Coleção pessoal de Diegomoraes

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Mulheres são canções bobas que precisam trocar as pilhas.

Nada melhor que acordar às cinco da manhã e escrever um conto cheio de cavalos árabes e prostitutas tchecas.

Odeio o silêncio dessa rua e o latido sincronizado desse cão que ninguém vê a cara.

Abandonei a carreira de pianista.

Dar milho aos pombos mesmo que a praça seja imaginária.

O importante é sonhar e sofrer.

A natureza é imperfeita como meus contos e rabiscos sem sentido. Minha alma invejada por satanás esperando a queda.

A solidão não tem nada a ver com cores ou ausência de música. É algo patético. É o silêncio de fantasmas tateando cadáveres na neve.

O cara abandona a carreira literária pra virar satanás.

Deus é só um infeliz que também não gosta de si mesmo.

Viver escrevendo poemas e não ganhar um tostão furado, não é coisa de Deus, Não. Tá mais pra alma a serviço do capeta.

Tenho medo dos pássaros que abocanham a minha solidão e depois caem mortos.

É engraçado como as coisas lindas vão ficando estranhas até virar tragédia roxa, não?

Às vezes bate solidão e entro numas de sentar na cadeira de balanço e chorar fumando derby olhando pras nuvens.

As mulheres acham que podem mijar no coração da gente e depois sair sorrindo como se fossem passarinhos.

A cidade tá empestada de veadinhos recitando Caio Fernando Abreu.

Se você amanhecer bebendo Red Label e mergulhar bem fundo no Rio Amazonas, é possível ver a Marilyn Monroe só de calcinha.

Deus é um sujeito tímido e toma conhaque na parte mais escura do bar.

A escrita é um bicho raivoso dentro da gente