Coleção pessoal de JoseRicardo7

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⁠Oscilações poéticas



Hoje tive uma revelação estranha...
E percebi que tenho oscilações poéticas.
Uma hora estou sorrindo, e outra hora estou chorando.
Uma hora em me enfado de tudo, outra hora eu sou insaciável.
Quando estou no embalo, não tenho um mínimo de piedade das minhas inspirações. Pura alucinação...
Me trituro por dentro, e desmantelo por fora.
Uma hora estou nadando no ar,
Outra hora estou pisando sem sentir os pés.
Arrumo meus pensamentos,
e quando eu vou ver baguncei ainda mais...
Começo a conjugar verbos e vou despedaçando....
É cada oscilação que nem sinto a poesia,
Vejo que sou enganado constantemente pela minha imaginação...






Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Ideias de crianças



É amiguinho,
Misterioso é esse mundo.
As vezes acho que somos estrangeiros sabia.
Tudo é bem feito, tudo é suspeito, tudo normal e tudo é anormal...
Acho que são síndromes silábicas embutidas e bem instruídas..
Tudo é estranho, sem respostas e sem regras...
Ainda bem que somos isentos de muitas coisas,
Uma delas são esses impostos que ouço os adultos falarem por ai.
Não entendo muito desse assunto,
Mas bom eu sei que não é...
Será se é algo alienígena?
Será?




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Agracio-lhes oh! Leitores(as)

Diante da chuva que caí nesse momento,
Ao meu lado, está uma xícara de café que se faz companhia...
Juntos, contemplamos a beleza que vai caindo do céu em grande volume.
Mesmo sentado, parece que ela está me lavando por dentro e por fora..
Por isso,
Agracio-lhes oh! Leitores(as) com as mãos do Criador.
Agracio-lhes com gratidão pelos carinhos recebido.
Agracio-lhes pelos comentários construtivos e destrutivos...
Os destrutivos, abençoo-os com respeito do fundo da alma e do coração.
Sei que nós escritores temos nossos erros,
Eu por exemplo, tenho muitos.
Mas, não vim aqui para falar deles..
Vim aqui para falar de você oh! leitor(a) que me lê e que me admira....
Falo de você oh! leitor(a) que me lê e que me acaricia..
Falo de você oh! leitor(a) que me comenta com mimos recheados de amor e carinho..
Esse desconhecido Poeta, é participante de mais de 150 grupos de literatura.
Entre eles, são dezenas, são centenas , são milhares de comentários em um só poema...
Ser recíproco para com todos como deveria ser, impossível...
As ocupações do dia á dia sempre me puxam pelos pés e pelos cabelos,
e acabo me perdendo pelo caminho.
Confesso, se eu pudesse responderia todos comentários de vocês leitores(as)
Mas o trabalho é árduo, e chega um momento que os olhos estão sedentos por um travesseiro amigo...
Quero eu, pedir desculpas por não retribui-los como deveria...
Escrever tudo que eu quero aqui, não dá..
Quero que saibam que essas palavras não são devaneios,
São palavras verdadeiras, que estão indo agora de encontro com cada um de vocês.
Nesse suspiro poético, de certo modo tiro de mim um peso, porém, não me alivia como eu desejo...
Quero finalizar com um caloroso muito obrigado,
Quero finalizar dizendo que fico triste por não ser com vocês, como vocês são para comigo...
A todos,
Minha terna e eterna, desculpas....🙏🙏🙏🙏

Com Amor,
Ricardo Melo...

⁠Anestesia poética



Anestesiado pelo teu olhar,
A alusão se predomina e atinge o topo das questões....
Sensível eu fico á tudo que passa diante dos meus olhos.
Minha sensibilidade, subtrai as fragrâncias da imagem que vejo.
E não consigo me privar do que vem em minha mente.
Os hormônios poéticos vão se multiplicando...
E me vejo em um ringue onde o vale tudo é ouro...
Vale tudo,
Vale escrever o amor e o seu sabor...
Vale escrever a dor só em pensar em não poder mais enxergar...
Vale escrever o incrível e o invisível..
Minúsculas partículas passam por mim e os segredos são desvendados...
Cada toque tem suas raízes,
Aí,
A criatividade ecoa junto ao verbo ,sonhar.
Produzida pelas células da minha inspiração...
Que nem a própria anestesia é capaz de dizer o tipo de reação isso me causa..
O sistema nervoso chora e afeta uma região inacessível e singular onde a técnica se faz de poética em minh'alma..
Bateção cardíaca prazerosa.
É um tropeço atrás do outro,
Sou usuário desse tipo de vacina á anos..
Teu olhar, teu sorriso,
Contém substâncias aromáticas confiáveis que alimentam minha,
imaginação....




Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Humilde delícia



Cavalgando com meus pensamentos,
Com a viola me penho chorar..
Lembranças da infância,
La na roça começo a poetizar.

O fogão de lenha suspira ilusão,
Me trás inspiração com a chaminé
O bule de água fervendo,
Esperando passar o café.

No grotão canta a saracura
La no galho o galo carijó
Abre as asas e dá o seu grito
Pedindo pra sair do paió

O moço matuto é de coragem
Vai pro mangueiro tirar o leite,
Nove vacas leiteiras,
O sabiá canta vantagens.

Viola cabocla retalha
O cavalo na grande cerqueira.
Acordou o João de barro
Arquiteto da grande paineira.

O ronco barulhento no chiqueiro
Poucos com fome chorando
O cachorro late na gruta
A galinhada desce do poleiro.

Lavoura sedenta apurada
A semente se joga do pote
Crava no solo que brota
Cobertas por tantos pinote

Ah! Se eu pudesse voltar
Colheria o milho regado
Ralava no ralo improvisado
Pamonha pra todos no taxo

A vida na roça não é leve
É um paraíso tranquilo
Calo nas mãos da mamãe
Espuma branca de neve

Tudo é sintonia
A radiola se esfola
Tudo que se faz é euforia
Ecoando moda caipira

Safra do arroz e do feijão
Safra do trigo e do algodão
As plumas de fibra enganam
Até o caboclo no ardoso verão

No rango caipira é assim
Chapa de ferro forjado
Bacon ,ovo e linguiça
Não tem quem resista
Essa vida humilde delícia






Autor: Ricardo Melo
O Poeta Que Voa

⁠Dos avessos
🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼

De um lado, a ilusão..
Do outro , a imaginação..
Nos tormentos, uma alucinação..

Reconheço, o meu olhar é verseiro.
Sou totalmente dos avessos e só ando na contramão..

Sertanejo até no sonhar,
Sem endereço certo, vou inspirando em qualquer lugar...

Vou remoendo histórias,
Voando nos sentimentos,
Desfabulando asas, do gavião...

Como guia, o meu cavalo alazão.
Da luz divina, nao posso dela abrir mão...
Retratos dos capítulos,
Dores e flores do sertão...

O presente, se faz de amigo.
O passado, o meu pior inimigo..
Dele, trago hoje uma conclusão.

Amado por muitos,
Odiado pelo leão.
Vou prateando estrofes,
Improvisando sucatas, que escorreram no Ribeirão...

Montando parábolas,
Pulando alto e pisando firme, com os pés no chão...

Ao céu aberto, desço agora do lombo do meu amigão...
Um até logo pro povo
Quem sabe em outro momento,
Trago outra,
inspiração...





Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Imaginação fragilizada


Tudo acontece,
Tudo é de imediato.
A imagem transmiti um recado.
Dos olhos, nada é desperdiçado.
Iconsciente,
Vai o ponto direto na inspiração automática.
Instantânea reflexão.
Reflete no lago um espelho e um vesejo..
Poeta sertanejo.
Tua imaginação é fragilizada com engrenages semi- mecánicas, e é informatizada...
Tão sensível,
Que até sua alma,
fica arranhada...



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠#Convivência#
Prestem atenção.

Vou explicar algo.
E por abuso , ainda explico rimando porque nesse momento estou voando...
Sem fragrâncias,
Porque não tem toque e nem choque,
E as flores perderam suas referências...

Falo de, #Convivências#
E com competência, detalho em escritas, essa diligência....
Segurando firme no volante, sigo com a minha, plena consciência...
Pois bem!
Quem deixa suas essências para viver de aparências, perde sua existência..
No começo,
Vive uma adocicada vida de paciência.
No decorrer de uma história,
A paciência passa á ser uma , cega carência.
E por fim,
Causa doenças porque a incompetência tomou o lugar da inteligência.
Lembrando que,
Esse poema não é uma ciência...
É uma alta explicação que fala das escolhas mal tomadas das más influências...
E também, não é uma poesia de excelência.
É apenas um tapa na cara de quem quer saber o segredo,
Do quê e viver uma vida real, de extrema dependência.....
Se você vive isso porque errou...
Então,
Minhas condolências...
Tente se reerguer nessa frase que se faz agora de conselho...
E quem a escreve, é um Poeta Voador quê não voa por diversão não...
👇👇👇👇👇👇
Da próxima vez,
Antes de tudo,
Busque algumas evidências,
E cuidado com as, consequências...
Boa sorte...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠A natureza por si mesma fala


Sim!
Sim sou eu,
Eu!
Sou o começo e não sei do meu fim..
Sou o recomeço e broto até nas costas do marfim.
Sou inocente, sou indolente, sou inconsciente e sou atraente..
Surjo das cacimbas dos mais belos jardins.
Surjo das fontes surjentes..
Saio do recipiente e não tenho dó dos confins.
Surjo das nascentes e vou inundando essa esfera pelos céus e por mim...
Nascendo ou surgindo, sou velha e tudo me renova..
Com meus olhos, vou rasgando o Ocidente até chegar no Oriente.
Meus cursos são fenomenais,
Sou do leste orto que mina água nos mananciais.
Sou a natureza,
Sou de origem de onde você ousa sem piedade me pisar,
Sou o subsídio do subsolo
Onde tem fendas, vou abrindo passagens...
Vou criando crateras com meus olhos, lacrimais....




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Á deriva



De analogia vencida ou vendida.
A Deus dará, perdido agora estou..
Desgarrado , sem rumo..
Atormentado, e sem destino certo, la vou eu sozinho a navegar...
Tentei escrever uma história e me desviaram para o mar do esquecimento.
Tudo que escrevi, embora sendo pouco, me tiraram o direto de continuar...
Sou agora uma embarcação sem direção,
Deslocado e exposto,
Ao léu da ilusão...



Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Maldosa Viola


Viola!
Bandida viola,
Amiga viola, cruel Viola...
Insana Viola...
Impossível,
Impossível é te ver e me calar...
Impossível é pensar em ti e me deitar.
Ah! Se você falasse Viola maldosa...
Iria falar junto comigo,
Iria afogar nos mares onde sempre navego.
Iria deleitar nas minhas imaginações.
Iria chorar comigo, e com as minhas desilusões.
Iria na maldade , sem piedade de uma alma que te admira tanto... e vai soando livre no alto cerrado me levando ao ápice das inspirações..
Iria me levar de vez para o beleléu, além do céu...
Iria formatar o meu coração tão machucado...
Iria gravar suas digitais em meus pequenos guardados...
Iria fazer marcar em mim,
O teu tão encantado choro chorado com as tuas cordas que não são vocais...
Iria me fazer voar mais que ja estou voando por outros mandrigais...
Iria até me deixar flutuando no ar,
como pássaro abandonado...




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Te condeno

Te condeno,
Sim, te condeno porque sou atrevido.
Te condeno porque sou o um mais novo bacharelado em direito , o teu menino..
Te condeno sem disciplinas, sem regras, sem medidas..
Te condeno porquê és agora minha menina.
Te condeno nesse instante a se casar comigo...
De pequenina que és agora,
Passarás a ser comigo uma nobre senhora...
Se tiveres dividas á pagar,
Então eu assumo todas elas.
Somos daqui por diante, uma só vida, um só coração e um só pensamento...
Se opinar ao contrário, perderás um ninho,
Perderás teu menino, e não herdarás o trono de nobre rainha...
Dedicação somente a ti, começo desde o agora...
Atrevido?
Eu?
Não tente adivinhar que sou eu.
Sou um Poeta indisciplinado e sem lei..
E na matéria do amor , não me limito..
Em tudo que se limita, nada disso aceitarei...
Tudo porque quando ti vi,
Decidi ser seu amor,
E o seu rei...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Desassossego cruel




É viola,
Restam , apenas restos...

Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..

Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..

Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...

Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...

Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..

Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...

Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..

Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..

Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...

Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!

Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...

E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Rota poética




Dores, desamores e desvalores,
Está tudo descompreendido...

As plumas já não são mais plumas..
Na rota poética, deixo rastros e não encontro a minha cura.
Vejo conflitos...

Desarmado, me deparo com os combates..
Tantas trajetórias sem cursos que me fez perder os percursos..

Desplumos, sem sumos ..
Na direção não vejo as curvas e ultrapasso os desníveis...

Alguém por favor me guie,
Não!
Busco outros trajetos insertos,
E me perco no horizonte infinito...

Desvio, vou pelas correntezas ,me afundo nos rios..
Itinerários me levam a solidão profunda..
Até o silêncio é cansativo...

Uma hora é mar, outra hora é terra...
Me vejo no ar sem sonhar...
Bate a fome.
Vou em um bar e peço uma mesa
Aí vem o garçom e diz;

Temos mágoas, temos tristezas.
Temos lágrimas, e não temos gentilezas...

Saio cabisbaixo e de cabeça erguida, com mente florida..

Será sem tem uma rota que me leve até minha querida?
Será?

Não posso me dar o luxo de fazer parte de tantos insultos.
Não posso!
Quero com ela,
Logo encontrar...



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Ébrio


Tirei o conector do meu celular hoje pela manhã e percebi que tinha algo errado com ele...
Quando digitei a senha, uma surpresa...
Curioso, adentrei pelas portas da ilusão e
desmaranhei a criptografia, quebrei as chaves da alma e fui pela tela da imaginação.
Como papel de parede,
Deparei-me com um recado, e vi que ele já estava me esperando.
E nesse recado dizia;

----Olá inspirador ingênuo!
Ingênuo ?
---É,
---Você mesmo, ingênuo , infantil, espontâneo.
---Sem malícia, acriançado e vive a toa sorrindo e chorando.
-- Estava eu te esperando,
---E pela minha surpresa, você acordou mais uma vez, ingênuo..
---Até quando continuará assim ?

Não entendo nada, calado continuei a ler o recado a mim endereçado...

---Pois é inspirador!
---Noto-te que acordas inspirando e flutuando.
-- E sei também a razão, que faz você ser assim.
-- Escreves como um Ébrio da felicidade, Ébrio do amor, Ébrio das dores , Ébrio das mágoas, Ébrio das saudades..
-- Enfim, você só vive de Ébrio, e é incapaz de saber que você é assim..
--- Eu, como seu aparelho de comunicação, percebo tudo isso em você e muito mais que isso..
--- Tem horas que dá vontade de me causar uma pane, e não te ver nunca mais...
---- E confesso, tem horas que me vejo também como um Ébrio, porque você só me usa, assim...

Será ?😳



Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Boot



Ela deu um boot,
Apertou o botão play da decisão e foi.
Nas escuras,
ela cambaleava de um lado a outro em busca de um interruptor e não os encontrava.
Ela foi e deixou tudo que era para ser deixado.
Para ela, nada mais faz sentidos.
Deixou casa, deixou mobília, deixou roupas, deixou todo seu passado...
Saiu descalça ,
Saiu deixando...
Por anos,
Ela deixou de ser ela para viver com alguém que tanto prometeu...
Ela despojou- de si mesma e deixou-se levar pelas palavras falsas de amor e carinho.
Durante esse tempo, ela deixou de sorrir sua vida para sorrir a vida de quem dizia a amar de verdade...
Ela se esqueceu,
Ela se ignorou...
Ela se abandonou...
Ela parou no tempo , para ser levada pelo vento das promessas...
Quanto esquecimento numa só situação..
Em uma noite,
Um anjo veio visitar suas estreitas paredes..
Os anjos choravam todos as noites com ela...
Até que numa madrugada fria, sonâmbula levantou-se e tocou no play sem saber...
Acendeu as luzes,
Pegou sua bolsa com documentos e saiu...
Saiu, não deixando bilhetes e nem recados..
Foi pelo tapete preto,
Não deixando nem se quer,
um dos seus rastros....
Ela deu, um verdadeiro,
Boot.......




Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa...

⁠Oh! Grupo




Grupo!
Grupo de Poetas e Poetisas..
Grupo de humanos ,
Respeitosos leitores(as).
Grupo de pessoas de todas as raças, religiões, cores, e etc...
Venho falar,
Falar de pequenos detalhes.
Detalhes esses significativos, falar dos ERROS..
Hoje,
Decidi eu tomar isso para mim como um saboroso fel adocicado, aperitivo..
Quero falar das falhas..
Sim,
Erros ortográficos por mim tão cometidos...
Sou errôneo demais.
Tantos versos sem sentidos,
Muitos acentos esquecidos..
Milhares de vírgulas enterradas,
Centenas de poemas sem nexos e sem parágrafos.
Quantas imprecisões, descuidos, enganos inesclarecidos.
Inspirações defeituosas.
Confesso, cometi e posso cometer ainda muitas falhas...
Desacertos deslizados e inexatidões descrepadas..
Agora,
Desvio-me,
Para outra fase desses detalhes,
Publicações!
A adrenalina pega força quando um Poeta decidi escrever.
A sensação, é gostosa e prazerosa...
Mas, Porquê ?
Porque o Poeta ,esvazia-se escrevendo.
E quando um poema é finalizado, um sentimento de paz abrange sua alma.
Para ele, é um momento único e inviolável..
Aí,
Ele esquece-os de passar uma flanela no que acabou de publicar...
Ocupado,
Com tantas outras coisas a fazer,
Trabalho, família, suas necessidades para por em dia,
E os erros errados foram esquecidos porque não foram por ele notados..
Passa horas, minutos,
E só depois ele se lembra do que ele escreveu, outro erro cometido, escreveu, não corrigiu e publicou porque a vontade de fazer voar aquele poema tomou conta do seu EU...
Aí,
Ele toma a decisão de editar o texto publicado, corrigi-o e republica novamente e não agradece , e muito menos vá em busca de se explicar o erro publicado, até porquê alguém também teve o dom e a bondade de autorizar a republicação que ja foi publicada antes...
Outro erro,
De fato,
Somos errôneos demais em toda nossa vida...
Ah! Como somos...
Por isso venho aqui, agradecer pela compressão a todos pelos meus erros não consertados...
E pedir desculpas porque eu sei também que elas não apagarão os meus erros.
Se pisei no chão sem o devido calçado e caí.
Vou tentar descobrir um solado áspero para não escoregar tanto como já escorreguei...
Perdoem-me,
E o meu muito obrigado...🙏🙏🙏🙏



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.





⁠Vende-se



Vende-se poemas já lidos.
Sim,
Todos usados...
Todos de segunda mão.
Ja vem com mentiras atualizadas.
Pois, os meus verdadeiros poemas, se perderam pela imensidão.
Já não querem poemas que falam verdades...
Só querem poemas que falam de ilusões.
Sim,
Ilusões mentirosas,
Pura enganação que faz qualquer leitor,
ficar de queixo no chão...
Será a promoção do momento.
Caso sobre alguns...
Montarei um esquema,
E darei tudo de graça como doação...
Os interessados devem tratar diretamente comigo,
Através, da minha inspiração...



Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa

⁠Hoje aconteceu



Hoje aconteceu,
Aconteceu que escrevi um poema.
E ele falava de um outro poema.
Estava abafado,
E bebi água para poder refrescar a memória e entender o tema...
Queria eu,
Entender tudo que tinha nesse poema.
Quando terminei o poema que falava do outro poema,
Concluí que o poema era eu..
Perguntei a mim mesmo,
Até quando você quer sofrer assim?
E resolvi fazer outro poema,
Para ter certeza,
Que esse aquele poema,
Nunca foi eu...



Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠Cláusulas do amor



Um amor desobediente,
Um amor que não á espaço para outros sentimentos.
Um amor que faz de um, dois travesseiros
Um amor que faz uma almofada ser o suficiente.
Um amor que supera outros abraços
Um amor que afaga qualquer frio ou forte mormaço.
Um amor que sempre sobra tempo.
Um amor que mata qualquer sede sem água
Um amor que não há emergência
Um amor que não desiste de amar
Um amor que não promete, faz
Um amor que não chora , vive sorrindo
Um amor que faz o feio se tornar tudo bonito
Um amor que impera o silêncio
Um amor que não existe dores
Um amor que não acredita em fofoca
Um amor que não sente ciúmes
Um amor que tudo é sorriso
Um amor de domingo a domingo
Um amor que faz de um poço, um paraíso.
Um amor que não suplica por carinho...
Um amor que não se importa com cor e nem raça
Você vive isso?
Então você vive o amor porque é verdade...
Amor,
Amor que não mede o tempo e nem a idade..
Tudo isso,
É amor que não tem medo da seca e nem das tempestades....




Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa