Coleção pessoal de Diegomoraes

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Ausência têm gosto de tijolo em língua de criança.

Poemas magoados viram revólveres enferrujados que não atiram mais em mãos de tiras convertidos na igreja assembleia de deus.

Você escreve coisas lindas para melhorar o domingo, mas o domingo é uma azia incurável.

Seja Herói. Seja Coxinha.

Mate o domingo escrevendo domingos.

A saudade é uma ruivinha vesga.

Todo verso que contém a palavra amor morreu de infarto.

Vida, essa eterna luta para que seus sonhos não amanheçam boiando no Rio Tietê.

Escrever poesia é aumentar o chiado da chuva.

Releio teus silêncios dentro do meu silêncio.

Escrever é esculpir silêncios.

Bolso vazio é oficina do choro no bar.

80% dos leitores de Dostoievski estão com o nome no Serasa.

Pequenos poemas escritos em guardanapos de bar têm o poder de esculhambar eletrodomésticos no Irã.

Literatura é máquina de lavar a alma.

Não tem vassoura que varra a casa de um homem apaixonado.

mágoas que viram objetos de decoração.

não tem dorflex que amenize a dor do tempo.

Literatura é a melhor maneira de se trazer alguém que não volta.

Na tua ausência eu escrevo poemas para ninguém. Na tua ausência eu sou um poeta de férias.