Coleção pessoal de JoseRicardo7

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⁠Evolução/ Celular


Tudo muda,
Antes, era carne com carne e osso com osso...
Beijos em alvoroços, oh! Seu moço...
Descasca esse caroço, e quem escreve agora é um faminto querendo um prato de almoço, e ele, é capaz de dar nó na poesia retorcendo quaisquer que seja o tipo de pescoço...

Pois bem seu moço!
Vamos lá?

Nos tempos antigos,
Um telegrama levava meses para chegar ao seu destino...
Por mares, estradas, ferrovias e até de jegue, os antigos não neguem...
O tempo gira rodando como turbina de avião, oh! furacão...

Na era mosaica, um telefonema custava um prêmio da mega sena em uma única ligação de trinta minutos, quê Absurdo...

Telefax!
Um minutinho, o recado já estava do outro lado do mundo que não é tão pequenininho....

E-mail,
Um tapinha no teclado, vinte segundos, Oba! Chegou o recadão ou o recadinho...

Modernidades da comunicação..
Entre os encontros e desencontros da vida, não precisamos mais do aperto de mão.

Basta um dedadinha na tela, o Emoji ja fez o seu papel nessa inspiração...

Pictogramas,
Uns dizem quê é de origem japonesa, mas não importa...
Falo aqui com franqueza...
É um joinha azul, um coraçãozinho vermelho que aos olhos de muitos causam desconforto, desconfiança, ciúmes, e dói em quem sente, parecendo navalha de duas lâminas cortando com os dois lados dos gumes...

Um emoji sorridente mandado errado, leva o navegante lá do outro lado ficar furioso...

Seja lá qual for o Emoji, tudo mudou.
Em segundos, la está o texto, imagem ou vídeo diante dos olhos dos folgados, e eu não nego, sou um deles....

Aqui, super carregado de imaginação...
Popularmente falando, paro por aqui essa exibição...
Entre as mil palavras que ainda tenho nas mangas, escolho somente duas.
E são elas,
O "Celular" fez a "Evolução.....




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Quem dirá ?
Quem?


Sentado, medito...
Olho para o amanhã, e não o vejo.
Apenas respirando, reflito...
Na espera, não sei o que estou esperando.
E pergunto-me!,
Eu ligo ou não ligo pro que está se passando?
Os pensamentos e acontecimentos sobre o ontem, vou desprezando..
Posso viver o próximo ano que está chegando?
Não sei...!
Daria tudo para vive-lo, mas estou perdido.
Se tem algo que me incomoda, é a tese de viver os dias que ainda não chegaram, e nem sei se sou merecedor de contempla-los...
Se eu não sei nem o que vivi ontem, não posso saber o que está acontecendo hoje...
Quem dirá, o amanhã!
Quem dirá ?
Se o instante já é severo, e as vezes é até um desperdício..
O além pode ser ainda mais escuro, neutro..
Eu simplesmente não posso viver.
Não!
E nem eu sei se estou escrevendo ou vegetando...
O que sei é,
É que não sei como escrevi isso.
Sabendo eu, que aqui não estou.
Ou estou?



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Voando sem sair do lugar


Traquejado com alguns códigos poéticos,
Desmembro-os e encontro alguns preceitos.
Modelado pelo meu instinto, analiso os regulamentos que se apresentam a mim.
Desequilibrado de nascença, determino.
Desequilibrado no bom sentido, é claro.
Vim de uma lei que reza: "faça! se errar, refassa! Se não sabe, pergunte para quem sabe, se sabe demais, não se vanglorie, ensine".
Curioso dos pés a cabeça, a ordem sente o impacto.
Não sei fazer economia poética.
Não sei! Pois não me ensinaram e não pretendo aprender.
Sigo sem diretrizes, raizes de um berço equivocado por um amor, meus pais.
Meu corpo, minha lei;
Minha forma de pensar, minha lei;
Minhas cláusulas, algo insistem em derruba-las, porém,
Continuo na moderação, vou modelando o traquejo.
Na sobriedade, me vejo em uma anomalia onde não encontro respostas.
Naquilo que se desvia da inspiração, abro outras fendas e adentro, um tanto equilibrado, porque nesse momento meus olhos estão fechados.
Escorrego, machuco-me e me curo...
Irregularidades,falhas na execução gráfica do meu olhar.
Não sou exceção, estou em formação como qualquer indivíduo.
Vou driblando meus próprios erros para me reciclar.
Faço uma confusão que vai dando certo.
Uso minha imaginação e ela é quem me leva.
Falhas, são muitas e as arcaicas querem mostrar seus segredos.
Oposto de tudo que comecei, tudo vai se encaixando.
Sem certezas, esqueço que estou escrevendo em minha mesa.
Feedback final!
Códigos descriptografados e cravados no regime de um estatuto desconhecido.
E quando volto para reler o que escrevi, não me vejo mais sentado, nem lá e nem ali...
Aonde então?
Voando, como se não estivesse pisando, aqui.....



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Rascunhando a composição


Esgotado pelo tempo, sussurei.
Esmagado por palavras, me exterminei.
Aniquilei minha existência...
Anulei os meus pensamentos, me matei...

Destruido completamente, fiquei em um estado de coma, adormecido, morto por muitos anos, deitado continuei....

Um sopro me veio, veio de uma força inigualável, ressuscitei.
Troquei o meu coração, refiz o circuito sanguíneo do meu corpo, do meu cérebro, desviei minha conduta para o Norte, um sol e eu avistei....

Me lembrei que estava anulado, e inspirei no meu estado morto, e essa poesia, rascunhei....

Durante o tempo que não me sentia vivo, e sim eliminado, os meus olhos choravam e no mar desconhecido, me afoguei...

Tempo que perdi, tempo que passou, tempo que não volta, tempo que não era tempo, foi,
Foi apenas um passa tempo, alegrias que não tinham risos, momentos inerentes que me trouxeram tormentos....

Neutralizado pelo passado,
Niquelei o meu coração, níquel de altíssima qualidade, espelho, reflexo de um pulverizado, como inox, persisti e reapareci...

Encorajado pela inspiração,
Assumi o controle, vi flores, beija flores de mãos dadas, de detalhes me lembrei...

Lembrei dos beijos dados, ilusões adocicadas, melancolia atordoada...

Dos abraços apertados, maliciosos na conspiração...
Dos olhares enfeitiçados, glamoures de momentos, mera falsificação...

Me falei;
Oh! Compositor sonhador.
Revisita-te no verso paixão e te revista..
Não te crucifiques assim, és um domador
da composição em questão...

Bote logo essa viola no polo, mostre esse solado antes que ela caia do seu colo...

No DÓ, não tenha dó..
No MI, não chore assim, sinta o cheiro das rosas do teu Jardim...

No RÉ, dedilha essas cordas para tua donzela,
Sorria, e deixe que transborde pela janela...

No FÁ, rasga sua garganta, levanta-te e canta para quem te encanta....

Teu trabuco, é de aço aveludado...
Desnuda tua alma, e não dê esmola para quem te assombra...
De calor e dê amor para quem te fez chorar...

Oh! Inspirador, voador e trovador...!
Deixe tudo de lado, ame logo essa menina,
e não se faça de acanhado...




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa





⁠Quadro de Poeta



Horas, insanas horas.
A fio ,a pavio, não me enxergo, mas eu olho...
Sentimentos que tomam contas,
Me sinto em um quadro quadrado ou redondo...
Pregado na parede, olhando do lado do cômodo, e um relógio que devagar vai girando...
Logo ao amanhecer, nas primeiras horas, vejo a janela clarear...
O reflexo do sol, emite uma luz que não dá para meus olhos enxergar..
Mas sei,
Sei que ela está la fora, e não sei quando vou nela contemplar...
As primaveras passam, os outonos passam, o inverno, se faz presente.
E um verão que está para chegar...
Com o meu eu e o meu coração fixados,
Outra vez,
E outras vezes, contínuo sendo esse, uma mera foto, uma arte, uma ilusão fotográfica...
Minha alma, o meu eu, uma redação em verbos,
Só ainda não sei, se é colorida ou um retrato falado...
Dois inexistentes na parede, a sonhar.....




