Coleção pessoal de Diegomoraes

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A desgraça alheia dói e inspira. A desgraça alheia melhora a escrita.

Epitáfio: Queria ter ficado mais no bar.

Quem vende ódio não sabe passar troco de poesia.

Escrever é tatuar fantasmas.

Ausência é coletânea de silêncios.

A solidão me fez um escritor campeão de frases ocas.

Poesia: beijo com gosto de caco de vidro.

Você é réu confesso de feridas esquecidas quando escreve.

Algumas mulheres vivem na esperança de se tornar um poema na sua memória.

Poesia para outros é poesia de beira de estrada. Você escreve poesia para outros, mas dentro de ti nunca vingou um verso íntimo.

Nós, escritores, precisamos curtir mais o silêncio que faz logo quando terminamos de escrever algo lindo. Fechar os olhos e sorrir. O silêncio é testemunha de um crime lírico.

Poeta é o técnico de áudio que transforma barulho de amor em silêncio.

Este corcel 77 parado na Praça Roberto Piva sou eu em outra encarnação.

No meu mundo todo mundo tenta ganhar a vida escrevendo poesia.

Aquele que
Mora dentro
de seus poemas
Sonha muito acordado.

O primeiro mandamento do leitor é saber identificar um mercenário de um escritor.

O problema não é ser feio e sem grana. O problema é ser sem prosa e poesia.

Poeta é aquele cara romântico que fica um bom tempo sem comer ninguém.

Eu já fui aquele cara que comprava vinte fichas e falava “eu te amo” no orelhão.

Depois de um tempo você percebe que escrever é abraçar a si mesmo. Literatura é remédio para solidão.