embora daqui
Morrerá junto comigo, a parte central do meu Eu, morrerá um poetinha..

Sim!
Um poetinha que só quis ser criança, e nem por fora e nem por dentro, ele foi..

E morrerá também milhares de criancinhas.
Mesmo afastado de outras crianças,
Eu senti e sinto suas dores aqui ,correndo em minhas veias..

Nessa vida,
Só não abri minha boca sorrir
O resto,
Sinto porque ainda me sinto.
Uma eterna criança sem alegrias...

Porque é muito triste saber que ainda tem,
muitas assim,
como eu...




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠O cigarro e o álcool


O cigarro intrigado por ser julgado em trazer muitas doenças, se lamentou:
--Pobre sou eu!
Me sugam e me sopram,
Não consigo entender...
E Baforando mundo a fora encontrou-se com o álcool e o chama para um desabafo:
--Ei,
Você aí!
Como se chama?
O álcool responde:
--Qual é a sua curiosidade em querer saber meu nome?
O cigarro contínua:
--Estou eu a viver nesse mundo e só sou julgado por prosperar catingas e muitas doenças.
Já me expulsaram de locais e saí como um
um bandido e isso acontece onde quer que eu vá.
Me jogam, me pisam, me cospem ...
Até em sacos de lixos já me vi aceso e apagado sem o direito de espalhar minhas fumaças.
Certo dia,
Estava eu na boca de um viciado e
lá do último andar de um prédio ele me joga, aceso cai cambaleando na rua, veio um carro sem piedade e me esmaga, apagando toda a minha protuberância.
Pode isso?

O álcool sentindo-se superior e para não dá o braço a torcer retruca:
--É sr da fumaça fedorenta,
Aqui se faz aqui se paga.
---Ja imaginou a quantidade de vida que tu já matou?
---Ja imaginou quantas tosses você ja causou?
---Ja imaginou os aneurismas e asmas que você prosperou?
---Ja imaginou quantas vidas você ja envelheceu?
Não precisa responder a mim,
Responda para si mesmo.
Se renda e pare de se fazer de vítima,
Pois muitas vidas você exterminou....

O cigarro, pensativo e triste,
Levantou a cabeça com um restinho de nuvem que lhe restara e responde:
--Ok!
Vou sim analisar tudo que me falastes.
E continua:

--Mas afinal,
Eu perguntei o seu nome.
E ainda não me respondestes?

--Ah!
--É claro...
-- Satisfação, me chamo álcool!

Orgulhoso e imponente, continua o álcool.

--De mim faz-se vinhos, cervejas e champanhes;
--Fazem cachaças e whiskys das mais variadas marcas;
--Eu vim da cana dos canaviais,
--Sou aguardente refinado nas mesas dos ricos e dos considerados.
--Sem contar os motores que impulsiono por esse mundo a fora.

O cigarro contínua:
--Ah!
Eu ja vi falar de ti.
Rapaz,
Tua fama vai longe né?!
Agora que caiu a ficha.
Olha,
Eu posso ser sim tudo que me falou..
E lhe respeito por suas palavras dirigidas a mim.
Sabe,
Esses dias eu vi na TV uma matéria que falava sobre suas especialidades...
Pasmado eu fiquei.

O álcool responde;
-Sério ?
-Nossa!
-Que legal...
-Me fale um pouco o que você ouviu de mim.

O cigarro começa;
Por tua causa, carros e caminhões dirigidos por pessoas embriagadas, matam animais outras pessoas.
Por tua causa, brigas se prosperam em butecos sem coberturas e se matam debaixo do sol e das garoas;
Por tua causa, torcedores distorcem uma partida de futebol.
Por tua causa, existem até abusos sexuais;
Por tua causa, a porrada canta com brigas corporais;
Por tua causa, muitos fígados se destroem;
Por tua causa, explícitas cenas eu vejo nas facções;
Por tua causa, até os psiquiatras ficam doidos;
Por tua causa, intestinos se esvaziam passando mal, vomitam as tripas e muitos sentem dores de cabeça e ressacas;
Por tua causa, o conquistador passa ser conquistado;
Por tua causa, os cemitérios ja estão lotados.
Tu és mesmo,
Um assassínio de primeiro grau...