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Beba



Vai amigo,
Beba, mate sua sede.
Tome, consuma o quanto quiser.
Nossa jornada não acaba aqui, ainda falta muito para chegarmos lá...
Nossos sentidos são pareados, e temos segredos inacessíveis que muitos querem saber para depois nos copiar...
Quando chegarmos em nosso destino, vou me despir de poeta e me vestir de menino.
Quero brincar, quero correr, quero balançar.
Quero alegria, quero paz e deixar as euforias para trás...
Quero navegar sem remos, sem velas e sem ventoinhas.
Quero voar como passarinho e descansar em meu ninho.
Cavalgamos tanto nesse ano amigo.
Quero ter descanso para seu lombo tirano.
Quero mais, e vamos abraçar com unhas e dentes esse ano que está se aproximando...
Beba!



Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠O coração do Poeta



Disseram a mim,
Que as cordas de um violão, são o coração do Poeta....
Decido toca-lo para entender se a frase em questão, é falsa ou é verdadeira...

Os dedos são indecentes e sem juízo.
Quando eles as dedilham, levantam lágrimas e encantam sorrisos...

Instrumento feito por alguém!
Quem?
Ah! Não interessa nesse momento, deixa pra lá, vou por aqui, em busca do além...

Na continuação, vou descobrindo alguns dedilhados...
A palma da mão escorrega nas linhas e no braço..

As linhas são esticadas, e as notas musicais se camuflam no enredo elaborado....
Dizem também, pra tudo o Poeta encontra um jeitinho...
Faz parte da alma de um escritor...

O que é desconhecido, de repente é nomeado.
Seu nome é, Violão, o tal vilão enfeitiçado...

Quem te fez eu não sei.
Agradeço a quem te engenhou....

Com as feridas do meu coração maltratado, descubro os seus sinônimos e os seus significados...

Depois que te descobri oh! Violão, meus dedos nunca mais foram dedos, se tornaram garras...

Por sorte, minha alma sangra noite e chora de dia...
Meu peito é um portão aberto, onde te toco em céu aberto...

Violão,
Se és sensível como se mostra,
Sou mais que isso.
Sou teu amigo, e acho que de mim, você também gosta..

Se tua felicidade é ser tocado.
Imagine eu quando te acomodo nos meus versos improvisados...
Imagine....

De fato,
Suas cordas são mesmo o coração do Poeta.
A frase citada, é verdadeira, e pela descoberta que fiz, nunca foi falsificada....




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Agradecimentos



Esse ano, nossa! Quê quê ano.
Esse ano, muitas notícias ruins, triste ano😔.
Esse ano, quão belo foi e contínua sendo.
Foi severo, foi impiedoso....
Para muitos, foi bondoso, glorioso..🙌🙏
Vivi, escrevi...
Respirei, aprendi...🙏
A arrogância, o orgulho quis se aliar com a soberba dentro de mim.
De fato, me considero um vitorioso porque não os deixei...
Explicar isso, não dá, expulsei tudo que quis tirar a luz que me conduz, e inspirando, consegui derrota-las...
Agradeço ao nosso Deus em primeiro lugar.
Pai,
Pai de todos nós.
Tentei não ser estúpido, venci, e não fui..
Estupidez seria terminar o ano e não vir aqui para agradecer .
Para isso, estou aqui.
Para todos os grupos que participo, escrevo isso em forma de gratidão..
Obrigado a vocês administradores(as)
Obrigado a vocês meus leitores(as)
Obrigado, o meu, Muitisssimo obrigado..🙏🙏🙏🙏🙌✋
Se errei ou não, me Perdoem-me pelos erros ortográficos, pela falta de gratidão, pela falta de respostas, pois a labuta é corrida demais....
Sou um livro com folhas amarrotadas e minha vida é aberta...
Sou público, e parte de mim é virtual, mas sou real....
Sou esse que agradece a todos agora.
E aumento o volume de minha voz nesse momento na espera que meu grito de gratidão vai se espraiaando por toda imensidão...
Na poesia, tenho um preço a pagar.
Na inspiração tenho algumas frases criptografadas dentro de mim que estão ainda em formação...
Descriptografa-las tudo em um só dia, não dá, impossível.
Trago comigo, dores, muitas dores...
Trago comigo, risos, muitos risos...
Aos poucos, vou me livrando do que me faz mal, e busco cada vez mais sorrir, sorrir e sorrir....
Mas o amor é isso, é se doar, é dor, é calor, é temor..
Vou evitando certos momentos para viver, meus momentos em outros momentos...
Um abraço meu a todos.
Lhes desejo um feliz Natal sem segredos cheio de risos
Um feliz ano novo mais próspero.
Desejo que o Eterno lhes encham de sabedoria e saúde...
Mais uma vez,
O meu, Muitíssimo obrigado🙏🙏🙏🙏🙏
Pois até aqui, Deus tem nos sustentado.
Gloria a ele 🙏🙏🙏
Um beijo na alma e no coração de todos vocês...✋🙌🎼🌹↗↗↗↗


Com amor: Ricardo Melo

⁠Ave sem rumo



Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....

Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....

Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...

Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...

Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...

Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....

Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...

Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...

Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...

Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...

Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...

Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠ Estrela guia

Estrela guia,
Me leva?
Seja minha comandante.
Estrela guia, fomenta minha vida,
E traz-me a tua direção...
Quero ir, não quero ficar.
Quero ver, quero crer...
Pois quero em teu mundo escrever....
Estrela guia,
Vem até mim, vem...
Vem de onde você vem, ou me ensine como chegar até você,
Estrela guia!



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Escrevo


Se eu escrevo?
Escrevo sim!
E porque não escreveria?
Escrevo desligando do meu mundo para vagar em outro mundo....

Escrevo, versejo, pelejo ando pra frente porque não sou caranguejo.
Escrevo o gosto, o desgosto em qualquer dia, inclusive até no mês agosto....

Escrevo o consolo, corto o bolo, como o farelo e dispenso o caroço...

Escrevo o canto, o desencanto fora ou dentro do campo e ainda estendo meu manto para compor....

Escrevo a crença , a descrença sentado ou escondido na dispensa, pois, analisa e pensa...
Escrevo o desejo, o percevejo, pisando com as pontas dos pés deslizando no azulejo...

Escrevo,
Escrevo a ilusão , a desilusão, a exibição, a descriminação e a educação...

Escrevo o ligamento, os tormentos, os momentos fora do tempo do relógio e da minha imaginação...

Escrevo com a coragem, a viagem, as pastagens, de mãos dadas porque sou de uma rara linhagem....
O desnorteado, o prazer, o desprazer, o amanhecer até anoitecer, sem eu saber...

Os meus devaneios , o reio, escrevo o brake que muitos chamam de freio...

Escrevo os bonitos, as lindas, as feias e ainda acumulo meus versos dentro das minhas veias....
Escrevo fazendo confusão , a união, e dentro do meu cérebro fica um só turbilhão, composição...

Escrevo a radiação, a química, o beijo, o sertanejo...

Escrevo, não tenho medo, e danço o meu enredo....
Sigo eu então com esse destinho genuíno e quer saber?
Acho que ainda sou um menino....

Só escrevo,
Por isso,
Não tenho ódio,
E na hora certa, ainda descreverei tudo que escrevi e explico melhor no próximo episódio...
Na hora certa.....




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Lábios


Olho para o horizonte, e começo a me lembrar.
Lábios!
Lábios que cresci desejando.
Lábios que sonhei beijando,
Lábios que sonhei tocando....

Lábios que me fazem sofrer,
Lábios que marcaram meu passado.
Lábios que me fazem escrever as lembranças....

Lábios que me fazem descrever o presente sufocante...

Aquela boca,
Aquele olhar.
Aquele toque,
Oh! Choque...

Entre os poemas, os lírios exalaram fragrâncias..
Entre as poesias, vivenciei belos dias saboreando aquela paixão...

Entre eu e aquela boca, ainda guardo versos floridos dentro do meu coração.
Entre as noites, tardes, manhãs e madrugadas, tive desejos e pesadelos...

Ah! Coração...
Tu sabe o que sente, e sabe como fazer para compor...

Resta-te as feridas, palavras que ouvistes naquele dia, te amei, te amo e para sempre te amarei...

Corpo que provei, amei e me descobri como macho....

Ficou,
Ficou a tatuagem na pele e na alma do Poeta..
De um momento que tive, e em detalhes demarcou minha estrada...

Hoje,
Passeio nela buscando respostas para escrever o meu futuro...

A capacidade, me faz ver o que aprendi.
Aprendi dar amor, aprendi ser amado.

Aprendi como a poesia, em mim tem resultados....
Se hoje sou um compositor,
É porque aqueles lábios, foram os culpados...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Cordas!
Quem são vocês?
Quem ?


Nos braços do meu violão, sinto a melancolia tomar conta e minha alma....
O coração, palpita, agitado, ondula nas emoções....
Quando o acomodo em meu colo.
A vontade é de pontilhar só com primeira de cima...
De repente, a segunda entra em ação, como desconvidada, se faz de santinha, e a terceira faz questão de entrar no cenário para derrubar minha inspiração....
O pontilhado é delicado, muito delicado...
E a quarta vê o espetáculo, e não aceita ficar de fora do refrão....
A quinta chega de mansinho, e implora para ser dedilhada pelo meu dedão...
O batuque começa pegar sentido, a melodia segue o fluxo...
A sexta?
Oh! corda fininha invejosa...
E não aceita ser excluída dessa composição...
Se fingindo de anjinha , ela estica, ela me leva, ela me consola e me põe a prova, numa orquestra nunca tocada e nunca ouvida por esse, violão...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem?



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Falha na gravação



A convite de um amigo,
Fui dramatizar cenas novas, inalcançáveis e inacessíveis....
Como foi bom, dramatizar!
Foi,
Funcionou direitinho comigo...
Para isso acontecer, violei todos os meus conceitos poéticos.
Respondi as perguntas que me fizeram, e entre as quarenta, apenas duas estavam certas, pois, fiz questão de responder errando as demais...
Respondi com precisão as duas perguntas desinformadas....
O diretor do cenário quis me jogar de escanteio e disse que eu não estava pronto para entrar naquele Teatro....
Em uma situação ilusória e dramática em um palco descortinado fui desatando os nós das papeladas,
Quando li todo roteiro, percebi que por alguém foram modificados.
Me fiz de inocente, mas na verdade eu estava coerente de toda trama a mim armada...
Entrei em cena, e comecei a narrar o que o que nem se quer eu tinha treinado;
Promovi os fatos falsificados com frases instantâneas que me vinham a mente levando o cenário para outra estação...
Foi a peça do ano, e ganhei um prêmio que não estava á mim programado..
Tornei-me em um ator sem saber,
Sem aprendizado e totalmente inexperiente no setor de cinema...
Contracenei como um profissional e me sentenciaram porque acharam que eu estava despreparado
O microfone caiu, e o filme que não estava gravado...
Quando deram um play na fita para reverem o clip, perceberam a falha..
E eu,
Já estava com a taça em mãos, comemorando o Oscar por ninguém e nem por mim, esperado....



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Imagem/ Pinterest

⁠Levo de 2021, experiências




Do ano ainda em curso, levo dele, muitas experiências,
Muitas delas, alguns poemas escritos.
Entre eles, muitos foram retirados de uma alma poética...

Escritas minhas, conduzidas a baixo de lágrimas, e por sinal, muitas lágrimas..
Outros lidos e aplaudidos.
Alguns deles, tentei levar a inspiração para horizontes desconhecidos....

Tive noites trabalhando, pouco descansei...
Muitas palavras escritas, vividas, sentidas dos sonhos que sonhei, e outros não...

Delírios férteis e sólidos, quiseram me transformar em um líquido escorregadio, porem, não deixei...

A próprio punho, elas sofreram comigo.
Meus dedos calejados, choram e ainda continuam.
Muitos deles, sorriram.
Foram muitas horas escrevendo para aliviar o peso extra pesado...

Dediquei escrever o amor, cansado suspirei e adormeci;
Dediquei escrever o ódio, arrependido, voltei e revivi;

Dediquei escrever a saudade, de olhos semiabertos, envaideci e voei para o além;

Dediquei escrever o luar, a terra.
Olha eu aqui, acima da atmosfera.
Aspirando ares, e encantando olhares...

Dediquei escrever a escravidão, com os escravos, senti as chicotadas lambar em meu lombo, quanto tombo! ainda estou meio zonzo;

Dediquei escrever a melancolia, em pleno dia, balbuciei na cachaça ilusória, credo em Cruz, Jesus e a Nossa senhora, que vitória!

Dediquei andar nas cordas bambas da ilusão, como artista, me desequilibrei, não caí, perturbado fiquei, mas não bati o dorso no chão;

Dediquei escever o sertanejo e de raiz cravada em minha memória,
Fiz versos para a Maria, para o João e para o Sebastião, atraído pelo meu instinto, vi o Sol, oh! Quão belo é esse sertão;

Dediquei escrever a vida, ela insana, profana, me enganou, quase morri;

Dediquei escrever a morte e por sorte ela se afastou de mim, e aqui estou...

Escrevendo. Quis eu descobrir o segredo que tem esse meu violão, pois tem algo nele ainda que muito me insulta.
Ainda não consegui decifrá-lo nos meus braços e nem no meu colo...

O ano que vem, não sei se estarei aqui.
Se aqui ainda eu existir, vou criar outra forma de compor a composição...

Espero eu nos primeiros dias, renovado, vindo de um ano muito delicado, descobrir esse segredo tão por mim mesmo, fomentado...

Dediquei, e sou dedicado.
Sou pássaro, sou um inspirador automático....

Termino esse ano chorando e sorrindo,
Até aqui, Deus tem me sustentado.
Espero ainda muito lapidar com precisão essa dor.
Que tem esse meu instinto de Poeta,
Voador.





Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Simplesmente,
Adeus....


Quem vai ser o primeiro a dizer adeus ?
Pode até não ser eu, mas ficar de fora dessa?
Jamais...!
Adeus tristezas,
Adeus amarguras.
Adeus malditas agruras.
Adeus para os que querem ficar nos muros das lamentações.
Adeus aos que não estão mais aqui.
Adeus notícias ruins..
Adeus inspirações mal inspiradas.
Adeus poesias mal elaboradas.
Adeus escritas borradas.
Adeus as forças da escuridão.
Adeus todas as mágoas,
Adeus ressentimentos cruéis
Adeus aos tormentos,
Adeus doenças malignas,
Adeus magias das trevas
Adeus as coisas mal acabadas
Adeus solidão
Adeus maldita prisão
Adeus carência , sofrência e demência
Adeus frágil coração pequenino
Adeus sentimentos mal resolvidos.
Adeus corona vírus
Adeusssss, poeta sem juizo...
Simplesmente,
A...deus.....🖐🖐
Seja bem vindo oh! REI JESUS
Seja bem vindo O! SENHOR e a SUA LUZ
Chegue, entre e REINE...
Sejas LOUVADO.
Toda licença te dou,
Sente-se, fala comigo e com todos...
Nos ensina a AMAR COMO TU AMAS, E NOS ENSINA A PERDOAR COMO TU PERDOAS...
Faça sua OBRA nos meus IRMÃOS,
E por favor,
Não se esqueça de mim.....
FELIZ NATAL ,
A TODOS✋🙏🙏🙏🌹🌹🌹🌹🌷🎆🎇🎄🎄🎄


Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa



Direitos humanos!

Eu poderia ser um Poeta, mas não sou.
Eu poderia ser um humano, mas não sou.
Eu poderia ser o mundo, mas pequenino sou.
Eu poderia ser um convidado vip, mas não sou.
Eu poderia ser o autor dessa escrita, mas não sou...
Eu poderia ser um obra de arte escrita por algum autor, mas não sou..
Eu poderia ser a proteção, e desprotegido eu sou.
Eu poderia ser o dono desse evento, mas não sou.
Eu poderia abordar qualquer tema, mas não posso..
Eu poderia participar de qualquer cena de cinema, mas o cenário em que me encontro, todos perderam seus roteiros.
Eu poderia ser a liberdade, mas as correntes me seguram..
Eu poderia ser a igualdade, mas me discriminaram...
Eu poderia ser a mais bela e resistente força de expressão, mas me calaram..
Eu poderia ser,
Ser a raça, ser a cor, ser o jardim, ser a resistência, a residência, ser a carência com suas piores dores...
Eu poderia, nessa terra ou em outra eu gostaria de curar todos os rumores...
Ser a semente fértil que brota e dá suas reviravoltas e dar aos humilhados humanos mais dignidade de sobrevivência....
Eu poderia, desbravar as fronteiras e quebrar todas cordas para os viajantes ser melhores imigrantes....
Sou imigrante, estou segurando em um volante, sou caminhante...
Esse mundo que vivo, sou um peregrino incostante......
Sou um impotente desarmado que voa acima da atmosfera, tentando encontrar um meio de acabar com toda essa guerra...
Acho que, ou sei lá,
não sei quem sou...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Traquejo


Condutor de um projeto...
Vou traçando linhas já rascunhadas...
Traquejado de costumes, vou delineando com as mãos rebocadas...
O auto conhecimento, me faz perder a teoria e usar a prática...
No aprendizado do passado,
Hoje esponho a tarimba no quadro gabaritado...
Para esboçar,
Nao me sinto um problemático..
Considero-me seletivo para o assunto tão estudado...
Prova viva de minha ilusão,
Retrato por mim bem pintado
Delírio dos meus devaneios.
Planejado por um Poeta voador,
Em um esboço bem decolado....



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Dia do livro


Didáticas gravadas e escondidas.
Um dia devaneando pela vida uma enciclopédia encontrei.
Estava com fechadura enferrujada...
Deu trabalho, mas os seus segredos eu os quebrei.
Quando consegui abrir,
Tive uma alegre surpresa misturada com a tristeza...
Vi que e enciclopédia era eu...



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Remoendo emoções


Bom dia!
Me chamo Poeta,
Minha origem não se expressa.

Sou de um interesse,
Sínteses de uma condensação..
Um pouco de um resumo.
Sou abreviado de emoções.

Extratos sem vírgulas, e frases sem pontos.
Uma separação de invenções...
Que busca uma vaga para brincar de compor canções...

Uma emoção me leva, uma emoção me trás.
Uma emoção me embala, uma emoção me desmantela...

Uma emoção me faz voar, uma emoção me faz cair..
Uma emoção me faz chorar, uma emoção me faz sorrir...

Uma emoção me faz morrer, uma emoção me faz ressuscitar...

São tantas emoções que se adequam a mim e outras não faço nem questão de conhece-las...
E fujo até para os confins se for preciso..

Tenho uma experiência não tão notável.
Desapareço sem ao menos sair do lugar..

Vou devagarinho importando letras e exportando fantasias..

Em meus trabalhos poéticos,
faço as mais longas e loucas viagens..

Sou comprometido com a ilusão,
Sou escravo da minha imaginação
Com altos padrões de meditação...

Resido na cidade da poesia.
Estado do poema, rua das ideais, bairro dos sonhos..
Fica aqui, na região do meu coração.

Concedida por Deus,
O número da minha casa, é uma proteção dos meus desejos..

Sou auxíliado pelas centelhas, impulsionado pelas minhas manias e alucinações...

Estou sempre disponível para fazer longas viagens...
Quem quiser saber mais sobre mim,
É só entrar no expresso,
da fabulação....






Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa