Coleção pessoal de EdgarFonseca
A fidelidade nem sempre causa bem-estar, às vezes nos torna imbecis em uma relação, sobretudo, quando a destinamos a um pessoa que não se importa com a honestidade.
Conto os sonhos da minha alma para o meu coração e, sem pressa, me lanço entre o tempo e a paixão e, encho-me de beneplácito por estar confortável na inebriante doçura do teu amor.
Sobre o céu que cobre a minha cabeça estará sempre a luz que me conduz, uma luz cujo tempo não apaga, mais que se transforma todos os dias da minha vida, sobre a força que me inspira e me leva a continuar a marcha pelo mundo tenho Deus como meu baluarte seguro.
Calco o chão da vida com os pés descalços, sem nenhum percalço, talvez por apenas um mero humano, mas, que te ama incomensuravelmente minha filha, minha Vidinha e, que vive em ti e para ti.
Em frente aos olhos tenho uma imagem que comigo segue pela vida todos os dias, não sei se sou digo do teu amor, mas, apenas tenho a certeza que te amo, por me tornares verdadeiramente o teu pai e um pai como se deve ser, minha Vida e meu mundo, te amar é a melhor forma que tenho para viver.
De joelhos na cidade do amor, apenas penso em te dar o meu coração, não sei se te consigo mostrar o quanto te amo, mas, apenas sei que sou o teu pai e que tu és a minha Vidinha, o maior motivo para que esteja vivo a caminhar pelo mundo.
Se tenho um caminho certo para seguir são os olhos da minha filha, que me guiam no silêncio do seu amor e me mostram a maravilha que é ser um pai honrado e babado.
Não fujo o tempo que passa sem ti ao meu lado, apenas sou um guerreiro da paixão em busca do amor escondido no teu peito.
Sinto o cheiro da noite grudando o meu corpo, sobre a suavidade do desejo de te ter, suspiro na ressurreição dos dois mundos que compõem o nosso amor e a nossa paixão.
Não vemos o tempo passar, quando o amor nos consome de verdade, apenas lembramos-nos da nossa existência porque somos meros mortais afinal.
Sorrio quando te tenho nos meus braços, não fujo para longe do teu olhar, porque o azul dos teus lindos olhos iluminam o meu viver.
Servimos o amor como um verdadeiro comandante de um navio, que por amor ao cumprimento da sua nobre função, prefere naufragar entregue a sua paixão.
Não somos detentores de um sorriso que marca gerações, mas, somos intelectuais que definem as próximas gerações.
O normal na vida de um povo é lutar para que a sua Nação prospere, mas, em Nações cujo povo não sabe para quê que vive, luta-se apenas para que as mesas conheçam o pão nosso de cada dia.
Quando um povo confessa os seus pecados aos políticos ao invés de fazê-lo a um sacerdote é porque a sociedade há muito deixou de distiguir que instituição está vocacionada para gerir os seus problemas políticos e sociais e, qual está vocacionada a atender os seus assuntos espirituais.
Para um povo sem condições a melhor via para sorrir é ter um prato de comida à mesa e, não desenvolver o meio em que habita.
O que destrói verdadeiramente uma Nação, não é apenas a miséria verificada no modo de vida da população, mas, a miséria intelectual de que dispõem alguns políticos na hora de decidirem em nome do povo.
A miséria não se combate com meros discursos populistas ou de oposição sem posição digna ou capaz de resolver os problemas reais que afligem o povo.
Fechamos o tempo com o sorriso da Graça, mesmo que nos aprisionem dentro do nosso eu, ainda assim, continuaremos a existir no silêncio da nossa honestidade.