Coleção pessoal de jeozadaquemartins

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É engraçada a forma com que as pessoas lidam com a vida dos outros. Acham-se donas a ponto de querer ditar que rumo a outra pessoa deve seguir.
Esquecem-se da própria vida. Esquecem-se que, enquanto estão “cuidando” da vida dos outros, há coisas acontecendo na vida delas e essas coisas, às vezes, são cruciais para o rumo da sua caminhada aqui.

É um papel mesquinho, medíocre, querer se colocar em um ponto de domínio da vida de outros. Querendo que a pessoa esteja sempre disposta a dar satisfações, dar provas – tanto do que faz, quanto do que sente. Sinceramente, eu não consigo entender esse tipo de pessoa.
Até Jesus não força ninguém a nada. Mesmo sabendo que ele é o caminho certo a ser seguido, Ele deixou para que as pessoas escolhessem segui-lo ou não. É o livre-arbítrio.
Cada um é dono da sua vida. Cada um tem o direito de traçar seus próprios caminhos, de lutar pelo que acha certo.
Não digo que ninguém pode dar conselhos a outrem. Não me entenda mal. Todo ser humano deve estar aberto a todos os conselhos que alguém dar. Mesmo que não concorde ou não siga, não custa nada escutar e se a oportunidade permitir, colocar seu ponto de vista na conversa. Mas querer ditar o passo que a pessoa vai dar? Querer julgar porque a pessoa não fez aquilo que você queria que ela fizesse? Mediocridade, imaturidade.... Não consigo achar um nome adequado para isso.

É uma sensação estranha.... Como se toda vez, eu me visse no mesmo lugar de sempre, no mesmo ponto de partida.
Recomeçar, às vezes cansa. Mas fazer o que? É preciso. É necessário.
O mais estranho ainda é perceber que eu só consigo vê inícios. Nada de meios ou finais. Não. Apenas inícios.
E se há um fim, esse não é o esperado. Algumas coisas que tento construir, depende unicamente de mim. Outras não.
Amo, sinto, digo... Mas as partidas são, sem dúvidas, uma etapa das nossas vidas que vamos passar. Perdemos amores, amigos, entes queridos, conhecidos de longa jornada... É normal, embora nunca nos acostumemos com isso.
As pessoas partem, sejam para a eternidade ou para traçar seu próprio caminho. Elas se vão. Mas é como se cada uma, ao partir, nos deixasse uma mochila. Isso mesmo. Uma mochila com lembranças boas e outras nem tanto e a cada saudade que tivemos dessa pessoa, nós iremos abrir essa mochila e se apegar às lembranças na tentativa de ver que nada foi em vão, que alguma coisa boa restou.
Não sei se estou pronto para todas as despedidas, mas desapego é necessário. Eu não posso “cortar as asas” de uma pessoa que quer voar. Por mais que eu ame eu não posso fazer isso.

Voe, e quando precisar voltar, estarei aqui, como todas as vezes. E se não voltar, estarei vivendo com as lembranças. Acredito que isso suprirá sua ausência.

Se eu soubesse que duraria tão pouco, teria aproveitado mais a sua companhia.
Se eu soubesse que seria tão pouca as palavras trocadas por nós, teria deixado a timidez de lado e, ao menos uma vez, teria “puxado assunto” com você.
Se eu soubesse que os momentos alegres seriam tão tímidos, eu teria feito um pouco mais de graça só pra te ver sorrir mais uma vez.
Se eu soubesse que aquele seria o nosso último contato físico, eu teria te dado mais um abraço, esse bem apertado e, olhando nos teus olhos, teria te dito o quanto foi bom ter te conhecido.
Mas nada disso eu sabia... Nada.
Hoje estou aqui, revendo as fotos, tentando desesperadamente voltar àquele tempo.
Tentativas em vão...
Hoje me resta apenas lembranças e a incerteza de um reencontro.

Inspiração? Que nada. Fico até meio sem jeito quando alguém me pergunta “Em quem você se inspira pra escrever seus textos e frases?”.
Quem tem inspiração é poeta, e eu sou um mero garoto sem medo - em termos - de expressar o que sinto. Às vezes, sou tachado de “meloso” e até de “gay” por, apesar de ser um garoto, postar o que eu posto. Mas quer a real? Acredito que todo garoto (sem exceção) tem um lado romântico, amoroso.. Basta apenas achar a garota que o faça sentir-se assim. Outros até se sentem assim, mas omitem pelo simples fato do tabu da sociedade “romantismo é coisa de mulher”.
Não vou negar que às vezes tenho vergonha de postar (e como tenho), mas esse sou eu: um "perfeito" romântico.
Mas eu não sou assim o tempo todo. Quem anda lendo meus textos e frases sabe disso. Às vezes eu canso, me enjoo desse romantismo. Me revolto... Mas basta ouvir aquela música ou então pensar nas pessoas que amo, que volto a escrever, pensar e sentir...
Não é inspiração. É sentimento. Apenas sentimento... que todos têm, mas que poucos demonstram.

Às vezes, a vida exige de nós muito mais que uma escolha. Às vezes, ela nos coloca uma venda e nos faz caminhar no escuro. Mas como enxergar sem luz alguma? Como não tropeçar nos obstáculos deste imenso quarto escuro?

A verdade é que tudo que fazemos, fazemos arriscando. Arriscando amizades, amores, compreensões das pessoas e o mais terrível: nos colocando a disposição de severos julgamentos de pessoas que nem ao menos sabem o que se passa dentro da gente. E quer saber? Não importa o quanto você se esforce para fazer o certo, sempre você estará errado para alguém. Sempre vai haver alguém que irá apontar o dedo para você e soltar várias críticas, acusações falsas... Mas em controversas, sempre vai existir alguém pra te apoiar nas suas decisões e te encorajar a seguir em frente. O que você deve fazer é saber a quem ouvir: se às pessoas que não te acrescentam nada, se àquelas que querem ver teu bem e depois de decidir quem ouvir, seguir em frente tomando suas decisões sem passar por cima de ninguém, apenas procurando ser feliz e se realizar.

Quantas vezes agradecemos a Deus pelas coisas que Ele nos tem dado e que, às vezes, julgamos serem coisas simples?
É incrível como essas coisas passam despercebidas aos nossos olhos.
Imagine sua vida sem sua visão? Você não poderia ver o rosto da pessoa que mais ama, não poderia ver seu sorriso, seu olhar... Não poderia estar lendo este simples texto agora. E quantas vezes você agradeceu a Deus pela sua visão?
Imagine sua vida sem a audição? Sabe aquela música preferida que você ouve várias vezes e que lembra alguém? Pois é. Você não poderia ouvi-la caso Deus não te desse a audição.
Sabe aquelas palavras carinhosas vindas de pessoas que te amam e que, ao escutá-las, muitas vezes você chorou? Pois é. Também você não poderia ouvi-las. E quantas vezes você agradeceu a Deus pela graça de ouvir?
Imagine sua vida sem o olfato? Sabe aquele perfume que, ao sentir, você começa a lembrar de um lugar, uma pessoa ou uma situação? Pois é. Sem o olfato, você jamais poderia ter essas lembranças. E quantas vezes você agradeceu a Deus por isso?
Imagine sua vida se você não pudesse caminhar? Sabe aquela terra da praia que você tanto gosta de pisar? Sabe aquela música que você gosta de dançar? Sabe aqueles lugares que você gosta de sair sozinho só pra ficar ali com seus pensamentos? Imagine se você não pudesse andar, correr? E quantas vezes você agradeceu a Deus pelo simples fato de poder caminhar, dançar, correr?...
Imagine sua vida sem seus braços? Sabe aquele abraço apertado que você tanto gosta de dar? De se sentir como se estivesse “abraçando o mundo”? Sabe aquelas inspirações que, às vezes, veem e você corre pra pegar um papel e uma caneta e começa a escrever? Imagine se Deus não tivesse de dado as mãos, os braços?...

Tanta coisa que, julgamos tão simples, tão sem importância, mas que na verdade são elas que fazem toda a diferença nas nossas vidas... E quantas vezes você parou nem que seja por dois minutinhos sequer pra agradecer a Deus por tudo isso? Esse Deus que você diz que te esqueceu, que não quer te ver feliz.... E na verdade, ele te deu tudo pra ser feliz....
Termino este texto com uma frase muito conhecida e que se encaixa bem com o tema:
“A felicidade está nas coisas simples da vida."
Pense nisso.

Você passa tanto tempo pensando que o sol brilha pra todo mundo menos pra você, mas será que quando o sol está brilhando, você está acordado para ver este espetáculo? Ou será que você está em sua cama, chorando e lamentando da vida sem perceber que lá fora tem um sol lindo brilhando pra todo mundo?
Quer ver esse sol? É simples. Enxugue as lágrimas, coloque um sorriso nesse rosto e vá em busca dele. Abra a janela do seu quarto e deixe que os raios solares, além de iluminar a imensidão do seu ser, encham seu coração de esperança.
Não importa se tudo está dando errado pra você. Não, isso não importa. Encha seu coração de esperança e logo após vá em busca de seus objetivos e você verá que essa esperança vai te impulsionar a fazer coisas que jamais você pensaria que era capaz de fazer.
"O sol brilha pra todos", agora é preciso estar acordado para vê-lo.

É assim... Todos os dias ela caminha lentamente até a janela do seu quarto e fita a rua ainda silenciosa. Olha de um lado para o outro e nada. Nenhum rasto sequer do seu amado.
Duas quadras dali está ele, contido em seu lugar, sentado naquele sofá, assistindo um filme qualquer com os olhos fixo no celular à espera de uma ligação, de uma mensagem sequer e nada.
Uma briga simples rotineira e mais uma vez o “culpado” da separação era o ciúmes. É assim desde o término do namoro: ele a espera, ela também o ama, mas o silêncio é a única coisa que os dois trocam.
- Como ela foi me esquecer tão rápido? - Questiona ele olhando fixamente aquela foto que tiraram num fim de tarde naquela pracinha. Uma das muitas lembranças daquele amor que continua vivo no coração de ambos.
- E aquelas palavras? Aquelas juras de amor, onde estão? - Sussurra ela, deitada em sua cama com a cabeça no travesseiro que mais parece uma esponja de lavar louças de tão molhada que está com as amargas lágrimas que derrama enquanto tenta descobrir o motivo pelo qual uma história tão linda de dois anos teria acabado de uma forma tão banal.
Um quer o outro, os dois se amam, mas lhe falta uma única coisa: Coragem.
Talvez não lhes faltem coragem. Talvez não lhes faltem nada. Talvez até sobre: orgulho.
O tempo vai passando e cada dia mais os dois começam a pensar a mesma coisa: o amor do outro havia acabado.
Numa noite chuvosa, está ele mais uma vez assistindo televisão. É inútil perguntar qual programa se passa nesse momento. Ele vê as imagens, mas não consegue pensar em mais nada a não ser naquele sorriso lindo, naquele olhar meigo, naquelas palavras doces de sua amada que há tempos não vê.
Afogado em pensamentos, ele adormece ali mesmo sem perceber...

Já é tarde. Só se escuta o silêncio da noite e o cantar dos grilos lá fora. A televisão está muda. A emissora já havia saído do ar há horas. De repente ele acorda assustado com o som do celular que toca uma breve música. É uma mensagem... Ainda sonolento, ele pega o celular e qual não é a sua surpresa quando percebe que não era uma mensagem qualquer, mas sim, uma mensagem da sua amada, uma mensagem que há tempos ele esperava.
O sorriso largo é inevitável, o coração acelerado também.
“Lembrei de você. Boa noite.”
Nada de “eu ainda te amo” ou “eu preciso de você”. Não. Mas aquele sorriso não sai do seu rosto. Várias recordações se passam em sua mente nesse instante. As juras de amor, os abraços apertados, os beijos que antes de chegar à boca, se refletia nos olhos de ambos, os fins de semana naquela pracinha... Não dá pra conter. Ele passa a mão nos olhos pra enxugar as lágrimas... Lágrimas de um sentimento ainda vivo, porém silenciado pelo orgulho.

Ainda sem acreditar ele responde a mensagem: “Fiquei surpreso com sua mensagem. O amor que sinto por você ainda continua vivo aqui dentro. Eu te a...”
Apaga. – É melhor não. Talvez ela nem pense mais em mim. Talvez isso seja até uma gentileza da parte dela. Talvez eu tenha só que aceitar que tudo na vida um dia passa.

Ah, os talvez da vida... Se soubéssemos o quanto esses “talvez” nos têm feito perder chances de sermos felizes....

Com o texto apagado, ele começa a reescrever sua mensagem: “Boa noite.”
Embora a vontade de mandar um “eu te amo” fosse grande, a resposta que ele dá é um simples boa noite.
O celular toca. Ela ansiosa para ler a mensagem, pega o celular e...
- Ah, ele não me ama mais...
O coração acelerado pela ansiedade de ler um “eu te amo” se transforma em um coração sangrando, em pedaços. O choro é inevitável e mais uma vez ela recorre a um amigo muito conhecido dela: o travesseiro.
O tempo vai passando. E na verdade, ele não resolve nada. O tempo é apenas uma fração de momentos que temos para tomar certas decisões que por muitas vezes não tomamos.
O tempo é apenas uma palavra esperando sua atitude.
Cada dia que passa o sofrimento dos dois é inevitável. Nenhum quer dar a “cara pra bater”.
Mais uma vez o tempo passa e nenhuma atitude é tomada...
E mais uma vez o orgulho separa dois corações que se amam.
O final desta estória é triste, mas ele não precisa se repetir com você. A sua vida é apenas consequência de suas escolhas.