O álcool para não levar tanto desaforo,
Diz:
--Ja te falaram que fazem de você um charuto de entorpecente?
Que quando misturado a mim, podemos matar o dobro de gente?
E o álcool finaliza:
--Vamos nos apartar?
Pois o homem é fraco e de nós depende para se confortar...
Vai tu para um lado,
e eu para o outro...
E ponto final.....



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Lágrimas de um compositor

😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔
Nasci assim,
Chorando...

Mesmo mamando, continuei chorando.
Crescendo, cresci chorando..

Sentindo fome,
Comi chorando...

Tentei encontrar a tal da felicidade e encontrei-me chorando...

Em busca um abraço amigo e como nunca encontrei, fiquei ao relento chorando...

Procurando um sentido para viver, alguém me viu chorando...

Pedi que fizessem um minuto de silêncio,
E todos me viram chorando...

Pedi para brincar como uma criança...
Como criança! Me fizeram de adulto e me espancaram, e chorei chorando...

Tentei estudar, e em plena sala de aula disseram que eu não podia fazer parte daquele mundo, e saí de lá chorando...

E falei comigo mesmo...
Um dia eu paro de chorar...

E quando chegar esse dia, eu tenho certeza que voltarei ser uma verdadeira criança que só quis nesse mundo brincar...

Quero porque eu desconheço a tal da alegria...
Quero brincar porque nunca brinquei...
Aliás,
Brincaram comigo...

Até que chegou esse dia,
E decidi isso escrever..

Achando que as lágrimas ja tinham secadas..
Tive a sensação que a alegria já tinha chegada em minha vida....

Sorrindo,
Comecei compor essa canção.
E foi aí que me afoguei no mar de lágrimas,
Porque estava eu ainda,
Chorando..

Vou continuar vivendo assim, tocando e cantando..
Achando que estou de fato sorrindo...
Mais na verdade estou é mesmo,
Chorando....




😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔


Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa






Já não existem mais pontos.




Hoje,
Descobri minha alma...
E percebi que nela a inspiração se machucou...
Vejo também que existem mais pontos cobertos.
Pelo tempo ,se destruíram por várias situações.
Uma delas,
Um vento impiedoso que veio e marcou sua passagem agravadando minha existência.
Conduções vazias,ônibus sem condutores que me trouxeram muitas dores...
Busco emergências acompanhadas de urgências para me darem uma resposta coerente e as não encontro...
Ja passei por riscos salientes.
Dei tanta assistência poética imediata para quem tanto amei e fui derrubado com flechas super afiadas...
Fiz tantos versos de amor e ao léu com as folhas secas de decomporam..
Cruel etapa,
Fase periódica assídua e insana...
Feita como nó cego de gravata que degola,
e mata...




Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa...

⁠Em uma manhã de inverno

🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼

Como num clássico de cinema,
Em uma manhã de inverno, te conheci..

Naquela estação ferroviária ,linda você estava.
Como num passe de mágica...
Te amei, te toquei, achei que tinha florido sua alma...

Seu endereço! errado..
Número de telefone, errado....
Pura emoção,acompanhada de mentiras e ilusões...

Se em alguma livraria andares,
E vires o seu nome e o meu na capa de um livro.
Saibas que esse poema, é daquele nosso vivido momento...

E se em minhas escritas você não ver cores, nem tons e nem dons..
Não leia-me então por favor...

Quando souberes pela boca de alguém que já não escrevo mais...
Não se desespere,
Foi uma escolha que caiu de suas mãos me trazendo dores...

Quando tudo mudar das trevas para a luz em sua vida,
Não deixe a soberba subir em seu coração...

Lembre-se, que sou eu que te envio em pensamentos o raio da luz Sol todos os dias só para te fazer brilhar....

Quando no inverno rigoroso a solidão queimar sua alma,
Não entre em pânico.
Sou eu que estou enviando o meu calor para te aquecer...

Quando conseguires matar todos os seus desejos obscuros,
Estarei em Espírito de joelhos por você para não caires de vez nas lacunas que você mesma abriu...

Quando a lembrança te machucar e você ver que apareço para ti em sonhos,
Sou eu em silencio querendo te acariciar....

Quando em outros braços estiveres e sentir os espinhos te sangrar,
Saia ligeiramente desses braços, pois não são os meus....

Que eu me lembre....
O manto jardinado que te dei ainda em vida...
Foi as espumas plumadas que as colhi para em minha alma deleitares..

Embora não estando morto,
O bem mais precioso que eu tinha,
Você pisou,esmagou e ja não existe mais em mim...

Resta-me agora, orar..
Orar sem cessar é meu dever.
Em orações sempre estarei,
por você...

🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼🎼


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta Que Voa

⁠Juramento de Poeta.



Nessas,
Inúmeras inspirações que vem de minh'alma e do meu coração...

Solenemente entre meus princípios e a ética da minha criação...

Prometo jurando aos meus leitores(as) ,escrever versos da vida e da ilusão...

Prometo levar a poesia a sério com felicidade nas estradas da emoção...

Enquanto eu viver ,escreverei com risos distribuindo flores nos olhares á serviço da humanidade....

Entre as escritas terão;
Crônicas,políticas ,sinfônicas ,bíblicas ,melancólicas,picantes e seja lá qual for o gênero...
Prometo sempre retirar as cláusulas atômicas dessa magnífica profissão...

Aos leitores(as) fanáticos em literatura..
Respeitarei qualquer comentário contra ou a favor com dignidade escrevendo mentiras e verdades sem ofender as ofensas que posso eu vir a receber...

Prometo também em não ser tão tradicional, pois sei que isso me fará muito mal...

Na minha posição de poeta,
Jamais posso eu também revelar os segredos escondidos que tem por trás das minhas visões...

São fatores de um escritor que estão em mim.
Essa parte da minha face eu não posso mostrar e nunca revelar...

São segredos e segredos temos que guarda-los...
Aos cuidados das minhas emoções poéticas estão, e delas não sairão...

Faço livremente sem violar o tronco e as raizez que estão comigo desde o ventre de onde fui gerado....

E a dona desse ventre teve e tem até hoje um colo...

E nele,
Dormi, mamei , cresci e me fomentei inúmeras vezes de uma frase...
Te amo filho meu...
Te amo, e para sempre,
te amarei...



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa




⁠Estilos...




Não são as asas,
Não são as garras,
Não são os vôos
Não são os olhares
E nem são os bicos...
São fatos enjaulados em uma só personalidade...
São estilos...
Um sexto sentido particular e peculiar...
Normas dentro de uma conduta condutora traçada e trelada...
São traços próprios com gêneros Poéticos e de grande, propriedades....



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa





Quando no presente do teu inverno tiveres notícias ruins sobre mim,
Não chores,
Apenas sorria e me veja com a flor do seu jardim que queimou porque você não quis aquecer..

Quando no presente do seu outono souberes notícias boas sobre mim..
Chores,
Estarei eu dando frutos em outras terras...
Terras férteis...
Iguais as que dei de mãos beijadas.
Ja percebi,
Que de jardim
Nada ,você entende....




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa...

⁠Fabricador de poemas.


Sou pai...
Sou esposo...
Sou fabricador de poemas..
Sou fazedor...
No mundo da escrita não sou o fundador...
Sou um agente democrático...
E vou pela vida fabricando inspirações...
Nessa minha produção...
Existem vários fatores...
E como observador sou também um feitor...
Produtor e encorajador...
Meu trabalho é olhar...
E com esse meu modo único de ser....
Me transformo em um escritor...
Trabalhador de tarimba...
Roceiro , boiadeiro e caminhoneiro...
Sou filho de lavrador...
Busco palavras e crio frases...
Edifico textos e produzo o que vem em minhas imaginações...
Nesse cortejo...
Não sou o único criador
Estabeleço regras em mim...
Sou iniciante e também experiente...
Tenho produção própria...
E não preciso de professor...
Instinto de ave voadora...
Meu olhar é altamente aguçado...
Pelos vales e pelas trilhas...
Sou um tremendo participador...
Nas rasuras que faço...
Vou usando o apagador...
E minha voz se cala...
Porque sou um pássaro voador...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

⁠Fatores


Em um só inspiração.
Vou traduzindo os fatores que me fazem escrever.
Por sinal, são muitos..
Como observador vejo meu reflexo.
Vou eu e minha sombra amiga..
Como companhia, meu cavalo de lida..
Instinto nato do mato..
Terra e pernas pra quem tem...
Poduzindo poemas, eu vou..
Encorajado pelo meu berço poético..
Um simples olhar não me alegra e nem me satisfaz...
Roceiro , eu fui...
Fui boiadeiro, oh! Que saudade...
Sou filho de um violeiro sonhador...
Rios de frases me inundam..
Barragem no esplendor..
Atravessando em águas mansas,
Sou eu o condutor sem motor...
Razões fomentadas pelos olhos de
minh' alma...
São guloseimas de um inspirador....



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Território Gastronômico



Terra,
Oh! terra bendita que doa e que toma...
Apetite,
Frutas, carnes e vegetais
Aldeia global...
Lar, nosso paladar...
Cadeia alimentar, posso até dizer, vasta...
Na grelha, churrascos e poéticos petiscos...
Até onde vai essa cadeia?
O horizonte cara de pau se declara, infinita..
Cada região, cada criação, cada país com seus temperos e costumes...
Uns comem baratas de laboratório.
Uns comem, animais peçonhentos.
Aqui , não vivemos para nós mesmos...
Ja vi gente colocar farinha no pão;
Ja vi arroz com fubá, juntos se moendo no pilão;
Ja vi carne adocicada com Coca-Cola rapadura e limão;
Ja vi carne de lagarto gemer na panela sem precisar de pressão...
Cada querência na sua residência com suas fraquezas e resistências..
Solo fático ,cobiçado e enraizado aos olhos de muitos...
Torrão gastrônomo,
Nutrientes de baixo e alto teor.
Nosso olfato , é traiçoeiro.
Ele engana e mama na mente dos que tem fome e sede...
Ter fome , não é pecado,
Ter sede , muito menos.
Cozinheiros e cozinheiras,
Desatem os nós da culinária que essa poesia não é precária e nem temporária..
Aos os olhos dos Poetas ela é,
Lendária, imaginária, evolucionária e tudo contarária....
Com ou sem cuidados,
Trazem saúde e doenças desnecessárias....
Gostos são gostos e não devemos discutir...
Ja vi doido comer a pimenta mais ardosa do mundo e dizer que em sua boca ela é o puro mel da flor...
E quem sou eu para dizer que não é ?
Quem ?



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Eu quero muito,muito



Não quero um mega,
Nem um gigabyte...

Quero muito,muito.
Quero prencher os espaços vazios que estão no meu coração.

O formei,
Instalei o que não devia ,
Mofado e riscado ficou...

Quero Poesia ,quero paixão..
Quero música e quero refrão...
Chega de melancolia...
Chega de boêmia..

Chega de hospedar em quartos que se dizem limpos e ficar só por alguns dias..
Quero o eterno com vinho suave e beijos singelos.

Quero navegar nos mares abertos e esquecer as feridas em mim recebidas com martelos.

Quero caminhar nos vastos campos e ver luzes de pirilampos..
Quero subir em árvores bem altas e gritar para todos verem essa arte...

Quero mais,muito mais..
Quero hoje,
Quero o que é meu sem a presença dos titãs e dos pigmeus...

Quero sambar,
Quero cangarolar com pássaros de auto escalão...

Voar longe, bem longe e voar por cima dos desertos e dos montes gelados.
Quero surgir no repente e dizer um adeus para essa boa gente...

Quero calor...
Quero alguém que leve minhas dores e que me traga o seu coração e nele vou me instalar como seu único amor....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

⁠O que fazer



Vivendo assim,
Nas ondas do teu pefume.
Brigo comigo mesmo pra me afastar desse costume.
Mas a densa flor insiste em me trazer o teu cheiro.
Acho até que o vento é mais amigo seu do que meu
A briga é de lâminas e punhos...
Me escondo, me tranco e pelas brechas ele me encontra...
Saturar tudo isso ,não me faz bem...
Calo-me diante de tudo e de todos..
Um poeta de boca fechada não trás aplausos e nem versos...
A música segue no precipício..
Arrependida ela volta em silêncio..
Ja fiz de você o meu melhor poema.
Ja fiz de ti, o meu mais intenso dilema..
Cada frase emblemei teu nome como tema..
Já espulsei o som do violão para ouvir a voz do meu coração..
Até o bandido instrumento e contra minhas vontades...
Fiz de tudo para te esquecer e não achei saída
O que fazer então se de fato eu te amo de verdade e você não vem...?



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa...